terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A Gestão do Capital Intelectual

Terra, mão de obra e Capital eram na economia neo-clássica os fatores de produção para geração de riquezas e que compõem a famosa curva da função produção que em suma,determina aumento exponencial da quantidade de bens e serviços  à medida que se aumente um ou mais dos três itens citados.
  
No final do século passado, com o big bang da informação proporcionado pela internet, entrou em cena um novo paradigma, que demonstrou ser o único fator de produção significativo para produção de bens e serviços - o conhecimento. Em função disso, buscou-se o desenvolvimento de processos para mensuração de sistemas administrativos que visem a convergência de fins e meios entre os enfoques de Gestão do Desempenho, Gestão da Competitividade, Gestão do Capital Humano e Gestão do Valor, de forma continua e integrada, para possibilitar alcançar a performance balanceada de objetivos estratégicos em organizações da hoje chamada Economia do Conhecimento.

Mais importante do que apenas formular e implementar estratégias, a capacidade de monitorar e fazer ajustes rapidamente, tornou-se questão de vida ou morte para empresas em virtude do que M. Porter definiu como ameaças e oportunidades em um cenário geral cada vez mais competitivo.A Gestão de Valor dentro do conhecimento organizacional e alavancada por ferramentas tais como o “BSC - Balance Scored Card”, preconizada por Kaplan e Norton e que trata os indicadores de desempenho das metas gerenciais mais importantes do mesmo modo que fazemos ao consultar um painel automotivo, e volta-se atualmente e em última instância para melhorar a interatividade com as pessoas responsáveis por definir, medir, analizar, checar e melhorar os processos produtivos. Vale dizer, portanto que quando se agrega valor ao produto, antes disso trabalhou-se o Capital Humano, através de treinamento, discipulado, moldagem da pessoa no dia a dia da cultura organizacional, nesta avenida rumo à excelência. Este foi o segredo do mais importante CEO-presidente de empresa do século vinte e que gastou em um só ano 500 milhões de dólares em treinamento com seu pessoal na GE, tendo conseguido retornos de dezenas de bilhares de dólares nos anos seguintes e a dianteira nos negócios globais. Se valeu para Jack Welch e a GE, e no século passado, como não valeria para nós de Araguari, do Vale do Paranaíba e do Brasil hoje?

Prof. DR José Carlos Nunes Barreto

Coordenador do Curso de Gestão Empresarial da ACIA- Associação Industrial, Comercial e de Serviços de Araguari

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