Blog do Consultor e Professor de Graduação e Pós Graduação José Carlos Nunes Barreto
sábado, 22 de dezembro de 2018
2019, Bolsonaro e os desafios na área social
"Todos que mudaram montanhas de lugar, começaram movendo pequenas pedras"Proverbio chinês
" Se tiverdes a fé do tamanho de um grão de mostarda, moveríeis montanhas"Jesus Cristo
Segundo dados do IBGE, cerca de 11% de famílias brasileiras hoje, vivem com 233 reais per capita , no limite da linha de pobreza, sob a visão da ONU. Desses, 6,3 milhões passaram a viver na pobreza entre 2015 e 2017, quando se aprofundou a recessão iniciada no terceiro trimestre de 2014. e que ainda hoje tem 12,3 milhões de desempregados- 5,6 milhões a mais que no início da recessão .
Para o governo que se inicia, não são triviais os desafios esperados no campo social do País. Segundo contas da FGV social, o Brasil possui agora, 23 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, e isso é mais que a população do Chile. Os dados do IBGE, trabalhados pela FGV social, mostram que o índice de Gini (que varia de zero a um, sendo zero a igualdade perfeita), que mede a concentração de renda--passou de 0,5636 para0,5915--aumentando durante 11 semestres consecutivos, o que não acontecia desde os anos 80.
Antes crítico do bolsa família, Bolsonaro reformulou seu discurso, ao ser confrontado com esses números, e hoje não só vai mantê-lo, como irá reforça-lo com o décimo terceiro, após saneá-lo dos vícios e fraudes do aparelhamento petista. Esta já é pois a principal herança maldita do lulopetismo para a Nação, isto sem abrirmos ainda a caixa preta do BNDES, e sem considerarmos a audácia e o vilanismo do PT, ao enviar a fundo perdido para os ditadores do mundo , entre eles os Castros de Cuba, bilhões de dólares em equipamentos e serviços, em quantia superior inclusive, ao plano Marshal americano, que recuperou os países destruídos pela segunda grande guerra...recursos que fizeram , e fazem falta para o financiamento da pequena e média empresa nacional, que sustenta 90 por cento dos empregos nacionais.
Espera-se, outrossim, a entrada de investimentos com a aura positiva de um governo Bolsonaro, pró mercado, que geraria um crescimento do PIB em torno de 3% segundo especialistas, o que se constituiria num excelente aliado do líder surgido das urnas, para mover esta enorme montanha, a ser levantada e lançada ao mar. Para tanto, necessário será enfrentar , já nos primeiros meses de governo, a reforma da previdência, e desarmar as pautas bombas montadas pelo ancien régime, a bordo no velho Legislativo, com intuito de prejudicar o rival vitorioso nas urnas, e os brasileiros que os varreram do poder.
O que de melhor poderia eu desejar para meus leitores ,se não um País melhor, indago, e, é desta forma que me despeço, desejando boas festas , e um ano novo de mudanças e sucesso a todos.
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
A Gestão de Si Mesmo
"Grandes realizadores da história- Napoleão, Leonardo da Vinci, Mozart- sempre foram gestores de si mesmos. Em boa medida, foi essa a razão de seu sucesso," Peter F. Drucker
O mestre que erigiu vários pilares da administração moderna de empresas, escreveu artigo com este título em 1999 na Havard Business Review, e que hoje está entre as 10 leituras essenciais , segundo uma republicação de 2018. Na volta de uma viagem cansativa de negócios, a gente precisa encontrar uma leitura inspiradora para enfrentar aeroportos, e eu achei essa, que peço licença ao leitor amigo, para compartilhar como experiência revigoradora.
É claro que grandes luminares ,como os citados acima, são pontos fora da curva, em excepcionalidade e genialidade, e, seriam grandes porque já estava escrito nas estrelas. Todavia, nós, simples mortais, precisamos ter mais atenção no nosso desenvolvimento, e usar tecnologias de administração para gerenciar a própria vida.
O foco do artigo, é fazer com que possamos dar nossa melhor contribuição durante uma vida profissional que atinge hoje cinco décadas, e estar mentalmente aptos, e com saúde , para depois disso mudar, se for o caso, ou para uma nova profissão, cujo sonho agora se faz realizar, ou para um "hobby matador", que nos faça virar menino ou menina travessos e felizes. Somos hoje trabalhadores do conhecimento, e como tal precisamos nos manter competitivos e produtivos, e ninguém vai ser CEO de nossas carreiras, a não ser nós mesmos.
As empresas, nesta era de oportunidades, esperam contratar um profissional pronto, com suas competências , habilidades e atitudes, para poder ajustá-lo com mais facilidade à sua cultura , valores e processos. Muitos de nossos alunos, aprenderam mal algumas disciplinas ( e nós mesmos), porque não procuraram se conhecer, e ao mercado, tal qual se faz em um planejamento estratégico, como idealizado por M. Porter.
Quais são nossos pontos fracos mais perigosos, e quais são nossos pontos fortes mais valiosos, indago...Para responder estas questões é preciso autoconhecimento, ou seja ,saber como aprendemos e trabalhamos com os outros; que valores pessoais prezamos; em que tipo de ambiente de trabalho podemos dar nossa melhor contribuição, nas palavras de Drucker.
Alinhar os recursos disponíveis à nossas potencialidades, e usar o autoconhecimento para gerenciar nossas emoções , ou seja usar a Inteligência emocional ( Goleman) , estas são as bases para se atingir a excelência duradoura. Aprender a aprender, significa saber se somos melhores ouvintes , leitores,ou redatores quando trabalhamos. Kennedy era leitor, como Churchill, já alguns , como este escriba , (me permitam estar em tão boa companhia)são redatores, aprendem ao escrever.
Saber disso o mais cedo possível, conhecer quais valores prezamos, e buscar empresas que tem esses mesmos valores, pode significar contribuições magníficas e sucessos meteóricos, além de construir uma existência feliz e longe do suicídio, como ocorre com milhares jovens "bem sucedidos" no mundo.
Ao contrário de décadas atrás, no século passado, quando as empresas permaneciam e os trabalhadores-que só cumpriam ordens- morriam, ou se aposentavam em seus postos de trabalho, hoje os profissionais do conhecimento sobrevivem às organizações e tem mobilidade, e esta é uma revolução na estrutura social, que sinaliza prosperidade e bênçãos para quem aprendeu a gerenciar sua carreira, como nos ensina, magnificamente, o mestre Peter Drucker.
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Competindo no Mercado Utilizando Ferramentas Estatísticas
"Todos conhecemos o poder de uma "Killer app"- uma aplicação inovadora, bem sucedida e altamente desejada, para um produto ou serviço. Ao longo dos anos, sistemas inovadores de empresas como a American Airlines(reservas eletrônicas), a Otis Elevator (manutenção preventiva), e a American Hospital Supply(encomendas on line), impulsionaram de forma drástica as receitas e a reputação de seus criadores" Thomas H. Davenport
Estou na UFU- Universidade Federal de Uberlândia, como discente no meu segundo pos-doc, fazendo parte de um grupo de pesquisa em produção sustentável, na companhia de mais 3 pós doutores, e uma dezena de orientandos de iniciação científica ,realizando um projeto, cujo objetivo é trazer soluções matadoras para a sociedade, como as narradas acima por Davenport :"um desafio de gestão", como outros narrados no livro, com este título, editado pela Harvard Business Review Press e pela editora Sextante-Rio, RJ-2018, ao lado pelo menos outras 10 leituras essenciais.
A Academia brasileira tem muito a aprender com a americana, no quesito aplicação da "Analítica"- tecnologia estatística com ferramentas da qualidade, para garantir vitórias fenomenais em um ambiente altamente competitivo.Muito se fala sobre nossas universidades estarem perdendo, dia a dia, posições quanto à sua influência internacional , e sua geração de inovação e conhecimento. Quando terminei meu doutorado na USP, há cerca de 16 anos atrás, esta era a universidade mais influente da américa latina, só para citar um exemplo...hoje a Universidade Católica do Chile está nesta posição, deslocando a maior universidade brasileira, para a segunda posição. A internacionalização de nossas universidades, está muito aquém da maioria das grandes universidades do mundo, principalmente das americanas, que estão entre 8 das 10 melhores universidades do mundo, e mantêm convênios e trocas com pesquisadores em todo planeta, dentro e fora das escolas, mas sempre em campo, trazendo benefícios para os empreendimentos, e melhorando os PIBs dos países onde operam.
Em plena era da produção analítica, nossas fábricas e universidades ainda usam uma pirâmide de gestão que não apoia start ups, e não investe recursos em inovações, pois gastam mais de 80 por cento do orçamento pagando salários e custeio, em sistemas onde o desperdício, e a falta de objetivos, metas e auditorias adequadas, drenam recursos e estímulos para formação de pessoal e gerentes comprometidos com resultados, a partir da analítica. Segundo estes especialistas,os competidores que aplicam ferramentas da qualidade e estatística, constroem constantemente modelagens para aperfeiçoar os sistemas de produção e a Academia, e esse é o nosso norte.
Davenport , em seu artigo"Competindo em Analítica",dá exemplos de áreas que foram revolucionadas por esta visão:1-Cadeia de suprimentos(Dell,Walmart, Amazon): ao simular e otimizar fluxos da cadeia de suprimento;2-Cliente (Harrah´s, Capital One,Barclays):escolha, fidelidade e atendimento-identifica clientes que oferecem o maior potencial de lucro;3- Preço(Progressive,Marriot):identifica o preço que maximiza o lucro;4-Qualidade do produto e serviços( Honda, Intel):detecta e minimiza rapidamente problemas de qualidade;5-Pesquisa e desenvolvimento(Novartis,Amazon,Yahoo):melhoria da qualidade, da eficácia, e onde aplicável, a segurança de produtos e serviços.
O segredo do sucesso destas organizações, é o mesmo do agronegócio brasileiro, através da EMBRAPA- muita pesquisa, com aplicação de analítica, no chão de fábrica, chão de loja e chão do campo, associada à universidades, com publicação de artigos, depósito de patentes, impulsionando inovações , "killers apps", e via de consequência, os respectivos PIBs dos países envolvidos.
Auguramos por um novo tempo, num novo governo, sem corrupção, que favoreça a pesquisa e inovação, que gere "killers apps" e competidores másters em analítica . Seria sonhar demais...indago eu...
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
Estou na UFU- Universidade Federal de Uberlândia, como discente no meu segundo pos-doc, fazendo parte de um grupo de pesquisa em produção sustentável, na companhia de mais 3 pós doutores, e uma dezena de orientandos de iniciação científica ,realizando um projeto, cujo objetivo é trazer soluções matadoras para a sociedade, como as narradas acima por Davenport :"um desafio de gestão", como outros narrados no livro, com este título, editado pela Harvard Business Review Press e pela editora Sextante-Rio, RJ-2018, ao lado pelo menos outras 10 leituras essenciais.
A Academia brasileira tem muito a aprender com a americana, no quesito aplicação da "Analítica"- tecnologia estatística com ferramentas da qualidade, para garantir vitórias fenomenais em um ambiente altamente competitivo.Muito se fala sobre nossas universidades estarem perdendo, dia a dia, posições quanto à sua influência internacional , e sua geração de inovação e conhecimento. Quando terminei meu doutorado na USP, há cerca de 16 anos atrás, esta era a universidade mais influente da américa latina, só para citar um exemplo...hoje a Universidade Católica do Chile está nesta posição, deslocando a maior universidade brasileira, para a segunda posição. A internacionalização de nossas universidades, está muito aquém da maioria das grandes universidades do mundo, principalmente das americanas, que estão entre 8 das 10 melhores universidades do mundo, e mantêm convênios e trocas com pesquisadores em todo planeta, dentro e fora das escolas, mas sempre em campo, trazendo benefícios para os empreendimentos, e melhorando os PIBs dos países onde operam.
Em plena era da produção analítica, nossas fábricas e universidades ainda usam uma pirâmide de gestão que não apoia start ups, e não investe recursos em inovações, pois gastam mais de 80 por cento do orçamento pagando salários e custeio, em sistemas onde o desperdício, e a falta de objetivos, metas e auditorias adequadas, drenam recursos e estímulos para formação de pessoal e gerentes comprometidos com resultados, a partir da analítica. Segundo estes especialistas,os competidores que aplicam ferramentas da qualidade e estatística, constroem constantemente modelagens para aperfeiçoar os sistemas de produção e a Academia, e esse é o nosso norte.
Davenport , em seu artigo"Competindo em Analítica",dá exemplos de áreas que foram revolucionadas por esta visão:1-Cadeia de suprimentos(Dell,Walmart, Amazon): ao simular e otimizar fluxos da cadeia de suprimento;2-Cliente (Harrah´s, Capital One,Barclays):escolha, fidelidade e atendimento-identifica clientes que oferecem o maior potencial de lucro;3- Preço(Progressive,Marriot):identifica o preço que maximiza o lucro;4-Qualidade do produto e serviços( Honda, Intel):detecta e minimiza rapidamente problemas de qualidade;5-Pesquisa e desenvolvimento(Novartis,Amazon,Yahoo):melhoria da qualidade, da eficácia, e onde aplicável, a segurança de produtos e serviços.
O segredo do sucesso destas organizações, é o mesmo do agronegócio brasileiro, através da EMBRAPA- muita pesquisa, com aplicação de analítica, no chão de fábrica, chão de loja e chão do campo, associada à universidades, com publicação de artigos, depósito de patentes, impulsionando inovações , "killers apps", e via de consequência, os respectivos PIBs dos países envolvidos.
Auguramos por um novo tempo, num novo governo, sem corrupção, que favoreça a pesquisa e inovação, que gere "killers apps" e competidores másters em analítica . Seria sonhar demais...indago eu...
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
SOS SERVIÇOS
ESTADO DE MINAS (MG)
SOS SERVIÇOS
- POR: ADMIN
- OUTUBRO 30, 2007
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José Carlos Nunes Barreto, Doutor, professor universitário
Quando terminei meu doutorado na maior na universidade de São Paulo, fui obrigado a dar 40 aulas por semana em um centro universitário particular. Economia foi uma delas. Resolvi estudar Samuelson, e essa foi uma das melhores coisas que já ocorreram comigo. Hoje, entendo alguma coisa de estruturas de mercado. As mais conhecidas: o monopólio-situação, em que só um fornecedor atende o mercado e nada precisa fazer para atender o range do cliente, que, aliás, desconhece. Também há o oligopólio – poucas empresas que disputam o mercado; se elas combinam preço, eis um cartel; no caso de haver um só comprador para centenas de fornecedores, está caracterizado um oligopsônio.
Em todas estruturas apontadas, sofre quem precisa desses serviços e produtos, porque, sem concorrência, todo produto/serviço, normalmente, é nota zero, porque não precisa melhorar. Lembro-me do monopólio da informática, obra da ditadura que quase nos jogou no limbo do atraso. Dos carros “tramban” da então Alemanha Oriental, horríveis e iguais; do colapso socioambiental e econômico do comunismo; e de outras “preciosidades” germinadas por essas perversas estruturas de mercado, como fraudar leite em cooperativas oligopsônicas.
Fui atendido, dias desses, em uma companhia de telefonia celular – um oligopólio, que gasta fortunas em propaganda, mas não se importa em deixar o cliente esperando duas horas, para depois dizer que não pode resolver o problema. Tudo porque quem devia atender a fila de clientes estava “desviado para outra função”. Você já enfrentou algo parecido? Já voou pelo país afora? Pois é, temos um duopólio. E elas mandavam na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ao ponto de impor rotas e fazer de Congonhas o aeroporto mais perigoso do mundo. Deu no que deu.
A propósito, voei mais de seis horas, semana passada, quando fui, representando o Ministério da Educação, reconhecer um curso, em Belém do Pará. Surpreendi-me com a sua excelência, mas não com a sempre predatória estrutura de mercado de ensino no país. Está em curso um ajuste que, sem dúvida, estabelecerá oligopólios privados no ensino superior. Infelizmente, a educação neste nível deixou de ser avaliada, como deveria, durante anos, e assusta vermos pessoas estudarem anos a fio e, ao final do curso, verem seus diplomas inúteis. Este absurdo é culpa do Estado, que deveria regular e auditar, uma tarefa impossível de ser delegada. Ocorreu no setor aéreo. Poderá ocorrer na educação um apagão, que nos trará tantos ou mais dissabores que aqueles de triste memória. Dá para aceitar que só 15% dos estudantes de direito sejam aprovados numa prova da ordem? Ou ouvir do Conselho Federal de Medicina (CFM) que, sim, os erros médicos estão aumentando em função da má-formação dos médicos brasileiros, ou que o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea) e os regionais correspondentes estão dispostos a fazer um exame, a fim de evitar chamar de engenheiros jovens que mal sabem fazer contas, enquanto o mercado estima um déficit de milhares desses profissionais, a ponto de o país precisar importar indianos e chineses? Precisamos de estadistas que pensem na próxima geração e não na próxima eleição. E cuidar da próxima geração significa planejar a segurança, a saúde e, principalmente, a educação, regulando o mercado e eliminando os predadores e aventureiros.
Alguém tem dúvida?
domingo, 4 de novembro de 2018
"Embora
tenham caixa, as grandes empresas não investem. Em 22 de janeiro de2014, o
Financial Times informou que, as empresas não financeiras dos EUA detinham $US
2.8 trilhões, sendo $US150 bilhões apenas nos cofres da Apple."
Kostas
Vergopoulos -professor de Ciências Econômicas da Universidade Paris 8
Thomas
Piketty é um dos autores do livro "Piketty e o segredo dos ricos", da
editora veneta, SP-2014, que aborda de maneira clara, o sinal amarelo já
anunciado em Davos, há 3 anos atrás, sobre o aumento exponencial da
desigualdade no mundo. Este fenômeno tem a possibilidade de matar a galinha de
ovos de ouro, dos ricos e super ricos do mundo, gente que tem um patrimônio
(riqueza acumulada sob a forma de casas, contas bancárias - menos dívidas -ações
e outras formas de riquezas-pedras preciosas por exemplo), igual ou superior à
1 milhão de dólares. Apenas cerca de 8% da população mundial de 4,5
bilhões de habitantes - 400 milhões de pessoas, se apoderam de 83,3% da riqueza
planetária, enquanto os 68,7% mais pobres (3,2 bilhões de seres humanos, que
tem patrimônio de até US$10.000 ) ficam com 3% da mesma, em um escárnio global
e insustentável.
O fato é
que, os estudos têm apontado para o acúmulo de riquezas, sem investir na
produção/inovação/qualidade de vida, a fim de fazer prosperar a sociedade, o
que tem colaborado para destruir o meio ambiente, matar
populações, aumentar ativos sem conformidade às normas anti - roubos e
negócios escusos ao redor do mundo. Via de consequência, instala-se o embrião
de crises semelhantes às de 1914 e 1997, no século passado, com o incremento
dos riscos sociais, e possíveis instabilidades institucionais em governos
democráticos. Isto se dá à medida que, os rendimentos anuais auferidos
pelos investimentos financeiros, de pelo menos 5% ao ano, para
grandes players, contrastam com o aumento do PIB de até 2.5 % ao ano, na
maioria dos países, o que só faz aumentar o fosso entre os super ricos (o topo
da pirâmide de patrimônios- entre 0,1e 0,01% do total) e o restante da
população mundial.
Há poucos
meses, a ISO lançou a norma ISO37001, anti- roubo alinhada às normas ISO
9001,14001 e 45001 (respectivamente, de conformidade para Qualidade ; proteção
ao MA; Saúde ,e Segurança Ocupacional) ante o clamor de empresas, governos
e terceiro setor em todo planeta, que presenciaram vultosos desvios de recursos dos Tesouros Nacionais de países, para a conta
de pessoas já ricas – vindos à tona por processos judiciais e julgamentos
, a exemplo da Lava- jato no Brasil.
Apesar de
muito divulgados, nunca é demais lembrar a lista dos mais super ricos do
Brasil, segundo listagem da FORBES 2014, a maioria enriquecidos com
bilhões de dólares do Banco social brasileiro, o BNDES.
Concluo
como os autores: "Percebe-se que se trata essencialmente de bancos, com
carta patente para trabalhar com dinheiro público. De meios de comunicação (concessão
de publicidade com banda de espectro eletromagnético, para prestar serviço de
comunicação à população);de construtoras( as grandes, que trabalham com
contratos públicos, nas condições que já conhecemos); e de exploração de
recursos naturais (solo, água, minérios)que são do país, e que não precisam
produzir: É o divórcio crescente entre quem enriquece, e quem contribui para o
país."
Por conta
deste diagnóstico, e buscando mudanças, a maioria dos brasileiros elegeu
Bolsonaro, que traz o Sérgio Moro para seu governo em 2019.
Que Deus
nos ajude!
Jose
Carlos Nunes Barreto
Pós
doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
Piketty,e o segredo dos super ricos
Pikety, os super ricos
e o dinheiro público
"Embora
tenham caixa, as grandes empresas não investem. Em 22 de janeiro de2014, o
Financial Times informou que, as empresas não financeiras dos EUA detinham $US
2.8 trilhões, sendo $US150 bilhões apenas nos cofres da Apple."
Kostas
Vergopoulos -professor de Ciências Econômicas da Universidade Paris 8
Thomas
Piketty é um dos autores do livro "Piketty e o segredo dos ricos", da
editora veneta, SP-2014, que aborda claramente o sinal amarelo, já anunciado em
Davos, há 3 anos atrás, sobre o aumento exponencial da desigualdade no mundo,
com a possibilidade de matar a galinha de ovos de ouro, dos ricos e super ricos
do mundo- pessoas que tem um patrimônio (riqueza acumulada sob a forma de
casas, contas bancárias - menos dívidas -ações e outras formas de
riquezas-pedras preciosas por exemplo), igual ou superior à 1 milhão de
dólares. Apenas cerca de 8% da população mundial - 400 milhões de pessoas
entre 4,5 bilhões.
O
fato é que, os estudos tem apontado para o acúmulo de riquezas, sem
investir na produção/inovação/qualidade de vida, a fim de fazer prosperar a
sociedade, o que tem colaborado para destruir o meio ambiente, matar
populações, aumentar ativos sem conformidade às normas anti - roubos e
negócios escusos ao redor do mundo, via de consequência, com o incremento dos
riscos sociais. Na medida que os rendimentos anuais, auferidos pelos
investimentos financeiros, de pelo menos 5% ao ano, para
grandes players, contrastam com o aumento do PIB de até 2.5 % ao ano, na
maioria dos países, isso só faz aumentar o fosso entre os super ricos ( no topo
da pirâmide de patrimônios- entre 0,1e 0,01% do total) e o restante da
população.
Há poucos
meses, a ISO lançou a norma ISO37001, anti- roubo alinhada às normas ISO
9001,14001 e 45001,( respectivamente, de conformidade para Qualidade ;proteção
ao MA; Saúde ,e Segurança Ocupacional) ante o clamor de empresas, governos
e terceiro setor em todo planeta, que presenciaram vultosos desvios de recursos dos Tesouros Nacionais de países, para a conta
de pessoas já ricas – vindos à tona por processos judiciais e julgamentos
, a exemplo da Lava- jato no Brasil.
Apesar de
muito divulgados, nunca é demais lembrar que existe uma dos lista dos10 mais super ricos do Brasil, segundo listagem
da FORBES 2014, a maioria enriquecidos com bilhões de dólares do Banco
social brasileiro , o BNDES.
.
Concluo
como os autores: "Percebe-se que se trata essencialmente de bancos, com
carta patente para trabalhar com dinheiro público. De meios de comunicação (
concessão publicidade banda de espectro eletromagnético, para prestar serviço
de comunicação à população);de construtoras( as grandes, que trabalham com
contratos públicos, nas condições que já conhecemos); e de exploração de
recursos naturais (solo, água, minérios)que são do país, e que não precisam
produzir: É o divórcio crescente entre quem enriquece, e quem contribui para o
país."
Por isso
elegemos a dupla Bolsonaro-Moro em 2018.
Que Deus
nos ajude!
Jose
Carlos Nunes Barreto
Pós
doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
sábado, 3 de novembro de 2018
Pikety e o segredo dos ricos
"Embora
tenham caixa, as grandes empresas não investem. Em 22 de janeiro de2014, o
Financial Times informou que, as empresas não financeiras dos EUA detinham $US
2.8 trilhões, sendo $US150 bilhões apenas nos cofres da Apple."
Kostas
Vergopoulos -professor de Ciências Econômicas da Universidade Paris 8
Thomas
Piketty é um dos autores do livro "Piketty e o segredo dos ricos", da
editora veneta, SP-2014, que aborda de maneira clara, o sinal amarelo já
anunciado em Davos, há 3 anos atrás, sobre o aumento exponencial da
desigualdade no mundo. Este fenômeno tem a possibilidade de matar a galinha de
ovos de ouro, dos ricos e super ricos do mundo, gente que tem um patrimônio
(riqueza acumulada sob a forma de casas, contas bancárias - menos dívidas -ações
e outras formas de riquezas-pedras preciosas por exemplo), igual ou superior à
1 milhão de dólares. Apenas cerca de 8% da população mundial de 4,5
bilhões de habitantes - 400 milhões de pessoas, se apoderam de 83,3% da riqueza
planetária, enquanto os 68,7% mais pobres (3,2 bilhões de seres humanos, que
tem patrimônio de até US$10.000 ) ficam com 3% da mesma, em um escárnio global
e insustentável.
O fato é
que, os estudos têm apontado para o acúmulo de riquezas, sem investir na
produção/inovação/qualidade de vida, a fim de fazer prosperar a sociedade, o
que tem colaborado para destruir o meio ambiente, matar
populações, aumentar ativos sem conformidade às normas anti - roubos e
negócios escusos ao redor do mundo. Via de consequência, instala-se o embrião
de crises semelhantes às de 1914 e 1997, no século passado, com o incremento
dos riscos sociais, e possíveis instabilidades institucionais em governos
democráticos. Isto se dá à medida que, os rendimentos anuais auferidos
pelos investimentos financeiros, de pelo menos 5% ao ano, para
grandes players, contrastam com o aumento do PIB de até 2.5 % ao ano, na
maioria dos países, o que só faz aumentar o fosso entre os super ricos (o topo
da pirâmide de patrimônios- entre 0,1e 0,01% do total) e o restante da
população mundial.
Há poucos
meses, a ISO lançou a norma ISO37001, anti- roubo alinhada às normas ISO
9001,14001 e 45001 (respectivamente, de conformidade para Qualidade ; proteção
ao MA; Saúde ,e Segurança Ocupacional) ante o clamor de empresas, governos
e terceiro setor em todo planeta, que presenciaram vultosos desvios de recursos dos Tesouros Nacionais de países, para a conta
de pessoas já ricas – vindos à tona por processos judiciais e julgamentos
, a exemplo da Lava- jato no Brasil.
Apesar de
muito divulgados, nunca é demais lembrar a lista dos mais super ricos do
Brasil, segundo listagem da FORBES 2014, a maioria enriquecidos com
bilhões de dólares do Banco social brasileiro, o BNDES.
Concluo
como os autores: "Percebe-se que se trata essencialmente de bancos, com
carta patente para trabalhar com dinheiro público. De meios de comunicação (concessão
de publicidade com banda de espectro eletromagnético, para prestar serviço de
comunicação à população);de construtoras( as grandes, que trabalham com
contratos públicos, nas condições que já conhecemos); e de exploração de
recursos naturais (solo, água, minérios)que são do país, e que não precisam
produzir: É o divórcio crescente entre quem enriquece, e quem contribui para o
país."
Por conta
deste diagnóstico, e buscando mudanças, a maioria dos brasileiros elegeu
Bolsonaro, que traz o Sérgio Moro para seu governo em 2019.
Que Deus
nos ajude!
Jose
Carlos Nunes Barreto
Pós
doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Pikety, os super ricos e o dinheiro público no Brasil
Pikety, os super ricos
e o dinheiro público no Brasil
"Embora
tenham caixa, as grandes empresas não investem. Em 22 de janeiro de2014, o
Financial Times informou que, as empresas não financeiras dos EUA detinham $US
2.8 trilhões, sendo $US150 bilhões apenas nos cofres da Apple."
Kostas
Vergopoulos -professor de Ciências Econômicas da Universidade Paris 8
Thomas
Piketty é um dos autores do livro "Piketty e o segredo dos ricos", da
editora veneta, SP-2014, que aborda de maneira clara, o sinal amarelo já
anunciado em Davos, há 3 anos atrás, sobre o aumento exponencial da
desigualdade no mundo. Este fenômeno tem a possibilidade de matar a galinha de
ovos de ouro, dos ricos e super ricos do mundo, gente que tem um patrimônio
(riqueza acumulada sob a forma de casas, contas bancárias - menos dívidas -ações
e outras formas de riquezas-pedras preciosas por exemplo), igual ou superior à
1 milhão de dólares. Apenas cerca de 8% da população mundial de 4,5
bilhões de habitantes - 400 milhões de pessoas, se apoderam de 83,3% da riqueza
planetária, enquanto os 68,7% mais pobres (3,2 bilhões de seres humanos, que
tem patrimônio de até US$10.000 ) ficam com 3% da mesma, em um escárnio global
e insustentável.
O fato é
que, os estudos têm apontado para o acúmulo de riquezas, sem investir na
produção/inovação/qualidade de vida, a fim de fazer prosperar a sociedade, o
que tem colaborado para destruir o meio ambiente, matar
populações, aumentar ativos sem conformidade às normas anti - roubos e
negócios escusos ao redor do mundo. Via de consequência, instala-se o embrião
de crises semelhantes às de 1914 e 1997, no século passado, com o incremento
dos riscos sociais, e possíveis instabilidades institucionais em governos
democráticos. Isto se dá à medida que, os rendimentos anuais auferidos
pelos investimentos financeiros, de pelo menos 5% ao ano, para
grandes players, contrastam com o aumento do PIB de até 2.5 % ao ano, na
maioria dos países, o que só faz aumentar o fosso entre os super ricos (o topo
da pirâmide de patrimônios- entre 0,1e 0,01% do total) e o restante da
população mundial.
Há poucos
meses, a ISO lançou a norma ISO37001, anti- roubo alinhada às normas ISO
9001,14001 e 45001 (respectivamente, de conformidade para Qualidade ; proteção
ao MA; Saúde ,e Segurança Ocupacional) ante o clamor de empresas, governos
e terceiro setor em todo planeta, que presenciaram vultosos desvios de recursos dos Tesouros Nacionais de países, para a conta
de pessoas já ricas – vindos à tona por processos judiciais e julgamentos
, a exemplo da Lava- jato no Brasil.
Apesar de
muito divulgados, nunca é demais lembrar a lista dos mais super ricos do
Brasil, segundo listagem da FORBES 2014, a maioria enriquecidos com
bilhões de dólares do Banco social brasileiro, o BNDES.
Concluo
como os autores: "Percebe-se que se trata essencialmente de bancos, com
carta patente para trabalhar com dinheiro público. De meios de comunicação (concessão
de publicidade com banda de espectro eletromagnético, para prestar serviço de
comunicação à população);de construtoras( as grandes, que trabalham com
contratos públicos, nas condições que já conhecemos); e de exploração de
recursos naturais (solo, água, minérios)que são do país, e que não precisam
produzir: É o divórcio crescente entre quem enriquece, e quem contribui para o
país."
Por conta
deste diagnóstico, e buscando mudanças, a maioria dos brasileiros elegeu
Bolsonaro, que traz o Sérgio Moro para seu governo em 2019.
Que Deus
nos ajude!
Jose
Carlos Nunes Barreto
Pós
doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
A vitória esmagadora de Bolsonaro
" De sua formosura deixai-me que diga
é tão belo como sim numa sala negativa
é tão belo como a soca que o canavial multiplica
belo porque é uma porta abrindo-se em mais saídas
belo como a última onda que o fim do mar sempre adia."
João Cabral de Melo Neto,Morte e Vida Severina
Escrevo logo após a apuração de votos pelo TSE, que dá ao capitão reformado cerca de 6o milhões de votos, e, o sucesso esmagador nesta eleição para, ser presidente do Brasil nos próximos 4 anos.
Fiz parte deste processo, um dos milhões de brasileiros , nesta tarefa patriótica com o principal objetivo de tirar o PT do poder, utilizando minhas redes sociais, e este blog , para fazer campanha de graça para Jair Messias Bolsonaro - pelo que ele representa, uma mudança de paradigmas.
Ante o estabelecido pela social democracia , aliada ao comunismo e socialismo, nos últimos 30 anos, que, todavia , ruiu face ao sucesso e apoio da população, à proposta liberal democrática apresentada pela centro direita ,aliada à extrema direita brasileira nesta campanha.
Dois dias depois da apuração, as bolsas subiram e bateram inéditos 80.000 pontos, e o dólar despencou, ao ouvirem o recém eleito anunciar, como superministro da justiça, o agora ex- juiz Sérgio Moro.
Que atuará numa estrutura de "hiper -compliance" contra o crime organizado, instalado no planalto central do Brasil.
Nunca antes se viu tamanha euforia entre os homens e mulheres de bem do País, e nunca tanto temor e ranger de dentes, entre bandidos de colarinho branco , e políticos que até agora zombaram da justiça, e dos pagadores de impostos no Brasil.
Rumo ao País que eu quero.
Bora lá!
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
A crise de representação uberlandense na câmara alta
"Lei do poder número 2 de Robert Greene &Joost Elffers: "Cautela com os amigos - eles o trairão mais rapidamente, pois são , com mais facilidade, levados à inveja. Eles também se tornam mimados e tirânicos. Mas, contrate um ex- inimigo e ele será mais fiel do que um amigo, porque tem mais a provar. De fato, você tem mais o que temer, por parte dos amigos, do que dos inimigos. Se você não tem inimigos, descubra um jeito de tê- los."
Alguém já disse que, debaixo de algumas lideranças nada cresce- fazendo alusão àquelas árvores, sob cujas copas não nascem sequer grama,o que dirá outras espécies. Igual a alguns equivocados processos, de construção de pretensas lideranças que , por medo de concorrência, ou apego desmedido ao poder, não permitem aflorar talentos políticos regionais, frustrando carreiras e tolhendo o futuro da população a ser representada.
Pois é...Uberlândia, a segunda cidade de Minas, após a eleição do dia 7 de outubro ,ficou sem deputado na câmara federal, após surda luta entre o prefeito , batizado Leão, e ator que age politicamente como tal, lançar sua esposa, para monopolizar o poder regional, em detrimento de bons parlamentares já estabelecidos, (e de outros novos) que, heroicamente traziam recursos para a cidade, e seu entorno metropolitano.
Muitos perderam feio, e alguns ficaram como suplentes porque lhes faltaram poucos votos, já que a candidata leonina drenou votos de todos participantes, e não foram poucos, cerca de 65000 votos,o que todavia, não foi suficiente para que fosse eleita, sequer para uma suplência viável - ganhou a quarta.
O egoísmo e a falta de grandeza na política, geram monstrengas situações como essas. E alguém que se autodenomina líder, não pode se dar ao luxo de errar aí, nas alianças regionais quebradas, e em traições políticas mal explicadas. Vai acontecer ainda, muita treta política, infelizmente, em prejuízo da população. Todavia, nada se compara à falta de visão política de Odelmo Leão, que, ao jogar xadrez de olhos vendados, moveu sua dama, e matou a representação política de toda região.
A cidade não merecia tamanha mancada política, e sem mea culpa!
José Carlos Nunes Barreto
Pós- doutor e Sócio- diretor da DEBATEF Consultoria
A cidade não merecia tamanha mancada política, e sem mea culpa!
José Carlos Nunes Barreto
Pós- doutor e Sócio- diretor da DEBATEF Consultoria
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
O Tsunami Bolsonaro
Lei do poder número 2 de Robert Greene &Joost Elffers: "Cautela com os amigos - eles o trairão mais rapidamente, pois são , com mais facilidade, levados à inveja. Eles também se tornam mimados e tirânicos. Mas, contrate um ex- inimigo e ele será mais fiel do que um amigo, porque tem mais a provar. De fato, você tem mais o que temer, por parte dos amigos, do que dos inimigos. Se você não tem inimigos, descubra um jeito de tê- los."
"Senhor, proteja-me dos meus amigos,que dos meus inimigos, cuido eu." Voltaire
A renovação de 86% no senado, e de mais de 52% entre os deputados,na eleição de 7 de outubro, descrevem uma revolução, sequer sonhada antes, no Congresso Nacional... não captada pelos radares dos analistas políticos, e dos institutos de pesquisas nacionais.
As redes de televisão e as mídias tradicionais, ficaram a reboque, pois desde sempre, preferiram tentar impor à sociedade, a visão e os valores do candidato à presidente da república, de esquerda, que se aliara às elites mais atrasadas do País, e aos críticos da Lava-jato.
Muitos nomes consagrados há décadas na política, agora estão fora do jogo, e alguns, serão jogados direto no colo do juiz Sérgio Moro em Curitiba, ou ao limbo da aposentadoria. A ex- presidente Dilma Roussef, tida como eleita, graças ao espúrio acordo de Renan Calheiros com Lewandowski, pós empeachment(que rasgou a carta de 88), foi varrida por este fenômeno .
Fenômeno este ocorrido na última semana, antes do pleito, em Minas Gerais, o qual tirou o governo PT - Pimentel do poder,e levou o representante do Novo- o partido, para o segundo turno, contra o PSDB, com vantagem significativa, chegando a 70 por cento dos votos válidos, por sinalizar dobradinha com o capitão reformado.
Viva então o Tsunami Bolsonaro!
domingo, 30 de setembro de 2018
PT e José Dirceu : "Vamos Tomar o Poder"
Em plena luta eleitoral, com o País dividido entre os que são a favor de Bolsonaro ou contra, o malévolo líder esquerdista, José Dirceu, fez ecoar sua ameaça em tela , agora que existe uma real chance de efetivamente perder o poder, pelo voto do povo. E se perder a eleição, quais outros métodos,usaria para este fim, eu indago...
Sempre me impressionei com a anomia do poder legalmente constituído, contra estes ataques da esquerda radical, seja físico, como faz rotineiramente o MST , sem ser incomodado por quem quer que seja... seja de idéias, no caso de José Dirceu , que deveria voltar à prisão, pois está solto sob sursis, e já condenado a 30 anos de prisão, pelos seus crimes julgados pelo judiciário brasileiro, no Mensalão e na Lava Jato - por enriquecimento ilícito em contratos da Petrobrás...
No caso do MST,nunca é demais lembrar, que este movimento é similar à guerrilha, e, é o braço armado do lulopetismo, e portanto, recebe ordens do Sr José Dirceu, por conseguinte,uma contramedida de proteção do estado brasileiro, seria anular este já conhecido "exército de Estédile", que usa os mesmos mecanismos das FARC, para destruir o sistema produtivo do agronegócio brasileiro , e nunca vai preso, apesar de todos os crimes que vem praticando ao longo de décadas.
Impressionante, como só agora nos damos conta do tamanho do aparelhamento do Estado por essa camarilha, e do imenso latifúndio de informação dos mesmos , construído na mídia, e nos institutos de pesquisa, comprados a peso de ouro, pois não temos idéia do tanto de dinheiro que foi roubado por esta organização lulocastrista, apesar da Lava jato já ter dado uma idéia...
Tudo na vida é estratégia, e o PT quer implantar a URSAL a tal "Pátria Grande"envolvendo países da América latina, com dinheiro do nosso Tesouro Nacional, a exemplo do que, criminosamente já fez , utilizando a ODEBRECHT, ,desviando cerca de 400 bilhões de dólares via BNDES- um plano Marshal- sem aprovação do Congresso Nacional, e sob estranho sigilo, urdido pela máquina do estado aparelhada pelo governo esquerdista, que agora quer voltar ao poder, para terminar o mal feito.
Que Deus ilumine nossos eleitores, para que, votando pela alternância de poder, ou seja em Bolsonaro, impeçam a continuidade deste crime de lesa pátria!
José Carlos Nunes Barreto
Pós Doutor e Sócio diretor da DEBATEF Consultores
sábado, 29 de setembro de 2018
Minha experiência como professor de organizações(2)
Fiz alguns trabalhos em parceria com outros consultores, que me enchem de orgulho, por exemplo relembro, o diagnóstico de 500 empresas de varejo, a serviço do CDL de Uberlândia, em cidades do seu entorno, no triangulo mineiro, utilizando como fundamento , o software do SEBRAETEC.
As perguntas do questionário, envolviam conhecimento de Administração e o consultor passava horas, com cada empreendedor, e além do diagnóstico, trocava informações de boas práticas através de perguntas, tais como estratégias de Marketing, qual o processo de produção e seu mapeamento, como é tratado o caixa da organização, e a gestão de pessoas.
O objetivo foi alcançado depois de 2 anos de trabalho, e serviu de base para políticas setoriais de apoio à produção na região. O País crescia surfando na onda das comodities, mesmo em em meio aos escândalos do mensalão petista...
Bons tempos aqueles, em que a economia não destruía mercados e empresas, como aconteceu no governo Dilma...E tudo graças ao momento vivido, no primeiro governo lulopetista, fruto do vertiginoso crescimento da China.
Incrível!
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e Sócio diretor da DEBATEF Consultoria
As perguntas do questionário, envolviam conhecimento de Administração e o consultor passava horas, com cada empreendedor, e além do diagnóstico, trocava informações de boas práticas através de perguntas, tais como estratégias de Marketing, qual o processo de produção e seu mapeamento, como é tratado o caixa da organização, e a gestão de pessoas.
O objetivo foi alcançado depois de 2 anos de trabalho, e serviu de base para políticas setoriais de apoio à produção na região. O País crescia surfando na onda das comodities, mesmo em em meio aos escândalos do mensalão petista...
Bons tempos aqueles, em que a economia não destruía mercados e empresas, como aconteceu no governo Dilma...E tudo graças ao momento vivido, no primeiro governo lulopetista, fruto do vertiginoso crescimento da China.
Incrível!
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e Sócio diretor da DEBATEF Consultoria
domingo, 23 de setembro de 2018
Do morro do Caramujo para o Liceu Nilo Peçanha
" O morro não tem vez/ E o que ele fez/ já foi demais/Mas olhem bem vcs/ quando derem vez ao morro / toda cidade vai cantar" Cancioneiro popular
A importância da educação gratuita e pública, por meritocracia, escancarada fica, nesta jornada própria ,que, peço vênia para analisar com o leitor, que me dá a honra da leitura.
Tive a sorte de nunca precisar pagar escola , do pré da dona flor até o Pós doutorado na UFU, passando pela USP- na época entre as melhores universidades do mundo. E isto hoje, é um luxo sem medida, já que um projeto lesa pátria há , pelo menos 3 décadas, tem destruído a escola pública e desmoralizado a carreira de professores, levando a escola pública para um sumidouro, que só dá chance ao projeto da escola paga, com ações na bolsa e tudo. Ocasião em que cada aluno vira um código de barra,e que, o que menos importa é se ele aprendeu ou não. Hoje somente 25 % de alunos do curso superior estudam em escolas públicas...
.
Relembro os deveres de casa sendo realizados, e a exigência de altas médias para passar de ano no Liceu: escola pública de qualidade, com professores de qualidade e estrutura de laboratórios profissionalizada e eficaz .Naquela época, muita gente não passava no exame de admissão ao ginásio( e já existiam escolas pagas todavia com ensino inferior ).
O antigo Ginásio, preparava o alunado para os 4 últimos anos do ensino fundamental( são 9 anos) , vindo em seguida o científico de engenharia( 3 anos do ensino médio), que era a base para os cursos de engenharia, no meu caso. Mas existiam ainda, como opções para o ensino médio, o clássico , que era para futuros advogados, professores, filósofos etc...além do científico de medicina, odontologia e demais áreas da saúde.
Caramujo era na periferia de Niterói, aliás ainda é. E, para se ter idéia de sua desimportância, construíram um aterro sanitário bem próximo do lugar. E as aulas começavam às sete horas da manhã, após a formatura da turma no pátio. Nós vínhamos de Ônibus, cuja viagem durava 1hora, nossa mãe nos acordava as 5,30 da manhã. Quando chovia, o ônibus atolava e atrasava, e como o portão fechava religiosamente às 6 e 50, éramos obrigados a pular o alto muro da escola, para pegar a fila, antes da entrada do professor na sala de aula, pois absolutamente não era permitido entrar depois que o ele iniciasse seu trabalho. Este professor trabalhava de terno e grata, e ganhava muito bem, ouvia-se...era muito respeitado, a tal ponto que todos levantávamos ,quando entrava na sala de aula, a exemplo que hoje vemos, nos filmes americanos, quando entra um magistrado, nas cortes de julgamento.
Existe atualmente uma confraria da elite que comanda a cidade de Niterói e o estado do Rio, formada por egressos do Liceu Nilo Peçanha, e que várias vezes socorreu a infraestrutura da escola. Essas pessoas bem formadas ,são um exemplo do bem que faz uma educação de qualidade para o povo, o que me faz concordar com o poeta popular em tela : quando o morro tem vez, a cidade canta, pois o mesmo não exporta traficantes, nem ladrões e assassinos, e sim professores , advogados médicos e doutores.
José Carlos Nunes Barreto
Pós - doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
Pós - doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
sábado, 15 de setembro de 2018
Minha vida como Pesquisador de Universidade Pública(2)
Estou quase com setenta anos e, desde os 15 anos trabalho com educação. Naquela época, morava no bairro Fonseca em Niterói, numa comunidade ao pé do morro, e próximo ao asfalto da Alameda Boa Ventura , onde minha clientela, era formada por alunos abastados, que ficavam de segunda época ( segunda chance para alcançar média e passar de ano)em matemática e física.
De lá para cá, nunca parei um semestre qualquer...( Este segundo semestre de 2018, - trabalho na ESAMC-Uberlândia, estou coordenando curso de Extensão sobre Sistema Integrado de Gestão - com as normas ISO 9001, ISO14001, e a ISO45001, que substitui a OHSAS 18001).
Retomando o foco da prosa,lembro que minhas pesquisas de mestrado e doutorado, foram feitas em paralelo com regência de salas de aula, em disciplinas dos cursos de tecnologia mecânica, Engenharias e Administração, em diferentes IESs -Instituições de Ensino superior- dormia pouco, quatro horas , e trabalhava nas pesquisas das 22 h até 2 da manhã.
Este horário é o ideal, porque nele não há interrupção, e isto aumenta a produtividade, para análise de dados de coleta de campo, tabulação , correlação estatística, além da análise de resultados...tudo durante a noite...A realização de pesquisa de campo, era realizada pela manhã ou à tarde, e as primeiras horas noturnas, eram dedicadas à sala de aula...
Meu orientador principal foi Carlos Celso do Amaral e Silva, a quem homenageio como "pai do saber", na Faculdade de Saúde Pública da USP, no departamento de Saúde Ambiental ,o qual , diante do descortino proporcionado pelos resultados dos trabalhos, sempre me ensinou sabedoria, humildade e grandeza, principalmente durante as discussões com a banca de notáveis mestres, que me aprovou.
Não foi fácil ser doutor em ciência, e. claro, como professor, e estando mais próximo de meus alunos, não faço questão de ser chamado assim ( aliás, não tenho cara de doutor - sou um negro)por isso, rio , quando presencio situações em que profissionais, há pouco formados, forçam a barra para serem chamados de doutor , sem terem suportado o custo social e econômico-financeiro para alcança - lo, falo principalmente de advogados e juízes, ora vejam!
José Carlos Nunes Barreto
Pós- doutor e Sócio diretor da DEBATEF CONSULTORIA
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
Minha Vida como Pesquisador de Universidade Pública -USP e UFU (1)
A miopia estratégica de nossos dirigentes choca e constrange, mesmo os que não são neófitos. Pesquisa , desde sempre foi e é investimento , não custeio. É inaceitável que se afirme tal impropério à luz do dia, e ninguém prenda o meliante, da elite política atrasada, que inclui o corrupto presidente da república.
Fui bolsista da CAPES, durante meu mestrado que defendi em 1995, e banquei as pesquisas de meu doutorado que terminei em 2000, porque o CNPQ, na era FHC, também não tinha dinheiro para pesquisa, e congelou o valor das bolsas por 10 anos, o que levou pesquisadores ao desespero de procurar outras formas de subsistência, ocasião em que fundei minha consultoria e voltei à sala de aula por concurso público no IFET-SP_Instituto Federal de Ensino e Tecnologia de SP.
Quem já pesquisou sabe, que é impossível concluir o trabalho , se esta não for sua superior e prioritária atividade, e se este não for este seu sonho, e sua loucura, de tal forma que povoe seus pensamentos, e que supitem por isso, soluções e inovações, entre o sono e o acordar.
Comigo também foi assim, no mestrado, no doutorado e no pós - doutorado...A mais interessante situação foi, fazer um pedido de uma corveta armada de canhão, ao capitão de mar e guerra no porto de Santos, para me escoltar durante as amostragens que fiz, na saída dos efluentes da Cosipa(siderúrgica da USIMINAS hoje praticamente fechada, e que produzia , na época 3 milhões de toneladas de aço por ano) para a baía de Santos...
Eu explico:Já havia tentado de tudo, até alugar um barco, mas fui avisado por amigos, que seria metralhado pela escolta armada do porto da empresa, se aparecesse por lá...E esta solução, aconteceu como num sonho...amanheci com ela e a idéia clareou durante meu banho matinal. Saí dali com meu projeto e transparências debaixo do braço, direto para capitania de portos, e fiz isso durante semanas, incansavelmente, até ser recebido pela autoridade portuária, que me apoiou, afirmando que a integridade do mar, é uma das metas da Marinha do Brasil.
E assim lá fui eu, durante 13 amostragens, que duraram cerca de 6 meses, porque foram feitas para coincidir, sempre, com a menor cota da tábua de marés, a fim de não diluir o efluente, e, fui durante todo esse período, sendo observado por guardas armados, com cara de poucos amigos, instruídos pela direção da empresa poluidora, para, em qualquer vacilada, destruir meu sonho.
E este foi meu principal trabalho, o mais citado, e com resultados surpreendentes, até para meus orientadores - pesquisadores de ponta à época- por isso tive de estudar muita biologia, e ganhei uma bióloga como orientadora-minhas homenagens à professora Maria Terezinha Martins- in memorian...O título da pesquisa foi"Caracterização de toxicidade de efluentes de Usina Siderúrgica, Utilizando Bioensaios com Microorganismos"
Muitos pesquisadores vieram depois deste trabalho, e melhoraram as pesquisas e resultados, com inovações. Como não apoiar e custear pesquisas num País tão carente de inovações, indago eu, já legislando em causa própria. Está passando da hora! Não podemos mais perder tantos cérebros!
José Carlos Nunes Barreto
Pós - doutor e sócio - diretor da DEBATEF Consultoria
Fui bolsista da CAPES, durante meu mestrado que defendi em 1995, e banquei as pesquisas de meu doutorado que terminei em 2000, porque o CNPQ, na era FHC, também não tinha dinheiro para pesquisa, e congelou o valor das bolsas por 10 anos, o que levou pesquisadores ao desespero de procurar outras formas de subsistência, ocasião em que fundei minha consultoria e voltei à sala de aula por concurso público no IFET-SP_Instituto Federal de Ensino e Tecnologia de SP.
Quem já pesquisou sabe, que é impossível concluir o trabalho , se esta não for sua superior e prioritária atividade, e se este não for este seu sonho, e sua loucura, de tal forma que povoe seus pensamentos, e que supitem por isso, soluções e inovações, entre o sono e o acordar.
Comigo também foi assim, no mestrado, no doutorado e no pós - doutorado...A mais interessante situação foi, fazer um pedido de uma corveta armada de canhão, ao capitão de mar e guerra no porto de Santos, para me escoltar durante as amostragens que fiz, na saída dos efluentes da Cosipa(siderúrgica da USIMINAS hoje praticamente fechada, e que produzia , na época 3 milhões de toneladas de aço por ano) para a baía de Santos...
Eu explico:Já havia tentado de tudo, até alugar um barco, mas fui avisado por amigos, que seria metralhado pela escolta armada do porto da empresa, se aparecesse por lá...E esta solução, aconteceu como num sonho...amanheci com ela e a idéia clareou durante meu banho matinal. Saí dali com meu projeto e transparências debaixo do braço, direto para capitania de portos, e fiz isso durante semanas, incansavelmente, até ser recebido pela autoridade portuária, que me apoiou, afirmando que a integridade do mar, é uma das metas da Marinha do Brasil.
E assim lá fui eu, durante 13 amostragens, que duraram cerca de 6 meses, porque foram feitas para coincidir, sempre, com a menor cota da tábua de marés, a fim de não diluir o efluente, e, fui durante todo esse período, sendo observado por guardas armados, com cara de poucos amigos, instruídos pela direção da empresa poluidora, para, em qualquer vacilada, destruir meu sonho.
E este foi meu principal trabalho, o mais citado, e com resultados surpreendentes, até para meus orientadores - pesquisadores de ponta à época- por isso tive de estudar muita biologia, e ganhei uma bióloga como orientadora-minhas homenagens à professora Maria Terezinha Martins- in memorian...O título da pesquisa foi"Caracterização de toxicidade de efluentes de Usina Siderúrgica, Utilizando Bioensaios com Microorganismos"
Muitos pesquisadores vieram depois deste trabalho, e melhoraram as pesquisas e resultados, com inovações. Como não apoiar e custear pesquisas num País tão carente de inovações, indago eu, já legislando em causa própria. Está passando da hora! Não podemos mais perder tantos cérebros!
José Carlos Nunes Barreto
Pós - doutor e sócio - diretor da DEBATEF Consultoria
Minha Experiência como professor de Organizações(1)
A prática de um consultor é diametralmente oposta à de um auditor, ao prestar seus serviços numa empresa. Enquanto este confere a aderência dos procedimentos organizacionais, às normas e obrigações consagradas no planejamento da organização, o consultor ensina essas boas práticas, após conferir os POPs _Procedimentos Operacionais Padrão, lavrados com sua ajuda no treinamento organizacional.
Muitas vezes trabalhei como auditor,e a maioria das vezes como consultor. Como auditor, sirvo ao MEC/INEP- uma agencia reguladora de empresas educacionais, reconhecida como uma das melhores do mundo. E como sócio de uma consultoria, na área de Sistemas Integrados de Qualidade, a DEBATEF- há 30 anos,a qual já teve muito serviço em sua carteira, atendendo especificamente pequenas e médias empresas, nos tempos de bonança da economia- especificamente até 2014, quando a experiência desastrada da dupla lula dilma e seus economistas, fizeram falir 8 em cada 10 micro, pequenas e médias empresas no País- hoje ela executa parcos serviços com os clientes que lhe restaram, após este cataclisma sócio-econômico-cultural em que ainda estamos metidos.
Mas nem tudo são flores, mesmo quando há muitos clientes. A luta de um professor de organizações, é tão ou mais árdua, quanto ensinar matemática para alunos do ensino médio, que não tiveram base anterior e não querem estudar em casa...Sei bem, pois na juventude , ensinei matemática com sucesso , para essa faixa etária, em paralelo ao curso de engenharia....Saudade daquela época quando o ensino público era melhor...
Como dizia, muitos dos empresários que contratam uma consultoria, se assemelham a estes maus alunos, pois não estão dispostos a fazer a lição de casa, em sua organização: o 5S, aplicar ferramentas da qualidade , principalmente o ciclo de Deming, e o diagrama de Pareto - para melhorar sempre, e saber escolher prioridades, sejam financeiro - econômicas, sejam aquelas ligadas à contratação e gestão de pessoas- o que consome até 60 por cento do tempo do empreendedor.
O que acontece , muitas vezes, é que em contratos mais longos, o dono quer que o consultor faça seu papel, o que é um erro inadmissível, se aceito pelo profissional.Ao me negar a fazer isso , muitas vezes tive de rescindir o contrato, mostrando ao contratante, que seu papel é fundamental e não é admissível colocar outro ator em seu lugar, como na escola se faz, ao dizer que o dever de casa tem que ser feito para aprender matemática, e se dá uma nota baixa, como sinal do mau resultado.
José Carlos Nunes Barreto
Pós- Doutor e sócio- diretor da Debatef Consultoria
Muitas vezes trabalhei como auditor,e a maioria das vezes como consultor. Como auditor, sirvo ao MEC/INEP- uma agencia reguladora de empresas educacionais, reconhecida como uma das melhores do mundo. E como sócio de uma consultoria, na área de Sistemas Integrados de Qualidade, a DEBATEF- há 30 anos,a qual já teve muito serviço em sua carteira, atendendo especificamente pequenas e médias empresas, nos tempos de bonança da economia- especificamente até 2014, quando a experiência desastrada da dupla lula dilma e seus economistas, fizeram falir 8 em cada 10 micro, pequenas e médias empresas no País- hoje ela executa parcos serviços com os clientes que lhe restaram, após este cataclisma sócio-econômico-cultural em que ainda estamos metidos.
Mas nem tudo são flores, mesmo quando há muitos clientes. A luta de um professor de organizações, é tão ou mais árdua, quanto ensinar matemática para alunos do ensino médio, que não tiveram base anterior e não querem estudar em casa...Sei bem, pois na juventude , ensinei matemática com sucesso , para essa faixa etária, em paralelo ao curso de engenharia....Saudade daquela época quando o ensino público era melhor...
Como dizia, muitos dos empresários que contratam uma consultoria, se assemelham a estes maus alunos, pois não estão dispostos a fazer a lição de casa, em sua organização: o 5S, aplicar ferramentas da qualidade , principalmente o ciclo de Deming, e o diagrama de Pareto - para melhorar sempre, e saber escolher prioridades, sejam financeiro - econômicas, sejam aquelas ligadas à contratação e gestão de pessoas- o que consome até 60 por cento do tempo do empreendedor.
O que acontece , muitas vezes, é que em contratos mais longos, o dono quer que o consultor faça seu papel, o que é um erro inadmissível, se aceito pelo profissional.Ao me negar a fazer isso , muitas vezes tive de rescindir o contrato, mostrando ao contratante, que seu papel é fundamental e não é admissível colocar outro ator em seu lugar, como na escola se faz, ao dizer que o dever de casa tem que ser feito para aprender matemática, e se dá uma nota baixa, como sinal do mau resultado.
José Carlos Nunes Barreto
Pós- Doutor e sócio- diretor da Debatef Consultoria
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
A Falta de Cultura da Qualidade, na Manutenção, e na Vida.(1)
"Nós somos o que fazemos repetidamente, a excelência não é um feito, e sim, um hábito." Aristóteles
Li, com desgosto , nas mídias, dois eventos que representam um fenômeno que se repete no Brasil: explosões de gasômetros, e caldeiras por falta de manutenção...Na Refinaria da Petrobrás, em Paulínia-SP, e na USIMINAS, em Ipatinga MG.
Trabalhei 16 anos em Cubatão-SP, sendo 10 anos na Siderúrgica, e sei, o risco que é, a explosão de um gasômetro, para a segurança dos funcionários das empresas e para as populações, nas cidades ao redor destes equipamentos.
E eu trabalhava, exatamente, na manutenção destes monstros. Era impensável acontecer isso, naqueles heróicos tempos, das décadas de 80 e 90.No caso de Cubatão, sabíamos que as explosões de outros gasômetros em série, no porto de Santos, gerariam (e ainda geram) uma verdadeira catástrofe, na baixada santista.
Vi, também, explosões de equipamentos auxiliares, dos Altos fornos em Cubatão, pouco tempo atrás, provavelmente por falta de manutenção em válvulas de alívio e segurança , a exemplo do que aconteceu na REPLAN, em Paulínia .
E esta é, somente, a ponta do iceberg, das milhares de situações de risco, advindas da falta de dinheiro para manutenção, que atinge escolas, metrôs, hospitais, a partir da mais grave crise econômica de nossa história - legado lulopetista, é sempre bom lembrar- que fez desabar o consumo no Brasil, aliada às péssimas gestões de crise, que não conseguem fazer um pareto (Cultura da Qualidade),do que é prioritário, e deve ser preservado, em termos de recursos...
Novos tempos...velhos problemas ,que pensávamos estarem sepultados , e voltam a nos assombrar, tal qual a febre amarela e o sarampo...
Não quero sair do Brasil, almejo isto sim, usar as forças que me restam, quase aos setenta, para junto com homens e mulheres de bem, restaurá-lo para nossos netos e bisnetos, utilizando a Cultura da Qualidade, ensinada desde Aristósteles.
Bora lá!
José Carlos Nunes Barreto
Pós Doutor e Sócio diretor da DEBATEF Consultoria
Li, com desgosto , nas mídias, dois eventos que representam um fenômeno que se repete no Brasil: explosões de gasômetros, e caldeiras por falta de manutenção...Na Refinaria da Petrobrás, em Paulínia-SP, e na USIMINAS, em Ipatinga MG.
Trabalhei 16 anos em Cubatão-SP, sendo 10 anos na Siderúrgica, e sei, o risco que é, a explosão de um gasômetro, para a segurança dos funcionários das empresas e para as populações, nas cidades ao redor destes equipamentos.
E eu trabalhava, exatamente, na manutenção destes monstros. Era impensável acontecer isso, naqueles heróicos tempos, das décadas de 80 e 90.No caso de Cubatão, sabíamos que as explosões de outros gasômetros em série, no porto de Santos, gerariam (e ainda geram) uma verdadeira catástrofe, na baixada santista.
Vi, também, explosões de equipamentos auxiliares, dos Altos fornos em Cubatão, pouco tempo atrás, provavelmente por falta de manutenção em válvulas de alívio e segurança , a exemplo do que aconteceu na REPLAN, em Paulínia .
E esta é, somente, a ponta do iceberg, das milhares de situações de risco, advindas da falta de dinheiro para manutenção, que atinge escolas, metrôs, hospitais, a partir da mais grave crise econômica de nossa história - legado lulopetista, é sempre bom lembrar- que fez desabar o consumo no Brasil, aliada às péssimas gestões de crise, que não conseguem fazer um pareto (Cultura da Qualidade),do que é prioritário, e deve ser preservado, em termos de recursos...
Novos tempos...velhos problemas ,que pensávamos estarem sepultados , e voltam a nos assombrar, tal qual a febre amarela e o sarampo...
Não quero sair do Brasil, almejo isto sim, usar as forças que me restam, quase aos setenta, para junto com homens e mulheres de bem, restaurá-lo para nossos netos e bisnetos, utilizando a Cultura da Qualidade, ensinada desde Aristósteles.
Bora lá!
José Carlos Nunes Barreto
Pós Doutor e Sócio diretor da DEBATEF Consultoria
domingo, 19 de agosto de 2018
A URSAL do Foro de SP: A farsa Petista Destas Eleições
A URSAL do Foro de SP: A farsa Petista Destas Eleições
Incrível como nossa justiça é leniente com os poderosos...Aceitar que um candidato presidiário, postule, formalmente, sua candidatura junto ao TSE, é uma prova cabal disso...Reforçando, e até dando uma força, para que essa gente, continue aprontando contra as instituições do País, principalmente contra o judiciário.
Leram todos os manuais comunistas, e ,os estão aplicando diligentemente.Não tiveram misericórdia do povo, e, desviaram cerca de quatrocentos bilhões de dólares do Tesouro nacional, e do BNDES( a mesma quantia doada pelos americanos e aliados para o Plano Marshal - para reconstrução da Europa, pós segunda guerra), a fim de financiar obras da Pátria Grande - a URSAL- canteiro de realizações por toda AL, virando as costas para nossa penúria em áreas de segurança, saúde,estradas e educação, nos últimos quinze anos, atendendo resoluções do alienígena Foro de SP , e tudo com recursos do contribuinte brasileiro, sem passar pelo Congresso Nacional- um crime de lesa pátria, mais um- dos governos lulopetistas.
Para colocarmos a limpo essa caixa preta do BNDES ,não aberta pelo corrupto governo Temer, precisaremos terminar de julgar estes, e outros corruptos, no tribunal da Lava Jato, além de elegermos alguém, como Bolsonaro, que se manteve limpo durante os 15 anos de esbórnia com o dinheiro público, acontecida nos governos lulopetistas e de Temer.
Faz-se necessário frisar, que o citado candidato, mantém uma postura digna e segura para os brasileiros de bem, que enxergaram o precipício que os comuno - castristas queriam nos empurrar, rumo ao caos, semelhante à Venezuela e Nicarágua, ditaduras alinhadas à troica " forodesãopauliana.".
Abaixo a URSAL!
E que os envolvidos, dentro e fora do País, nesta desvairada aventura , sejam julgados e ressarçam o erário brasileiro, o mais rápido ´possível, para podermos investir em educação ,saúde e segurança, que são as chagas nacionais do pós lulismo, a sangrar e nos desafiar por falta de recursos, e também de coragem cívica além de gestão.
José carlos Nunes Barreto
Pós Doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
Incrível como nossa justiça é leniente com os poderosos...Aceitar que um candidato presidiário, postule, formalmente, sua candidatura junto ao TSE, é uma prova cabal disso...Reforçando, e até dando uma força, para que essa gente, continue aprontando contra as instituições do País, principalmente contra o judiciário.
Leram todos os manuais comunistas, e ,os estão aplicando diligentemente.Não tiveram misericórdia do povo, e, desviaram cerca de quatrocentos bilhões de dólares do Tesouro nacional, e do BNDES( a mesma quantia doada pelos americanos e aliados para o Plano Marshal - para reconstrução da Europa, pós segunda guerra), a fim de financiar obras da Pátria Grande - a URSAL- canteiro de realizações por toda AL, virando as costas para nossa penúria em áreas de segurança, saúde,estradas e educação, nos últimos quinze anos, atendendo resoluções do alienígena Foro de SP , e tudo com recursos do contribuinte brasileiro, sem passar pelo Congresso Nacional- um crime de lesa pátria, mais um- dos governos lulopetistas.
Para colocarmos a limpo essa caixa preta do BNDES ,não aberta pelo corrupto governo Temer, precisaremos terminar de julgar estes, e outros corruptos, no tribunal da Lava Jato, além de elegermos alguém, como Bolsonaro, que se manteve limpo durante os 15 anos de esbórnia com o dinheiro público, acontecida nos governos lulopetistas e de Temer.
Faz-se necessário frisar, que o citado candidato, mantém uma postura digna e segura para os brasileiros de bem, que enxergaram o precipício que os comuno - castristas queriam nos empurrar, rumo ao caos, semelhante à Venezuela e Nicarágua, ditaduras alinhadas à troica " forodesãopauliana.".
Abaixo a URSAL!
E que os envolvidos, dentro e fora do País, nesta desvairada aventura , sejam julgados e ressarçam o erário brasileiro, o mais rápido ´possível, para podermos investir em educação ,saúde e segurança, que são as chagas nacionais do pós lulismo, a sangrar e nos desafiar por falta de recursos, e também de coragem cívica além de gestão.
José carlos Nunes Barreto
Pós Doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
sábado, 30 de junho de 2018
A Educação ,a Segurança ,e a Saúde nos EUA e Canadá x Brasil
Como professor, aprendi que é melhor levar meus alunos ao campo, depois de aulas teóricas.É ali que eles aprendem, mesmo que a escola utilize modernas tecnologias de ensino. Também acontece com o cidadão comum ao fazer uma viagem,e com o profissional que busca melhorar a sua performance, num seminário de boas práticas. Por isso, nesta viagem familiar de 20 dias à Austin nos EUA e Toronto no Canadá, busquei apurar meu olhar, sobre estes três temas que nos afrontam no Brasil, e , tomo a liberdade de comentar, com quem me dá a honra de sua leitura.
Tudo começa com a educação. Uma boa educação influencia as outras duas áreas, como é sempre lembrado, até por quem não é especialista na área. Pessoas que estudam, tendem a cuidar melhor de si mesmas e dos outros, por isso adoecem menos, e evitam que a família também contraia moléstias. Quem estuda , normalmente procura seguir as leis, e não rouba, não trafica gente , entorpecentes ou animais por exemplo, e , isso já eliminaria mais de 50% dos presos em cadeias nacionais, com tudo que este item pode significar, em termos de melhoria no orçamento público.
Também com uma educação de qualidade, e bons professores, principalmente de história, teríamos hoje pessoas esclarecidas, que não votariam em exploradores dos pobres e oprimidos- sob a senha de serem socialistas, além do que, gente bem formada será liderança, para dirigir a Nação num futuro próximo, além é claro, de poder ganhar salários melhores e ajudar a robustecer o PIB do País.
E a viagem, indagaria o leitor...Vi lideranças novas, como o primeiro ministro Trudeau ,no Canadá, revolucionarem a educação pública sem explodirem o orçamento...Percebi o tanto que os indicadores de criminalidade estão baixos, nas cidades canadenses, apesar de tantos imigrantes adentrarem, dia a dia naquele País. As crianças que chegam, vão para escola, e, os pais vão trabalhar, ou recebem ajuda do governo, até que consigam uma vaga no mercado. Logo, a principal ajuda que se dá ao povo,e à economia(estúpidos!), é um emprego... qualquer emprego nestes países é digno e permite que se ganhe pelo menos 2000 dólares, o que faz uma simples gari ter seu carro próprio a partir de suas posses... E mesmo um governo de esquerda - controlado por um parlamento representativo que englobe centro e direita,- não faz bobagens , se eles não estiverem ali, para formar quadrilhas e roubar o País.
Neste "dedinho de prosa" , já tocamos na ferida nacional: não roubar e não deixar roubar. Deixar o dinheiro do Tesouro para, investimentos cruciais do governo, e custeios idem, como:comprar merenda escolar, pagar professores, e estruturar as condições para fazer acontecer os 20 pontos do PNE - Plano Nacional de Educação, dos quais, 19 estão atrasados e podem piorar, ainda mais o futuro do País.
Os EUA perderam muito com a baixa qualidade da saúde e educação nos últimos anos. O americano médio é hoje um ignorante, e, por isso elegeu-se um polêmico ( para dizer o menos) presidente da república...No entanto, os frutos da política de segurança, ainda estão presentes, com a famosa "teoria das janelas quebradas" prevalecendo: se tem janelas quebradas na rua , e não se trocam seus vidros, a incidência de crimes aumenta exponencialmente, se adicionarmos à isso, lâmpadas quebradas , escuridão, e falta de polícia eficiente e eficaz. Daí à política tolerância zero, que reduziu os crimes em Nova York, por exemplo ,a um dígito por 100 mil habitantes.
Então, aqui na América do Norte, você pode sair a noite, despreocupadamente, e isso é uma verdadeira benção, milhares de vidas são poupadas por ano, e os custo de vida cai drasticamente quando o Estado faz aparte dele. Os USA vão perder para a China, em pouquíssimos anos, a taça de primeiro PIB do mundo, porque se descuidou da educação, e ela não..Em anos Clintons, aí incluído o mandato Obama , sob o manto do socialismo, estes, além de traficar influências escandalosamente, abusaram do orçamento público, e a dívida pública americana está impagável.... E este grande País só não quebra hoje, porque são os emissores do dólar, a moeda mais forte do mundo, graças à visão e liderança dos "Pais da Pátria" americanos que a construíram.
Precisamos de "Pais da Pátria " no Brasil contemporâneo...Não temos mais Ulisses Guimarães, tampouco JK e José Bonifácio de Andrada e Silva .Estes já se foram e não criamos mais nenhum. Um País órfão de lideranças não conseguirá vencer seus desafios!
José Carlos Nunes Barreto
Pós - Doutor e Sócio-Diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
Tudo começa com a educação. Uma boa educação influencia as outras duas áreas, como é sempre lembrado, até por quem não é especialista na área. Pessoas que estudam, tendem a cuidar melhor de si mesmas e dos outros, por isso adoecem menos, e evitam que a família também contraia moléstias. Quem estuda , normalmente procura seguir as leis, e não rouba, não trafica gente , entorpecentes ou animais por exemplo, e , isso já eliminaria mais de 50% dos presos em cadeias nacionais, com tudo que este item pode significar, em termos de melhoria no orçamento público.
Também com uma educação de qualidade, e bons professores, principalmente de história, teríamos hoje pessoas esclarecidas, que não votariam em exploradores dos pobres e oprimidos- sob a senha de serem socialistas, além do que, gente bem formada será liderança, para dirigir a Nação num futuro próximo, além é claro, de poder ganhar salários melhores e ajudar a robustecer o PIB do País.
E a viagem, indagaria o leitor...Vi lideranças novas, como o primeiro ministro Trudeau ,no Canadá, revolucionarem a educação pública sem explodirem o orçamento...Percebi o tanto que os indicadores de criminalidade estão baixos, nas cidades canadenses, apesar de tantos imigrantes adentrarem, dia a dia naquele País. As crianças que chegam, vão para escola, e, os pais vão trabalhar, ou recebem ajuda do governo, até que consigam uma vaga no mercado. Logo, a principal ajuda que se dá ao povo,e à economia(estúpidos!), é um emprego... qualquer emprego nestes países é digno e permite que se ganhe pelo menos 2000 dólares, o que faz uma simples gari ter seu carro próprio a partir de suas posses... E mesmo um governo de esquerda - controlado por um parlamento representativo que englobe centro e direita,- não faz bobagens , se eles não estiverem ali, para formar quadrilhas e roubar o País.
Neste "dedinho de prosa" , já tocamos na ferida nacional: não roubar e não deixar roubar. Deixar o dinheiro do Tesouro para, investimentos cruciais do governo, e custeios idem, como:comprar merenda escolar, pagar professores, e estruturar as condições para fazer acontecer os 20 pontos do PNE - Plano Nacional de Educação, dos quais, 19 estão atrasados e podem piorar, ainda mais o futuro do País.
Os EUA perderam muito com a baixa qualidade da saúde e educação nos últimos anos. O americano médio é hoje um ignorante, e, por isso elegeu-se um polêmico ( para dizer o menos) presidente da república...No entanto, os frutos da política de segurança, ainda estão presentes, com a famosa "teoria das janelas quebradas" prevalecendo: se tem janelas quebradas na rua , e não se trocam seus vidros, a incidência de crimes aumenta exponencialmente, se adicionarmos à isso, lâmpadas quebradas , escuridão, e falta de polícia eficiente e eficaz. Daí à política tolerância zero, que reduziu os crimes em Nova York, por exemplo ,a um dígito por 100 mil habitantes.
Então, aqui na América do Norte, você pode sair a noite, despreocupadamente, e isso é uma verdadeira benção, milhares de vidas são poupadas por ano, e os custo de vida cai drasticamente quando o Estado faz aparte dele. Os USA vão perder para a China, em pouquíssimos anos, a taça de primeiro PIB do mundo, porque se descuidou da educação, e ela não..Em anos Clintons, aí incluído o mandato Obama , sob o manto do socialismo, estes, além de traficar influências escandalosamente, abusaram do orçamento público, e a dívida pública americana está impagável.... E este grande País só não quebra hoje, porque são os emissores do dólar, a moeda mais forte do mundo, graças à visão e liderança dos "Pais da Pátria" americanos que a construíram.
Precisamos de "Pais da Pátria " no Brasil contemporâneo...Não temos mais Ulisses Guimarães, tampouco JK e José Bonifácio de Andrada e Silva .Estes já se foram e não criamos mais nenhum. Um País órfão de lideranças não conseguirá vencer seus desafios!
José Carlos Nunes Barreto
Pós - Doutor e Sócio-Diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
quarta-feira, 27 de junho de 2018
O Canadá recebe sempre de braços abertos
A cidade de Toronto no estado de Ontário no Canadá, com sua população de todas as origens do planeta, sua bela construção civil, seus rígidos protocolos de segurança, sua arquitetura arrojada , seus Prêmios Nobel e sua premiada educação, me encantou à parte, fora a alegria de rever os netos e filhos.
Os três principais itens que fazem notória diferença entre o Brasil e esta linda nação, são a segurança a saúde e a educação- itens tão caros a constituição brasileira de 1988, e que até hoje não conseguimos cumprir, e por aqui são paradigmas, que reduzem o custo de vida, acrescentam longevidade, dão cidadania e prosperidade ao povo. Todos estes fundamentos são dados pelo estado e com qualidade- meus netos estudam em escola pública, do mesmo nível que eu tive no Liceu Nilo Peçanha em Niterói - há cinquenta anos atrás. Quanto à segurança, esta é conjugada em todos os sentidos que esta palavra pode ter: jurídica, no trânsito, no trabalho, ante incêndio, a pública ( que nos assombra dia a dia).Só como exemplo: todo prédio de apartamentos possui sensores ante incêndio conectados ao corpo de bombeiros, e caso sejam acionados todos devem descer ordeiramente sem usar o elevador(são realizadas simulações periódicas), enquanto os bombeiros checam o alarme que muitas vezes é falso, todavia todos estão treinados pela defesa civil, e por isso o número de incêndios e vítimas é muito baixo.
Já a segurança no trânsito . é benchmark para o mundo,e a base deste sucesso é a educação da população. Ninguém atravessa fora da faixa. Nela o cidadão é o soberano. todos carros param, e se alguém provocar um acidente por atravessar fora da mesma, a justiça o obriga a pagar os danos no veículo, e isto funciona "pra valer" aqui. Se for imigrante é deportado, se for criança , os pais são processados e responsabilizados criminalmente, simples assim.
Quanto a saúde, tente comprar qualquer remédio sem receita...Não conseguirá!A medicina tem médicos de família, que triam e enviam para os especialistas casos realmente graves, e os hospitais, e ambulatórios similares às nossas UPASs, são bem aparelhadas e não tem ,por estas razões expostas superlotações , e todos, pobres ou ricos são atendidos.
Finalizo pensando, e perguntando aos meus botões se seremos algum dia, assim.
Jose Carlos Nunes Barreto
Pós - doutor e Sócio -diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
Os três principais itens que fazem notória diferença entre o Brasil e esta linda nação, são a segurança a saúde e a educação- itens tão caros a constituição brasileira de 1988, e que até hoje não conseguimos cumprir, e por aqui são paradigmas, que reduzem o custo de vida, acrescentam longevidade, dão cidadania e prosperidade ao povo. Todos estes fundamentos são dados pelo estado e com qualidade- meus netos estudam em escola pública, do mesmo nível que eu tive no Liceu Nilo Peçanha em Niterói - há cinquenta anos atrás. Quanto à segurança, esta é conjugada em todos os sentidos que esta palavra pode ter: jurídica, no trânsito, no trabalho, ante incêndio, a pública ( que nos assombra dia a dia).Só como exemplo: todo prédio de apartamentos possui sensores ante incêndio conectados ao corpo de bombeiros, e caso sejam acionados todos devem descer ordeiramente sem usar o elevador(são realizadas simulações periódicas), enquanto os bombeiros checam o alarme que muitas vezes é falso, todavia todos estão treinados pela defesa civil, e por isso o número de incêndios e vítimas é muito baixo.
Já a segurança no trânsito . é benchmark para o mundo,e a base deste sucesso é a educação da população. Ninguém atravessa fora da faixa. Nela o cidadão é o soberano. todos carros param, e se alguém provocar um acidente por atravessar fora da mesma, a justiça o obriga a pagar os danos no veículo, e isto funciona "pra valer" aqui. Se for imigrante é deportado, se for criança , os pais são processados e responsabilizados criminalmente, simples assim.
Quanto a saúde, tente comprar qualquer remédio sem receita...Não conseguirá!A medicina tem médicos de família, que triam e enviam para os especialistas casos realmente graves, e os hospitais, e ambulatórios similares às nossas UPASs, são bem aparelhadas e não tem ,por estas razões expostas superlotações , e todos, pobres ou ricos são atendidos.
Finalizo pensando, e perguntando aos meus botões se seremos algum dia, assim.
Jose Carlos Nunes Barreto
Pós - doutor e Sócio -diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
domingo, 24 de junho de 2018
Uma Tecnologia para Ensinar Engenharia: Visitas Técnicas
Sou apaixonado pela profissão que escolhi de professor de ensino superior, e tenho a honra de ensinar também empresas.Nos cursos que ministro, aprendi que existem boas práticas imbatíveis para a excelência no aprendizado , principalmente da engenharia.
São várias tecnologias , e as principais são: os laboratórios específicos de aprendizagem, a sala de aula invertida, e as visitas técnicas.Nos primeiros se fazem os experimentos que ajudam o alunado a reproduzir a repetibilidade de experimentos científicos, que vão ajudá-los a aprender o que a ciência básica já resolveu.
Na Sala de aula invertida, o alunado mostra a preparação prévia dos conteúdos estudados, que podem ser complementares ou não, aos resultados dos experimentos dos laboratórios, além de tirar suas dúvidas ou colocar novas questões sobre inovação e pesquisa.
Esta última é a matéria prima para publicação de artigos científicos, em parceria multidisciplinar com os demais professores do período, caso estejam próximos do final do curso,em forma de TCC-Trabalho de Conclusão de Curso, e que tantas vezes é negligenciada na academia brasileira.
Já as visitas técnicas, são as luzes que os alunos verão sobre os conteúdos estudados e aplicados, em processos de produção nas empresas,apesar de durarem muito mais tempo que as aulas regulares e de laboratórios,exigirem deslocamentos, e cansativas viagens até o chão de fábrica , são amadas pelos discentes, pois neste momento podem unir a teoria à pratica, além de ter oportunidade de buscar importantes estágios.
Este semestre levei os alunos do sétimo período de engenharia ambiental da ESAMC, para uma visita técnica ao Uberlândia shopping na zona sul de Uberlândia.Trata-se de um empreendimento do grupo português Sonae, que usa as mesmas regulação da zona do euro ,na operação aqui no Brasil.Sendo assim, o grupo recicla cerca de 60 por cento de seu resíduo sólido, otimiza e recicla sua água com reuso e sistema de aproveitamento de água pluvial, como pudemos observar no campo,é triplamente certificado com as normas ISO9001, ISO 14001 e OHAS18001, e teve seu processo de licenciamento operacional aprovado pelos organismos reguladores(FEAM/IGAM), após um Plano de controle ambiental acompanhado de um Relatório de Controle Ambiental(PCA/RCA).
Finalizando, um shopping onde as pessoas vão todo dia , mostra por trás de sua eficiência e eficácia , uma equipe de gestores treinados e certificados, para garantir a qualidade dos serviços com respeito ao meio ambiente, além da garantia de segurança e saúde ocupacional dos seus trabalhadores e clientes...Esta é uma lição que nossos alunos jamais vão esquecer.
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
São várias tecnologias , e as principais são: os laboratórios específicos de aprendizagem, a sala de aula invertida, e as visitas técnicas.Nos primeiros se fazem os experimentos que ajudam o alunado a reproduzir a repetibilidade de experimentos científicos, que vão ajudá-los a aprender o que a ciência básica já resolveu.
Na Sala de aula invertida, o alunado mostra a preparação prévia dos conteúdos estudados, que podem ser complementares ou não, aos resultados dos experimentos dos laboratórios, além de tirar suas dúvidas ou colocar novas questões sobre inovação e pesquisa.
Esta última é a matéria prima para publicação de artigos científicos, em parceria multidisciplinar com os demais professores do período, caso estejam próximos do final do curso,em forma de TCC-Trabalho de Conclusão de Curso, e que tantas vezes é negligenciada na academia brasileira.
Já as visitas técnicas, são as luzes que os alunos verão sobre os conteúdos estudados e aplicados, em processos de produção nas empresas,apesar de durarem muito mais tempo que as aulas regulares e de laboratórios,exigirem deslocamentos, e cansativas viagens até o chão de fábrica , são amadas pelos discentes, pois neste momento podem unir a teoria à pratica, além de ter oportunidade de buscar importantes estágios.
Este semestre levei os alunos do sétimo período de engenharia ambiental da ESAMC, para uma visita técnica ao Uberlândia shopping na zona sul de Uberlândia.Trata-se de um empreendimento do grupo português Sonae, que usa as mesmas regulação da zona do euro ,na operação aqui no Brasil.Sendo assim, o grupo recicla cerca de 60 por cento de seu resíduo sólido, otimiza e recicla sua água com reuso e sistema de aproveitamento de água pluvial, como pudemos observar no campo,é triplamente certificado com as normas ISO9001, ISO 14001 e OHAS18001, e teve seu processo de licenciamento operacional aprovado pelos organismos reguladores(FEAM/IGAM), após um Plano de controle ambiental acompanhado de um Relatório de Controle Ambiental(PCA/RCA).
Finalizando, um shopping onde as pessoas vão todo dia , mostra por trás de sua eficiência e eficácia , uma equipe de gestores treinados e certificados, para garantir a qualidade dos serviços com respeito ao meio ambiente, além da garantia de segurança e saúde ocupacional dos seus trabalhadores e clientes...Esta é uma lição que nossos alunos jamais vão esquecer.
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
Uma viagem ao Canadá -Toronto e EUA - Austin
Viajar é desvendar novos mundos, e enfrentar circunstâncias adversas para crescer como gente. É aprender a comparar culturas diferentes, economias com diferentes vantagens comparativas, e curtir paisagens muitas vezes inebriantes...
Após dois anos volto a rever filhos e netos que venceram na América do Norte, e esta é a principal parte da história, com o reencontro de parte da família.Mas peço vênia a quem me lê, para fazer uma reflexão sobre este precioso tempo...
Às vezes relembro a trajetória de alguns imigrantes famosos, que deram suas vidas para construir o espírito coletivo de países e nações.Também vivi em Santos durante 20 anos, e percebi que a hospedaria dos imigrantes, no bairro do Valongo, paira como um ente sagrado, sobre o bem estar e o jeito santista e paulista de ser, o que contribuiu para que o estado construísse uma das maiores obras de engenharia do País ,e a denominasse rodovia dos imigrantes, ligando a maior cidade da América Latina -São Paulo, até o litoral de Santos.
Todavia,nem tudo são flores, e a crise imigratória nas fronteiras dos EUA- quando crianças latinas são presas e separadas de suas famílias, nos atemoriza e entristece, porque uma ou duas gerações depois de chegar ao solo americano, aqueles que se beneficiaram desta terra prometida,e ainda estão vivos e já abastados, veem seus filhos e netos perpetrarem o opróbrio e desprezo contra a vida humana ,e é esta política de estado que choca, e chama a atenção da opinião pública mundial- tendo sido comparada, guardadas as devidas proporções, à política de Stálin contra agricultores da Rússia e ao genocídio dos judeus na Alemanha nazista.
Também a euro zona tem sido impactada com a eleição de conservadores, notadamente na Itália,que impediu recentemente que 600 africanos desembarcassem de um navio da ONG "Medicina sem Fronteiras", após serem resgatados numa ajuda humanitária em alto mar.
Ter filhos e netos que emigraram por necessidade de novo arrebol na vida, nos torna mais sensíveis e tocados por histórias que misturam , tantas vezes, azar e tristeza e nos agitam o coração numa prece como a de David, no salmo 142:"Com a minha voz clamo ao Senhor/Com a minha voz ao Senhor suplico/Diante dEle exponho a minha aflição/Quando dentro de mim/Escurece o meu espírito... "
Pois bem... confiemos em Deus que nos fortalece, e nos faz alçar voos como esse, que considero, por suas visões e experiências, igual ao de águias predito em Isaías 40.
Que assim seja!
José Carlos Nunes Barreto
Pós -Doutor e sócio - diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
Após dois anos volto a rever filhos e netos que venceram na América do Norte, e esta é a principal parte da história, com o reencontro de parte da família.Mas peço vênia a quem me lê, para fazer uma reflexão sobre este precioso tempo...
Às vezes relembro a trajetória de alguns imigrantes famosos, que deram suas vidas para construir o espírito coletivo de países e nações.Também vivi em Santos durante 20 anos, e percebi que a hospedaria dos imigrantes, no bairro do Valongo, paira como um ente sagrado, sobre o bem estar e o jeito santista e paulista de ser, o que contribuiu para que o estado construísse uma das maiores obras de engenharia do País ,e a denominasse rodovia dos imigrantes, ligando a maior cidade da América Latina -São Paulo, até o litoral de Santos.
Todavia,nem tudo são flores, e a crise imigratória nas fronteiras dos EUA- quando crianças latinas são presas e separadas de suas famílias, nos atemoriza e entristece, porque uma ou duas gerações depois de chegar ao solo americano, aqueles que se beneficiaram desta terra prometida,e ainda estão vivos e já abastados, veem seus filhos e netos perpetrarem o opróbrio e desprezo contra a vida humana ,e é esta política de estado que choca, e chama a atenção da opinião pública mundial- tendo sido comparada, guardadas as devidas proporções, à política de Stálin contra agricultores da Rússia e ao genocídio dos judeus na Alemanha nazista.
Também a euro zona tem sido impactada com a eleição de conservadores, notadamente na Itália,que impediu recentemente que 600 africanos desembarcassem de um navio da ONG "Medicina sem Fronteiras", após serem resgatados numa ajuda humanitária em alto mar.
Ter filhos e netos que emigraram por necessidade de novo arrebol na vida, nos torna mais sensíveis e tocados por histórias que misturam , tantas vezes, azar e tristeza e nos agitam o coração numa prece como a de David, no salmo 142:"Com a minha voz clamo ao Senhor/Com a minha voz ao Senhor suplico/Diante dEle exponho a minha aflição/Quando dentro de mim/Escurece o meu espírito... "
Pois bem... confiemos em Deus que nos fortalece, e nos faz alçar voos como esse, que considero, por suas visões e experiências, igual ao de águias predito em Isaías 40.
Que assim seja!
José Carlos Nunes Barreto
Pós -Doutor e sócio - diretor da DEBATEF Consultoria
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terça-feira, 29 de maio de 2018
Esta é sua elite...
"Dormia/A nossa pátria mãe tão distraída/Sem perceber que era/ Subtraída/ Em tenebrosas transações" Chico Buarque
A página da FEMEC- Faculdade de Engenharia Mecânica- no site da UFU-Universidade Federal de Uberlândia,já apresenta centenas de ex-alunos, todos com algum sucesso na vida.E eu estou lá. Fico pensando na enorme contribuição desta universidade para Minas Gerais, para o País ,e ,por que não dizer para o mundo. As elites do planeta, em sua maioria, passaram por universidades.E depois, voltaram a elas como doadoras, patrocinadoras de fundações que destinam bilhões de dólares para custear novas pesquisas, e bolsas de estudo, ajudando alunos carentes.
Aqui no Brasil, infelizmente,não!porque será que somos tão cordiais, e tão pouco generosos , indago eu.
Tentando responder a esta ,e outras questões sobre a elite brasileira, me deparo com dois piramidais artigos, publicados na "Folha de SP"em janeiro de 2006, portanto no final do primeiro mandato de Lula:O primeiro, do procurador geral de Justiça do Estado de SP na ocasião,que falava sobre suas preocupações com várias questões, cruciais para o País, e que estavam sendo julgadas por STF aparelhado pelo PT, e sem a mínima sintonia do mesmo com o espírito da Nação.
Na época, tentavam suspender, literalmente , a lei de Responsabilidade Fiscal na prática ,contra presidente,ministros,senadores,deputados federais,e estaduais,governadores,secretários, prefeitos e vereadores.Daquela feita não conseguiram, mas durante o julgamento do mensalão, impediram que se abrisse o disco rígido do banco oportunity de Daniel Dantas, que financiou dois terços da propina julgada naqueles processos, contribuindo para a soltura do mesmo e a desqualificação das provas,que, todavia, serviram de base para a Operação Lava jato desvendar "o mecanismo"criminoso, que levou Lula e seus asseclas para cadeia, uma década depois, julgados e condenados por corrupção e lavagem de dinheiro.
O outro artigo é do economista Luiz Nassif , que abordou de forma muito clara, o nó górdio que até hoje, segura o crescimento econômico brasileiro. Estamos falando da indústria da arbitragem de juros, criada pelo Plano Real, e mantida nos governos lulopetistas e temista. Trata-se de trazer dólares de fora, a um custo baixo, e aplicar aqui em títulos públicos,à taxa selic.
Nassif dá um exemplo: um investidor pegou um empréstimo de US 10 mihões no exterior, e internalizou no início de 2003, com o dólar a 3,50.Converteu e aplicou 35 milhões em papéis selic, por 3 anos à uma média de rentabilidade de 20 % ao ano. No primeiro ano,os papéis valeram 42 milhões. No segundo ano, RS50,4 milhões ,e, no terceiro RS 60 milhões. No resgate , em janeiro de 2006 ,ele pode comprar dólares a 2,25, ficando com US26,6 milhões. Pagou os US10milhões do empréstimo, mais US2,5 milhões de juros lá fora, e seu lucro foi 1,5X o seu capital emprestado!
Isso em apenas três anos, além do rendimento de sua aplicação original que lastreou o seu empréstimo, e que o caracteriza como elite brasileira.Cerca de metade de nossa dívida interna, de mais de R$1 trilhão de reais,é por causa dessa gente. Que quebra exportadores e produtores, os quais tentam manter a produção, mesmo entregando máquinas e implementos, à bancos.
E o governo , o que fazia, eis a pergunta de um milhão de dólares: naquele período, sabe-se hoje,articulava leis de desonerações fiscais em troca de propina, desviava dinheiro do tesouro, para o BNDES financiar decisões do Foro de SP , atendendo ilegalmente, e sem o aval do congresso nacional, ditaduras de esquerda na América latina e África, e enquanto isso criava outra elite: a de ex -sindicalistas, que ganharam muito dinheiro, jogando o dólar lá embaixo, e o País no buraco.
Esta é sua elite:sem pudor(sem vergonha), e sem misericórdia.
José Carlos Nunes Barreto
Pós - doutor e sócio- diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
A página da FEMEC- Faculdade de Engenharia Mecânica- no site da UFU-Universidade Federal de Uberlândia,já apresenta centenas de ex-alunos, todos com algum sucesso na vida.E eu estou lá. Fico pensando na enorme contribuição desta universidade para Minas Gerais, para o País ,e ,por que não dizer para o mundo. As elites do planeta, em sua maioria, passaram por universidades.E depois, voltaram a elas como doadoras, patrocinadoras de fundações que destinam bilhões de dólares para custear novas pesquisas, e bolsas de estudo, ajudando alunos carentes.
Aqui no Brasil, infelizmente,não!porque será que somos tão cordiais, e tão pouco generosos , indago eu.
Tentando responder a esta ,e outras questões sobre a elite brasileira, me deparo com dois piramidais artigos, publicados na "Folha de SP"em janeiro de 2006, portanto no final do primeiro mandato de Lula:O primeiro, do procurador geral de Justiça do Estado de SP na ocasião,que falava sobre suas preocupações com várias questões, cruciais para o País, e que estavam sendo julgadas por STF aparelhado pelo PT, e sem a mínima sintonia do mesmo com o espírito da Nação.
Na época, tentavam suspender, literalmente , a lei de Responsabilidade Fiscal na prática ,contra presidente,ministros,senadores,deputados federais,e estaduais,governadores,secretários, prefeitos e vereadores.Daquela feita não conseguiram, mas durante o julgamento do mensalão, impediram que se abrisse o disco rígido do banco oportunity de Daniel Dantas, que financiou dois terços da propina julgada naqueles processos, contribuindo para a soltura do mesmo e a desqualificação das provas,que, todavia, serviram de base para a Operação Lava jato desvendar "o mecanismo"criminoso, que levou Lula e seus asseclas para cadeia, uma década depois, julgados e condenados por corrupção e lavagem de dinheiro.
O outro artigo é do economista Luiz Nassif , que abordou de forma muito clara, o nó górdio que até hoje, segura o crescimento econômico brasileiro. Estamos falando da indústria da arbitragem de juros, criada pelo Plano Real, e mantida nos governos lulopetistas e temista. Trata-se de trazer dólares de fora, a um custo baixo, e aplicar aqui em títulos públicos,à taxa selic.
Nassif dá um exemplo: um investidor pegou um empréstimo de US 10 mihões no exterior, e internalizou no início de 2003, com o dólar a 3,50.Converteu e aplicou 35 milhões em papéis selic, por 3 anos à uma média de rentabilidade de 20 % ao ano. No primeiro ano,os papéis valeram 42 milhões. No segundo ano, RS50,4 milhões ,e, no terceiro RS 60 milhões. No resgate , em janeiro de 2006 ,ele pode comprar dólares a 2,25, ficando com US26,6 milhões. Pagou os US10milhões do empréstimo, mais US2,5 milhões de juros lá fora, e seu lucro foi 1,5X o seu capital emprestado!
Isso em apenas três anos, além do rendimento de sua aplicação original que lastreou o seu empréstimo, e que o caracteriza como elite brasileira.Cerca de metade de nossa dívida interna, de mais de R$1 trilhão de reais,é por causa dessa gente. Que quebra exportadores e produtores, os quais tentam manter a produção, mesmo entregando máquinas e implementos, à bancos.
E o governo , o que fazia, eis a pergunta de um milhão de dólares: naquele período, sabe-se hoje,articulava leis de desonerações fiscais em troca de propina, desviava dinheiro do tesouro, para o BNDES financiar decisões do Foro de SP , atendendo ilegalmente, e sem o aval do congresso nacional, ditaduras de esquerda na América latina e África, e enquanto isso criava outra elite: a de ex -sindicalistas, que ganharam muito dinheiro, jogando o dólar lá embaixo, e o País no buraco.
Esta é sua elite:sem pudor(sem vergonha), e sem misericórdia.
José Carlos Nunes Barreto
Pós - doutor e sócio- diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
Só Educação Muda O Destino Do Ser Humano
"O Homem não é nada, além do que a educação faz dele"(Immanel Kant)
Num País campeão de produção no agronegócio, como o Brasil, dói ver 15 milhões de pessoas abaixo da linha da miséria, e sem poder usufruir desta riqueza, que em sua maior parte é exportada.E são eles que mais sofrem ,com a crise gerada pela greve dos caminhoneiros...Com a visão de tanto leite derramado no chão, pelos produtores, sem a logística até o consumidor, que os serviços de transporte proporcionam ...Com o desabastecimento, que faz os preços de produtos de primeira necessidade crescerem de forma acentuada, baseados na lei de oferta e procura .
Mais uma ausência de regulação de um governo nas cordas , nesta luta pela sobrevivência...do presidente, por um fio no seu cargo... e dos caminhoneiros, cujos custos não permitem mais sua operação, de forma sustentável.
Pergunto porque , num Estado tão rico, se permite pessoas passarem fome...e a pior delas,a fome de conhecimento e educação , que poderia salvá-las desta triste condição.
Felizmente crise sempre é sinal de oportunidade, e a população parece acordar para os excessivos custos de um Estado sequestrado, por políticos corruptos e por uma elite gastadora ao extremo, e que não respeita o suor do contribuinte.
Aprender fazer as contas dos custos dos impostos nos bens de primeira necessidade, e saber onde são gastos ,os recursos trilionários dos orçamentos federais, estaduais e municipais, Brasil afora, é uma forma de priorizar o que é mais importante para ser gasto ou investido.E sem dúvida, depois dos custos com comida, e habitação, o investimento em educação é o que faz o ser humano crescer, rumo à auto - realização proposta por Maslow ,em sua famosa pirâmide.
A maioria dos jovens desta população ,sofre os descaminhos, que explicam tantos negros e pardos sendo mortos pelas polícias , eles que- sem comida, diversão e arte, como lembra o velho rock, também não tem educação,nem heróis- que não sejam bandidos e traficantes de quadrilhas, tipo PCC, que dominam territórios em nossas favelas e periferias, onde vive a maioria desta comunidade em tela.
Sou professor, e ainda acredito que poderemos mudar este estado da arte, educando nossos jovens , ao invés de matá-los,seja por omissão, seja oupor desvios de recursos.
Deus salve esta Nação!
José Carlos Nunes Barreto
Pós -doutor e sócio- diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
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