“O
que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Martin
Luther King
O livro de Consuelo
Dieguez - “bilhões e lágrimas”, foi comentado pela atriz e escritora
Fernandinha Torres em recente artigo, e abriu discussão sobre a história de desvios
vultuosos de recursos públicos em três oportunidades concomitantes: Mensalão, Petrolão
e agora em escala muito maior no BNDES - quando de maneira criminosa, e
orquestrada no alienígena “foro de são Paulo”, sem passar pelo Congresso
Nacional - bilhões de dólares foram enviados para fora do País à líderes sanguinários como os irmãos Castros,
ditadores africanos, além de bolivarianos cocaleiros que destroem nossa sociedade. Uma sangria criminosa
de dinheiro público, que poderia ser usado em investimentos cruciais para nosso
futuro. As “Lamburguine e Ferrari” do ex-presidente Color, contumaz desviador
destes recursos, e agora os recursos escusos do Instituto do ex-presidente
Lula, envolvido até à raiz dos cabelos com a Odebrecht - abrem caminho para o
impensável há alguns anos, mas que hoje diz muito bem das elites que temos:
dois ex-presidentes presos na mesma cela. Collor, ex–caçador de marajás de
araque, e Lula, líder corrupto dos metalúrgicos, que ao chegarem ao poder, cada
um a seu modo, se tornaram predadores da Nação. Há um “líder” esperto que andou
se escondendo neste momento - é José Sarney-com seu legado de opressão e baixo
IDH do maranhão, e sua filha e genro também predadores do patrimônio público. Triste
Nação a nossa - três ex-presidentes que não valem nada, e só sobrou FHC, que
apesar dos pesares, deixa um legado, após ser guiado pela matriarca Ruth
Cardoso- ideóloga no seu governo da distribuição de renda e da inserção de
negros na sociedade. Sofreu ela, por isso, com os dossiês vazios de dona Dilma,
que não rouba, mas deixa roubar, e usa o dinheiro do roubo em suas campanhas
para presidente. Num claro golpe às nossas instituições republicanas. Impeachment
já!
Liderança é
tudo. Adão no Eden não foi líder. Silenciou diante da mulher. Abrahão também,
quando Sara, deu aquela brilhante ideia para ele dormir com a escrava a fim de
gerar descendência - e ante sua omissão, presenciamos 4000 anos de lutas entre seus
descendentes árabes e israelenses. Num momento crítico como o atual, faltam líderes
que são matéria prima escassa no Brasil. Não temos mais um Ulisses Guimarães,
nem um Tancredo Neves, tampouco um JK.
A Nação
está exasperada, e com pressa para resolver suas questões básicas de educação,
saúde, e sustentabilidade social- enquanto alguns irresponsáveis como o
presidente da câmara, brincam de serem líderes- se achando, e o povo mostra que
não com mais um panelaço entre muitos, que ainda virão, antes, e após o dia 16
de agosto, quando voltaremos às ruas, mas desta vez, após o evento, haveremos de
transformar nossas metas em ações legislativas, e planas de ação no executivo e
na sociedade civil. Nós podemos!
Ghandhi,
Churchil e Martin Luther King nos lembram de que, para serem seguidos, os
mesmos tiveram de estar no meio do povo, sofrendo suas carências, passando por
seus riscos ambientais, e mesmo assim prometeram uma visão de melhores dias,
apesar do “sangue, suor e lágrimas”. Tiradentes – “aquele herói enlouquecido de
esperança”, pagou com a vida. E por falar em silêncio, alguém aí viu Aécio
Neves e Marina Silva?
José Carlos Nunes Barreto
Professor doutor e Presidente da
Academia de Letras de Uberlândia (ALU)
debatef@debatef.com
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