“ A guerra é de vital importância
para a Nação. É o domínio da vida ou da morte , o caminho para a sobrevivência
ou a destruição.” Sun Tzu em “ A Arte da Guerra”.
Ao refletir
sobre os 12 anos do “nine eleven” americano, que mudou o mundo contemporâneo, reli a obra em
epígrafe, haja vista sua luz, que atravessa séculos –desde 960, a iluminar
estratégias de empresas e governos, principalmente após arqueólogos chineses encontrarem, em 1972, fragmentos do livro deste general chinês,
que é o mais sábio tratado militar da humanidade. Segundo ele “um soberano não pode
convocar o exército só por raiva, e um general não pode lutar apenas por
vingança. Uma pessoa com raiva pode recuperar a serenidade, e o ressentido pode
ser apaziguado, mas um estado arruinado
não se recupera ,e os mortos- não podem retornar à vida”. Me lembro, então, que
era esperado na Universidade de Miami, para um pós doutorado a ser orientado
pelo “Chair person” do 4º “ Simpósio internacional de sistemas e novas energias”
em Shangai na China, do qual participei
com um artigo do meu doutorado na USP, e que terminou menos de 20 dias antes
daquela tragédia de guerra- Inclusive a tempo de eu visitar NY e uma esplêndida
biblioteca que ocupava os 3 primeiros andares do World Trade Center. Estávamos
em agosto de 2001 e até aquele momento, eu
pensava que iria para Universidade de Miami em janeiro de 2002.Recebi, entretanto,
logo após a retaliação americana, um e-mail do orientador recomendando que
ficasse no Brasil, pois alguns de seus orientandos, com o mesmo perfil étnico
que eu, estavam sendo levados para Guantánamo-sem julgamento. Era a Guerra.
Segundo Sun
Tzu, 5 coisas são mandatórias quando se
deseja prever o desfecho de uma guerra: “O Caminho”, ou seja, a harmonia do governante
com o povo; O Tempo(clima);O Terreno; A Liderança e as Regras. Segundo o
mestre, numa guerra, é fundamental destruir os planos do inimigo. Depois
destruir suas alianças, e por fim atacar suas tropas. Ele destaca que o ideal é
vencê-lo sem combates, o que dá sentido ao recrudescimento da espionagem, pelo
Estado americano e demais países avançados em tecnologia da informação, desnudada
agora pelo escândalo, posto a nu pelo
herói Snowdem.
Em toda
guerra, a primeira vítima ,dizem, é a verdade. Acredito. Vejam nossa guerra
política interna, entre o governo petista e a classe médica, lançando a
população contra os médicos. É Crime em uma guerra, não cumprir as leis- e o
governo Dilma não cumpre a leis do País ao tentar revalidar, a qualquer preço,
a atuação de médicos cubanos como política de estado. Subordinando a Nação à
política de saúde dos Castros ditadores,
ao invés de fazer aqui as revoluções na área médica, que o País necessita e tem
pressa. Dilma agora é o Bin Laden que sempre sonhou ser. Esta medida é uma
cunha para que outras desregulamentações aconteçam, e um míssil ou avião, em
nosso arcabouço.
Ela foi
gestada como estratégia de guerra- estava pronta há um ano, enquanto seu
ministro Padilha “negociava” com nossas autoridades médicas-que são culpadas
sim , por não terem resolvido a tempo a mudança do currículo médico, e por não
terem pressionado o congresso por leis, que obrigassem nossos médicos recém- formados
prestarem serviços em lugares ermos do Brasil. Todavia, inaceitável é, que um
governo democrático não cumpra a Lei, e faça propaganda contra uma classe, para
tirar proveito eleitoreiro. Finalizo com
as palavras do mestre Sun Tzu, e as envio
diretamente à Presidente e aos governos de seu partido “mensaleiro”: ”Um
bom líder avança sem desejar glória, e se retira sem temer os castigos”. Vide o
julgamento de Nuremberg e o da ação 470 ora no STF - O crime de guerra não
compensa.
José Carlos Nunes Barreto
Professor doutor e Presidente da
Academia de Letras de Uberlandia(ALU-MG)
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