“Semeia um
pensamento, colhe um ato. Semeia um ato, colhe um hábito. Semeia um hábito colhe
um caráter. Semeia um caráter, colhe um destino”
Marion
Lawrence
Participei
de encontro de produtores de frango preocupados com a gripe aviária, e pude ver
que apesar de sermos os melhores do mundo no chão de fábrica da avicultura,
temos governos e instituições frágeis para deter uma possível pandemia. Tudo
que se fez no setor privado em termos de produção com qualidade deveria ser estendido
ao setor público, principalmente o conceito “Kaizen”– Melhoria Contínua–
aplicada ao gerenciamento.
Foi
um ocidental na Äsia, o Dr. Deming, que conseguiu transformar uma milenar forma
oriental de ver o mundo em uma ferramenta da qualidade: O ciclo PDCA ou Roda de
Deming (que gira)– Planejar, Fazer- o planejado, Checar- para verificar se está
tudo conforme planejado e Agir - para corrigir se algo saiu errado ou para
melhorar. Um modo prático para melhoria contínua da gestão, que está
disseminado na cultura de “piso de fábrica” no mundo todo e ganhou força no
Japão pós-guerra.
O
chamado “chão de fábrica”, -Gemba em japonês- é onde se agrega valor, e cliente
só paga valor agregado. Logo tudo que não colabore para satisfação dos
requisitos do cliente, é “muda” – perda em japonês. Aprendi como engenheiro,
que o velho e bom 5S (utilização, ordenação, limpeza, saúde e autodisciplina) é
a base do sucesso da Gerência da Qualidade Total, proporcionando satisfação dos
clientes e na empresa, moral alto, qualidade de vida e menor tempo nos
processos.
No Japão a produção no Gemba é chamada de 3K – Kitanai (sujo),
Kitsui (pesado) e KiKai (perigoso) – e as gerências descobriram que é preciso
ajudar o pessoal a melhorar sempre para diminuir o diferenças entre a expectativa
e a satisfação do cliente final. Todos, diariamente estão envolvidos na
melhoria dos processos, no “Kaizen”, que chega a ser algo religioso, que
extrapola para o meio ambiente interno das organizações sob forma de 5S e para
o meio ambiente externo, sob forma de parcerias de responsabilidade social
incluída aí a gestão ambiental.
Às vezes é difícil ensinar Qualidade no Brasil- o mau
exemplo arrasta. Em todos os níveis da gestão pública. Falo principalmente do
mandatário principal e seu partido PT, que vendeu, mas não entregou “o produto”. Trafica influência e deixa roubar(perdas).
Mata quem pode atrapalhar seus planos (Celso Daniel). Gasta em cartão de
créditos um milhão de reais do limite pessoal (FHC tinha 35000), e manda o
Mercadante tirar da internet este escândalo porque é “questão de segurança
nacional”. Compra consciências de intelectuais (Marilena Chauí). Compra os
Nordestinos com o “esmola família”. Compra o mandato de políticos (Mensalão). Tenta
amordaçar o Judiciário e faz como os antigos coronéis ”para os amigos tudo,
para os inimigos a lei”. Mas afirmo, nem tudo está perdido, pois estamos no “c”
do PDCA. Por enquanto é uma questão de constatarmos que colocamos um mau
caráter à frente da nação. Só será triste o destino nosso, se deixarmos ele lá.
A hora é do “A” de agir para corrigir: Fora Lula!
José Carlos Nunes Barreto
Professor doutor
Coordenador do curso de Pós Grad.Gestão de Agronegócios da UNIMINAS
E Presidente da Debatef Consultores associados S/C ltda
Uberlândia MG
debatef@debatef.com.br
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