“Ainda que
a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e
os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam roubadas.... Jeová o Senhor
é a minha força.” Hab. 3:17a19
Meu
avô reclamava do presidente Vargas nos estertores do seu governo. Um “mar de
lama” rondava o palácio do Catete – corrupção, bradava. Meu pai se arrependeu
de ter votado em JK, e descontente, também falava da corrupção que se instalou
a partir das obras da construção de Brasília. “Nunca se roubou tanto, dizia”.
Na crise de Jango, assisti pela televisão, seu discurso na Central do Brasil. A
roubalheira no estado era o motivo para se tomar o poder e fazer a
“república sindicalista”. Antes disso
Jânio Quadros já tinha sido eleito tendo como símbolo uma vassoura para varrer
e limpar os roubos do País. Veio a ditadura.. A “Família com Deus” - leia-se a
direita-disse que era para moralizar, acabar com a corrupção. Deu no que deu: 21anos
de Chumbo. - roubaram até a alma do País. A nação lutou pela liberdade -diretas
já - . desalojou os militares do poder e na primeira eleição direta, o que
aconteceu? O “caçador de Marajás” e enganador de descamisados instituiu um
esquema para tirar proveito próprio das “sobras de caixas de campanha”. Daí
para os caras pintadas e o impeachment foi um pulo. E Itamar Franco? Apesar de
suas esquisitices era um sujeito que como a mulher de César parecia ser honesto
(depende até hoje de trabalho para se manter). Chegou a era FHC e com ela os
escândalos de corrupção pipocaram “no limite da irresponsabilidade”. Até hoje
não explicados, os mesmos são como esqueletos no armário da sala que teimam em
sair, justo na hora de visitas. Venda de estatais muito abaixo do preço para
“amigos”, compra de votos de deputados para reeleição.... foram 8 longos anos...
E precisávamos mudar. Votamos em Lula e no PT que se dizia ético. Fustigava a
todos Governos com CPIs e pregava transparência. O presidente eleito era um
símbolo de resistência e o primeiro operário a ser eleito dirigente máximo da nação...
E o que vimos estarrecidos? Um estelionato! A mesma política de FHC. Mais
concentração de renda. Deslumbramento com o poder... Alianças com a escória das
elites nacionais. que à sombra do poder enriquecem até o filho do Rei.
Lamentável! Não muda o País ou não mudamos nós? Porque presidencialismo se como
primeiro ministro poderíamos tirá-lo já do poder junto com os corruptos
dirigentes do PT no governo? Porque esta condição de rei e culto à
personalidade? aliás muito bem retratada
no filme”. “A queda” que recomendo. O “rei do Nazismo” exercia sobre uma
importante parcela do eleitorado alemão este magnetismo que vemos em Lula ao
comandar nossas “massas do atraso”.
Apesar de não parecer, demonstrava profundo desprezo pelo povo, descrito por
quem conhecia os intestinos daquele poder. Esta queda como aquela, não foi
aceita(vide o projeto de reeleição). Mas
as evidências da derrocada política e moral estão claros . Ufa!
“confesso que vivie” não tenho a menor intenção de perder a fé em Jeová e nesta
Nação.
José Carlos
Nunes Barreto
Professor
doutor
debatef@debatef.com.br
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