sábado, 22 de dezembro de 2018

2019, Bolsonaro e os desafios na área social


"Todos que mudaram montanhas de lugar, começaram movendo pequenas pedras"Proverbio chinês
" Se tiverdes a fé do tamanho de um grão de mostarda, moveríeis montanhas"Jesus Cristo


Segundo dados do IBGE, cerca de 11%  de famílias brasileiras hoje, vivem com 233 reais per capita , no limite da linha de pobreza, sob a visão da ONU. Desses, 6,3 milhões passaram a viver na pobreza entre 2015 e 2017, quando se aprofundou a recessão iniciada no terceiro trimestre de 2014. e que ainda hoje tem 12,3 milhões de desempregados- 5,6  milhões a mais que no início da recessão .

Para o  governo que se inicia, não são triviais os desafios  esperados no campo social do País. Segundo contas da FGV social, o Brasil possui agora, 23 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, e isso é mais que a população do Chile. Os dados do IBGE, trabalhados pela FGV social, mostram que  o índice de Gini (que varia de zero a um, sendo zero a igualdade perfeita), que mede a concentração de renda--passou de 0,5636 para0,5915--aumentando durante 11 semestres consecutivos, o que não acontecia desde os anos 80.

 Antes crítico do bolsa família, Bolsonaro reformulou seu discurso, ao ser confrontado com esses números, e hoje não só vai mantê-lo, como irá reforça-lo com o décimo terceiro, após saneá-lo dos vícios e fraudes do aparelhamento petista. Esta já é pois a principal  herança maldita do lulopetismo para a Nação, isto sem abrirmos ainda a caixa preta do BNDES, e sem considerarmos a audácia e o vilanismo do PT,  ao enviar a fundo perdido para os ditadores do mundo , entre eles os Castros  de Cuba, bilhões de dólares em equipamentos e serviços, em quantia superior inclusive, ao plano Marshal americano, que recuperou os países destruídos pela segunda grande guerra...recursos que fizeram , e  fazem falta para o financiamento da pequena e média empresa nacional, que sustenta 90 por cento dos empregos nacionais.

Espera-se, outrossim, a entrada de investimentos com a aura positiva de um governo Bolsonaro, pró mercado, que geraria um crescimento do PIB em torno de 3% segundo especialistas, o que se constituiria  num excelente aliado  do líder surgido das urnas, para mover esta enorme montanha, a ser levantada e lançada ao mar. Para tanto,  necessário será  enfrentar , já nos primeiros meses de governo, a reforma da previdência, e desarmar as pautas bombas montadas pelo ancien régime, a bordo no velho Legislativo, com intuito de prejudicar o rival vitorioso nas urnas, e os brasileiros que os varreram do poder.

O que de melhor  poderia eu desejar para meus leitores ,se não um País melhor, indago, e, é desta forma que me despeço, desejando boas festas , e um ano novo de mudanças e sucesso a todos.

           José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria

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