Terra, mão de obra e Capital eram na
economia neo-clássica os fatores de produção para geração de riquezas e que
compõem a famosa curva da função produção que em suma,determina aumento
exponencial da quantidade de bens e serviços
à medida que se aumente um ou mais dos três itens citados.
No final do século passado, com o big
bang da informação proporcionado pela internet, entrou em cena um novo
paradigma, que demonstrou ser o único fator de produção significativo para produção
de bens e serviços - o conhecimento. Em função disso, buscou-se o
desenvolvimento de processos para mensuração de sistemas administrativos que
visem a convergência de fins e meios entre os enfoques de Gestão do Desempenho,
Gestão da Competitividade, Gestão do Capital Humano e Gestão do Valor, de forma
continua e integrada, para possibilitar alcançar a performance balanceada de
objetivos estratégicos em organizações da hoje chamada Economia do
Conhecimento.
Mais importante do que apenas formular
e implementar estratégias, a capacidade de monitorar e fazer ajustes
rapidamente, tornou-se questão de vida ou morte para empresas em virtude do que
M. Porter definiu como ameaças e oportunidades em um cenário geral cada vez
mais competitivo.A Gestão de Valor dentro do conhecimento organizacional e
alavancada por ferramentas tais como o “BSC - Balance Scored Card”, preconizada
por Kaplan e Norton e que trata os indicadores de desempenho das metas
gerenciais mais importantes do mesmo modo que fazemos ao consultar um painel
automotivo, e volta-se atualmente e em última instância para melhorar a
interatividade com as pessoas responsáveis por definir, medir, analizar, checar
e melhorar os processos produtivos. Vale dizer, portanto que quando se agrega
valor ao produto, antes disso trabalhou-se o Capital Humano, através de
treinamento, discipulado, moldagem da pessoa no dia a dia da cultura
organizacional, nesta avenida rumo à excelência. Este foi o segredo do mais
importante CEO-presidente de empresa do século vinte e que gastou em um só ano
500 milhões de dólares em treinamento com seu pessoal na GE, tendo conseguido
retornos de dezenas de bilhares de dólares nos anos seguintes e a dianteira nos
negócios globais. Se valeu para Jack Welch e a GE, e no século passado, como
não valeria para nós de Araguari, do Vale do Paranaíba e do Brasil hoje?
Prof. DR José Carlos Nunes Barreto
Coordenador do Curso de Gestão Empresarial da ACIA-
Associação Industrial, Comercial e de Serviços de Araguari
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