“ Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante, a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo, ou um rio. E, a sua morada será sempre o coração do homem.”
Thiago de Mello
Após o empeachment de Dilma Roussef em 31 de agosto de 2016, Lula e Dilma foram ao funeral de Fidel Castro, em 25 de novembro do mesmo ano, onde confabularam com bolivarianos. Deixaram de ir ao funeral da chapecoense que uniu colombianos, brasileiros e o mundo. Maduro já estava louco, e a Venezuela derretia, mesmo assim, a agenda lulocastrista se estabelecia, embora escondida e envergonhada, na política de esquerda, então derrotada no País.
Todo mês ficamos à espera dos rendimentos, auferidos pelas atividades que nos sustentam, quer sejam trabalho, investimentos ou aposentadorias. Todos ganhos de forma honesta, pelo menos para a esmagadora maioria dos incluídos, socialmente falando. Existe uma minoria que trafica influência, entorpecentes, fauna e gente. Para esses, não existe espera, porque os ganhos são enormes, e a curva do crescimento da riqueza ,se torna exponencial em pouquíssimos anos. No meio destas duas situações, perdido, está o socialmente excluído. Quem não tem rendimento nenhum. Zero de grana, vivendo seja de bolsas do estado, de ONGS, doações ou de favor. Alguns chegam à beira do desespero da fome, e são cooptados pelo mundo do crime.
São bilhares no mundo, 46 milhões aqui no Brasil da bolsa esmola(que o governo federal diz que são invisíveis). Na França, da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, três gerações de imigrantes africanos, latinos e turcos amargam a falta de oportunidades, e sobrevivem na periferia , com o bolsa família de lá. A falta de possibilidade de sonhar, nos jovens, faz crescer a revolta social , e as chamas da violência sobre Paris. Nos morros do Rio, armamentos de última geração, financiados com dinheiro de drogas municiam uma guerra suja, de sangue e de palavras.
Para os governos do Estado e da cidade do Rio, vale dizer para o poder público, o importante é criminalizar a favela, vociferar que só nascem bandidos lá, o que não é verdade, pois são trabalhadores reféns do crime organizado, em sua esmagadora maioria. Esta é mais uma agenda, para ocultar a ineficiência do estado, em subir nos elevadores sociais das avenidas beira mar, e flagrar os “incluídos” consumindo as drogas do morro nas festas noturnas, após terem participado pela manhã, de passeatas contra a violência, de que são vítimas pelas armas do tráfico.
Nestas festas, delegados, professores universitários, artistas , juízes etc., juntamente com suas famílias , se confraternizam , fazem “networking” e traficam influência após alguns uíques e uso de drogas ilícitas. E, não são criminalizados por financiarem assim, o tráfico de drogas e armas, que matará algum dos seus nos próximos dias. Há uma importante agenda oculta, neste comportamento da sociedade incluída, qual seja “ na noite tudo se pode e tudo se sabe...”.
Me fez então lembrar os versos de Thiago de Mello em tela: a tal liberdade como pântano enganoso das bocas, na visão do poeta, se exacerba, e só os fará acordar na manhã seguinte, entre lençóis de cetim azul, e pontos de interrogações, tipo o que eu fiz? E quem é você? Presa a grilhões da dor da dependência, e ao choro contido do arrependimento.
Quantas “mentiras sinceras” são levadas em conta, pela sociedade, afim de esconder “ verdades inconvenientes”? Por exemplo, que o mensalão do governo tucano de Minas Gerais em 1998, não roubou o Estado para tentar reeleger-se. Que há liberdade na Venezuela de Maduro e na Cuba dos Castros, e que não há agenda oculta no Foro de São Paulo de Lula...
Concluo sonhando sobre como seria o mundo, sob as asas da liberdade do ideário republicano, não nas bocas , mas nos corações, qual fogo a inflamar verdades e gerar soluções para todos: acordo pedindo voto auditável , prisão em segunda estância , prisão para quem desviou dinheiro da saúde na pandemia, e o fim desta vergonhosa CPI do fim do mundo!
Tenho dito.
José Carlos Nunes Barreto
Pós-doutor e Editor Executivo da Revista Sciencomm
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