sábado, 30 de outubro de 2021

Quando o fim parece chegar...

“Mas é claro que o sol / vai voltar amanhã/ mais uma vez/ escuridão já vi pior/ de endoidecer gente sã..../ ....Quem acredita sempre alcança/ Do nosso cancioneiro popular Uma medida extrema. E a vida se vai. É o suicídio. Desta forma, as reportagens das mídias eletrônicas nos mostraram dias atrás, a terrível escuridão. O sufoco. Da falta de quem escute. De quem apoie e dê ajuda...Uma palavra de carinho. ou um silêncio, mas com abraço. Talvez um: “meu amor, Ha! Se eu pudesse te abraçar agora/ poder parar o tempo nesta hora”. Quantas vezes deixamos de fazer isso! com nossos amigos e irmãos queridos, nossas esposas, maridos e filhos. E pensar que muitos deles, estão à beira de um precipício. Da vertigem sem fim! Todavia será que não o fazemos, por estarmos, nós mesmos, confusos, e/ou perdidos, precisando de fé? de acreditar na vida, no ser humano, no amor de Deus? De sermos capazes de doar nosso tempo, nossa energia, nossos bens, em favor de quem, o Senhor Jesus Cristo nos ensinou ser o próximo? daí a parábola do bom samaritano (Os palestinos de hoje):Passando pela estrada, se depara com um judeu ferido por ladrões, e deixado à morte na beira do caminho. Apesar de inimigos (até hoje), ele põe o desconhecido sobre seu cavalo, leva até a hospedaria. Cuida de seus ferimentos, salvando-lhe a vida, paga as despesas com remédios, médicos da época, e a estadia do mesmo, até seu pronto restabelecimento. Será que isso não existe mais? É claro que sim. Milhares de ONGS espalhadas pelo mundo, sustentadas por voluntários:" médicos sem fronteiras" é uma. Casa Betesda, aqui em Uberlândia, é outra. Gostaria de homenagear esta última, uma entidade reconhecida como de utilidade pública nos níveis federal, estadual e municipal, e que é uma ONG da Igreja presbiteriana Central de UDI. Em 10 anos atendeu mais de 14000 pessoas, de várias partes do País, que ao virem se tratar no HC da UFU, não teriam condição de pagar hotel para seus familiares, e para eles mesmos, antes e logo após a alta do hospital. O apoio psicológico, espiritual e material, ressuscitou milhares de vidas, quando o fim parecia chegar. Me lembro então da passagem das escrituras, em que Cristo é chamado a curar o amigo Lázaro, irmão de Maria Madalena e de Marta. Ocupado como estava, Jesus demorou, e quando chegou, ele já estava morto. Gosto de ler este texto em João11. As irmãs se jogam aos pés de Jesus, e o adoram, mas cobram: “Se o Senhor estivesse aqui, nosso irmão não teria morrido”. Faltava fé nelas, apesar de terem vistos tantos milagres do Mestre... Jesus chorou. E as repreendeu: Não falei pra vocês, naquele dia que estávamos tomando um vinho, que se cressem, veriam a glória de Deus? E a falta de fé persistiu...mas mestre, ele já cheira mal! Retirem a pedra da boca da caverna, ordenou! ninguém acreditava! e demoravam na ação! até que alguém se moveu... e logo em seguida outros. E foram em direção ao sepulcro, tampando as narinas, e retiraram a enorme pedra (muitos problemas e situações de nossas vidas, são como esta pedra) Só depois disso, Jesus agiu; Lázaro vem para fora!- Expectativa.... E lá vem ele todo atado, meio atordoado...suas irmãs correm para abraçá-lo. Última ordem do mestre: Desatai-o” -Claro, Deus não faz nada pela metade! Só precisamos....acreditar! Finalizando, e em crítico momento em que o suicídio toma conta de nossa sociedade, exigindo atenção, com fitas amarelas em nossas redes sociais, face a dor dos familiares e amigos enlutados, precisamos cada vez mais de lideranças, espirituais ou não, que afirmem aos envolvidos, como o poeta em epígrafe: “mas é claro que o sol, vai voltar amanhã /mais uma vez!”

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