quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A Agenda Oculta.



Lula e Dilma foram ao funeral de Fidel Castro,onde confabularam com bolivarianos. Deixaram de ir ao funeral da chapecoense que uniu colombianos, brasileiros e o mundo.  Maduro está louco e a Venezuela derrete,mesmo assim esta agenda permanece no lulodilmismo.



 

 

Todo mês ficamos a espera dos rendimentos auferidos pelas atividades que nos sustentam, quer sejam trabalho,investimentos ou aposentadorias.Todos  auferidos de forma honesta,pelo menos para a esmagadora maioria dos incluídos, socialmente falando.Existe uma minoria que trafica influência,entorpecentes, fauna e gente.Para esses não existe espera porque os ganhos são enormes, e a curva da riqueza se torna exponencial em pouquíssimos anos.No meio destas duas situações,perdido, está o socialmente excluído.Quem não tem rendimento nenhum. Zero de grana,vivendo seja de bolsas do estado, de ONGS, doações ou de favor.Alguns chegam a beira do desespero  da fome, e entram no mundo do crime por absoluta falta de opções.São bilhares no mundo,milhões aqui no Brasil da bolsa esmola- que deve ser dada sim, mas aliada a um programa sério de educação profissional para inclusão  social. Na França  da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, três gerações de imigrantes africanos,latinos e turcos amargam a falta de oportunidades,e sobrevivem na periferia com o bolsa família de lá.A falta de possibilidade de sonhar, nos jovens faz crescer a revolta social e  as chamas da violência sobre Paris.Nos morros do Rio, armamentos de última geração, financiados com dinheiro de drogas municiam uma guerra suja, de sangue e de palavras. Para os governos do Estado e da cidade do Rio, vale  dizer para o poder público, o importante é criminalizar a favela, vociferar que só nascem bandidos lá. Uma agenda para ocultar a ineficiência do estado em subir nos elevadores sociais  das avenidas beira mar, e flagrar  os “incluídos” consumindo as drogas do morro nas festas noturnas, após terem participado pela manhã, de passeatas contra a violência, de que são vítimas pelas armas do tráfico. Nestas festas, delegados, professores universitários, artistas , juízes etc., juntamente com suas famílias ,  se confraternizam , fazem “networking” e traficam influência após alguns uíques e algo mais.E não são criminalizados por financiarem o tráfico de armas, que matará algum dos seus nos próximos dias.Há uma importante agenda oculta neste comportamento da sociedade  incluída,qual seja “ na noite tudo se pode e tudo se sabe”. Me faz lembrar os versos de Thiago de mello:“ Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida  dos dicionários e do pântano enganoso das bocas.A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio. E  a sua morada será sempre o coração do homem.” A tal  liberdade como pântano enganoso das bocas, na visão do poeta, se exacerba e só os fará  acordar amanhã, entre lençóis de cetim azul e pontos de interrogações, tipo o que eu fiz? E quem é você? Presa a grilhões da dor da dependência e ao choro contido do arrependimento. Quantas “mentiras sinceras”  são levadas em conta pela sociedade afim  esconder “ verdades inconvenientes”? Por exemplo, que o mensalão do governo tucano de   minas gerais em 1998,não roubou o estado para tentar reeleger-se. Que há liberdade na Venezuela de Chavez, e que não há agenda oculta no Foro de São Paulo .Concluo divagando sobre como seria o mundo, sob as asas da liberdade  do ideário republicano, não nas bocas , mas nos corações, qual fogo a inflamar verdades e gerar soluções para todos.

 

José Carlos Nunes Barreto

Professor doutor e Presidente da Academia de Letras de Uberlândia(ALU)

debatef@debatef.com

 

 

 

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