Lula e Dilma foram ao funeral de Fidel Castro,onde confabularam com bolivarianos. Deixaram de ir ao funeral da chapecoense que uniu colombianos, brasileiros e o mundo. Maduro está louco e a Venezuela derrete,mesmo assim esta agenda permanece no lulodilmismo.
Todo
mês ficamos a espera dos rendimentos auferidos pelas atividades que nos
sustentam, quer sejam trabalho,investimentos ou aposentadorias.Todos auferidos de forma honesta,pelo menos para a
esmagadora maioria dos incluídos, socialmente falando.Existe uma minoria que
trafica influência,entorpecentes, fauna e gente.Para esses não existe espera
porque os ganhos são enormes, e a curva da riqueza se torna exponencial em
pouquíssimos anos.No meio destas duas situações,perdido, está o socialmente
excluído.Quem não tem rendimento nenhum. Zero de grana,vivendo seja de bolsas
do estado, de ONGS, doações ou de favor.Alguns chegam a beira do desespero da fome, e entram no mundo do crime por
absoluta falta de opções.São bilhares no mundo,milhões aqui no Brasil da bolsa
esmola- que deve ser dada sim, mas aliada a um programa sério de educação profissional
para inclusão social. Na França da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, três
gerações de imigrantes africanos,latinos e turcos amargam a falta de
oportunidades,e sobrevivem na periferia com o bolsa família de lá.A falta de
possibilidade de sonhar, nos jovens faz crescer a revolta social e as chamas da violência sobre Paris.Nos morros
do Rio, armamentos de última geração, financiados com dinheiro de drogas
municiam uma guerra suja, de sangue e de palavras. Para os governos do Estado e
da cidade do Rio, vale dizer para o poder público, o importante é
criminalizar a favela, vociferar que só nascem bandidos lá. Uma agenda para
ocultar a ineficiência do estado em subir nos elevadores sociais das avenidas beira mar, e flagrar os “incluídos” consumindo as drogas do morro
nas festas noturnas, após terem participado pela manhã, de passeatas contra a
violência, de que são vítimas pelas armas do tráfico. Nestas festas,
delegados, professores universitários, artistas , juízes etc., juntamente com
suas famílias , se confraternizam ,
fazem “networking” e traficam influência após alguns uíques e algo mais.E não
são criminalizados por financiarem o tráfico de armas, que matará algum dos
seus nos próximos dias.Há uma importante agenda oculta neste comportamento da
sociedade incluída,qual seja “ na noite
tudo se pode e tudo se sabe”. Me faz lembrar os versos de Thiago de mello:“ Fica
proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das
bocas.A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um
fogo ou um rio. E a sua morada será
sempre o coração do homem.” A tal
liberdade como pântano enganoso das bocas, na visão do poeta, se
exacerba e só os fará acordar amanhã,
entre lençóis de cetim azul e pontos de interrogações, tipo o que eu fiz? E quem
é você? Presa a grilhões da dor da dependência e ao choro contido do arrependimento. Quantas
“mentiras sinceras” são levadas em conta
pela sociedade afim esconder “ verdades
inconvenientes”? Por exemplo, que o mensalão do governo tucano de minas gerais em 1998,não roubou o estado
para tentar reeleger-se. Que há liberdade na Venezuela de Chavez, e que não há
agenda oculta no Foro de São Paulo .Concluo divagando sobre como seria o
mundo, sob as asas da liberdade do
ideário republicano, não nas bocas , mas nos corações, qual fogo a inflamar
verdades e gerar soluções para todos.
José
Carlos Nunes Barreto
Professor
doutor e Presidente da Academia de Letras de Uberlândia(ALU)
debatef@debatef.com
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