sexta-feira, 30 de junho de 2017

As estratégias erradas de um País.


         Quando vejo a premiadíssima delação de Joesley Batista, um bandido, conversando com seus pares de crime, Temer e Aécio Neves- bandidos também, ao lado de Lula e seus ladrões, me vem à cabeça a icônica frase abaixo, e a sensação de que estamos cercados por esta gente, podre de rica e que quer mais, mais, e a que preço for - porque não tem noção de grandeza e de patriotismo, não tem misericórdia do povo que sofre com seus desvios de conduta, seus desvios de rota, seus desvios de imensuráveis recursos, físicos. humanos e imateriais, nesta nação órfã de lideranças e clamando por justiça, que dê um mínimo de esperança para esta geração e para nossos  filhos e netos. Meu clamor  e indignação hoje é o mesmo de quando O PCC colocou SP de joelhos, porque esta geração corrupta de políticos fez igual com o País. Leiam:


“Bandido é bandido, polícia é polícia”


Lúcio Flávio (passageiro da agonia)

 

Barbárie. Afronta ao estado  de direito. Ironia  sobre o papel do estado na sociedade. Inaceitável. Síndrome de impunidade. Falência da ordem estabelecida . Despreparo técnico . Crise de autoridade. Mentira. Boatos. Falta de comunicação. Centenas de mortos e feridos . Paralisação da produção. Perdas incalculáveis no PIB. A maior cidade da América latina ficou emudecida pelo medo e paralizada por uma guerra anunciada. Nem Londres ficou assim sob ataque dos alemães! É o Caos social: Um governo paralelo se estabelece chefiado por um ex-punguista chamado Marcola, que inteligente, aprendeu com Sun Tzu(A arte da Guuerra) as estratégias certas para se ganhar batalhas contra o  inimigo,que somos nós, a sociedade.

O PCC-Primeiro Comando da Capital ou Partido do crime ,teve tempo de sobra para articular. Seria impossível tal sucesso sem o comprometimento de mentes e corações de altos figurões da sociedade(bandidos também),porém mais perigosos, porque influentes e totalmente livres, além de estarem muito próximos do poder. O PCC aprendeu na cadeia com esquerdistas as estratégias de guerrilhas. Aprendeu também com os políticos que financiam, as facilidades do poder. E negociou com esses canalhas,  querem eleger 2 deputados federais. Para  isso através da coerção que presenciamos nos filmes da máfia (agora é realidade!) ,arregimentou um exército de 300 mil pessoas fora dos presídios .Os quais têm a incumbência de arrecadar R$ 700mil  por mês para esse fim(hoje vejo como isso é fácil no Petrolão). Não duvidem desta estratégia!E o que estratégia?

Estratégia é escolha. Uma resposta à questão: o que fazer agora e no futuro?. É o direcionamento que damos às organizações, sejam elas empresas , ONGS ,cidades ou países. .Enquanto o crime organizado dá um baile nesta área, o estado paquidérmico    come poeira e é obrigado a se curvar e fazer um acordo (ops) fétido com os bandidos. “O que é bom a gente mostra o que for ruim a gente esconde”. Esta máxima que derrubou o  ministro tucano Ricúpero ainda é o paradigma vergonhoso das autoridades do mais poderoso estado do  Pais. Estamos falando de uma França! Então os bandidos “presos”  estão no poder! Aliados aos bandidos de colarinho branco ,sanguesugas, vampiros, mensaleiros  etc. Triste País de estratégias erradas: não investiu na educação do menino Marcola trinta anos atrás, perdeu um excelente administrador de empresas, quem sabe um engenheiro? E ganhou um átila  inimigo, como tantos outros presos .Vale relembrar o Fernandinho Beira Mar. Já gastamos milhares de dólares para neutralizá-los e não conseguimos!A classe média nessas horas fala em pena de morte.Mas não é preciso ,a meu ver, sujar as mãos com sangue. Desses que são  filhos do Brasil e frutos daqueles abortos que a igreja proibiu.(outra estratégia?).

Para esses não adianta mandarmos ler. Agora  é só cadeia. E lá no centro da Amazônia,   sem a cobertura destas iníquas maquininhas celulares que ,hoje sabemos , são piores que armas... E rápido, escolas com qualidade, porque temos entre 2 e 3 milhões de futuros Marcolas ( jovens entre 14 e 24 anos sem escolaridade) só no Rio e S.Paulo. Sobreviveremos?

José Carlos Nunes Barreto

Professor doutor e presidente da Academia de letras de Uberlândia (ALU)


 

domingo, 25 de junho de 2017

Uberlândia:crimes em alta na rota da Cocaína

Uberlândia é o principal polo logístico do País, e claro que há muito sabemos que o narcotráfico internacional aproveita estas vantagens comparativas da cidade para transformá-la no principal corredor de drogas do Brasil , na chamada rota caipira , que compreende o interior de SP e todo o triângulo mineiro, situados entre os maiores produtores mundiais, Colômbia, Bolívia e Peru, e os portos de Santos, Paranaguá e Vitória.






Por eles  traficantes embarcam toneladas da droga via conteiners para Europa e USA- Principais consumidores, segundo Allan de Abreu, autor de Cocaína: A rota Caipira- ed. Record, 2017, 1 quilo de cocaína custa 1000 dólares na Bolívia e 50000 dólares na Europa, e esta diferença se dá pelo rastro de mortes e destruição física e de valores que a mesma acarreta por onde passa.






O crime organizado cria fortunas, lava dinheiro, corrompe promotores , juízes, ministério público, policiais, políticos , advogados no topo da sociedade, e submetem o lumpesinato e a sociedade em geral, a partir dos presídios e das empresas - lavanderias do tráfico, recorrendo ao terrorismo, sempre que lhe convier- remember são Paulo em chamas há alguns anos atrás- por ordem de uma dessas ORCRIMs.






A cidade de Uberlândia, não está preparada para este desafio, que deveria ter um plano de ação do prefeito municipal, com  fiscalização efetiva da Câmara Municipal, além de um gabinete de crise para identificar crimes cometidos por essas quadrilhas, é mandatário blindar seus moradores, com informação atualizada, e o uso de forças repressivas, tipo força nacional.








Tragédia Brasileira: a rota da cocaína


Volto ao tema segurança pública após a leitura do livro de Allan de Abreu " Cocaína- A rota caipira". Nele entendemos o porque do aumento da violência no triângulo mineiro nos últimos anos, pois nos tornamos rota do tráfico internacional de drogas, com tudo que isso quer dizer em termos de morte e destruição. Primeiro a releitura de meu artigo a seguir é mandatária, para depois entender a frase de Eric Clapton: "A Cocaína não mente" .Ela corrompe policiais, políticos, magistrados ,ministério público e advogados, além de impor uma guerra sangrenta entre facções criminosas. O País está despreparado para este desafio, principalmente Uberlândia e triângulo mineiro.

 

 

“Segurança é uma questão de Estado e deve estar acima das diferenças políticas. Precisamos de um pacto por uma reforma institucional profunda. Ou haverá segurança para todos, ou ninguém estará seguro”. Luiz Eduardo Soares Ex-Secretário Nacional de Segurança Pública.

 

 

Após o voto do decano do STF a favor dos embargos infringentes contra a formação de quadrilha no julgamento do mensalão ,estabeleceu-se de vez a sensação de impunidade na sociedade brasileira - uma das tragédias que fazem parte do conjunto da obra de insatisfação da Nação. A ausência de educação e saúde com “qualidade fifa”,  aliadas aos crimes sem solução, à polícia corrupta e despreparada e a política de encarceramento em massa das classes menos favorecidas, que não podem usar a justiça da elite e dos grandes advogados, completam a lista mas não a esgotam, tamanha a miséria espiritual desta agenda.

 

Vou falar em seguida alguns números instigantes citados pelo sociólogo e estudioso em tela, criador do conceito das UPPs, e autor do livro “Segurança têm Saída” pela editora Sextante, que recomendo aos dirigentes e gestores da segurança pública deste País. Começo com o número de jovens assassinados na maioria homens e afrodescendentes - são quarenta mil por ano na faixa de idade entre 14 e 24 anos - de tal impacto, que já falta na pirâmide etária social este perfil étnico. Se juntarmos a estes, os cinquenta mil mortos em acidentes de trânsito por ano e os cerca de 40000 mortos em acidentes de trabalho, teríamos mais mortos anualmente que os cem mil mortos em dois anos e meio de guerra na Síria. E porque nós e o mundo não percebemos isso? Sem dúvida porque as vítimas são da maioria silenciosa: preta, pobre e pouco representada. Basta ver o alarde que é feito quando cai um boeing com algumas dezenas de mortos, que concentram mais usuários brancos e da elite (o que está mudando, ainda bem, mas  não invalida a comparação).

 

Das quarenta mil mortes por assassinato, a maioria se dá com a presença do trinômio álcool, armas e tráfico de drogas, potencializada pela presença de uma polícia que é um verdadeiro macaco em loja de louças: desaparelhada, sem formação adequada, sem auxílio adequado de perícias, o que faz com que somente se esclareçam em média 10% dos assassinatos. Via de consequência, a vida vale muito pouco neste País, a pistolagem arrebanha tanta gente, e os crimes contra a vida e os patrimônios crescem em escala geométrica. Pois o professor Soares diagnostica: temos 56 polícias brasileiras - 27 PMs estaduais, 27 policiais civis estaduais, polícia Federal e polícia rodoviária federal. Não há um sistema nacional que organize estas instituições, que na maioria das vezes competem entre si, e raramente dialogam, mesmo quando as soluções de crimes exigem isso. Não nos esqueçamos das guardas municipais e das seguranças armadas, que equivalem a quase um exercito paralelo, com a maioria apresentando carência de formação, agravada pela falta de controle adequado por parte do estado, e eis o terrível estado da arte da segurança pública no País.

 

A grande verdade é que este assunto virou questão de vida e morte para todo cidadão brasileiro, que enfrenta esta guerra da falta de segurança diariamente, e é um sobrevivente da ação desordenada de nossas polícias, com eterno fogo amigo contra a população - sábia, a qual diz ter mais medo da polícia que dos bandidos, e o autor em epígrafe, infelizmente, mostra de maneira inequívoca, que ela tem toda razão. Que Deus nos ajude!

 

José Carlos Nunes Barreto

Professor Doutor e Presidente da Academia de letras de Uberlândia (ALU-MG)

debatef@debatef.com

 

terça-feira, 20 de junho de 2017

Salomão, TSE e Delações Premiadíssimas.

A propósito das delações premiadíssimas da JBS e Odebrecht, apesar de não aguentarmos  mais ouvir o assunto, de tanto nojo, face a desfaçatez de empresários, magistrados, procuradores e políticos envolvidos, gostaria de lembrar as palavras de Salomão, "Tudo é vaidade"...




No julgamento do TSE, isto ficou patente, na batalha de egos em que se envolveram o presidente da Corte, e o relator do processo de cassação da chapa Dilma - Temer, por seus crimes contra a Nação.




As malas de dinheiro filmadas, e as falas mafiosas de cobrança de propinas por parte destes senhores- se caracterizaram como excesso de provas e não foram consideradas pelo tribunal !




Vergonha nacional!




Todavia o evento deixou à vista  os intestinos do sistema político nacional, em que absolutamente toda atual geração de líderes, sob esta jurisdição, está irremediavelmente comprometida e apodrecida: como na brilhante comparação de Salomão, em que um mosquito cai no unguento, e fica óbvio que não dá para salvar o mesmo.




 Nem  o sistema político nacional- O que fazer? refundar o sistema!




Só uma assembleia nacional Constituinte convocada para este fim e com atores moralmente probos e limpos poderia executar esta missão.




Quando? o mais rápido possível.




Enquanto isso a crise se aprofunda, e com ela a economia .




Estúpidos!

quinta-feira, 15 de junho de 2017

A QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE NO TRABALHO FRENTE ÀS MUDANÇAS DENTRO DE UM SETOR BANCÁRIO


    A vida acadêmica traz muitas alegrias- este artigo é uma delas. Todavia,  5 anos depois, os bancos não aplicaram (salvo raras exceções) estas  sugestões técnicas, e sim aprofundaram a exploração predadora  de sua mão de obra, enquanto enriqueciam  de maneira   escandalosa . Feita a     observação, peço vênia para republicar  abaixo parte do artigo.
                              
A QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE NO TRABALHO FRENTE ÀS MUDANÇAS DENTRO DE UM SETOR BANCÁRIO – SOLUÇÕES PARA UM MELHOR DESEMPENHO DOS BANCOS
* GOMES,Ana Carla Queiroz         + Barreto, Jose Carlos Nunes
* Especialista em Gestão de Pessoas pela UNIMINAS /PITÁGORAS –Uberlândia MG
+Doutor em Saúde Ambiental pela USP e coordenador do Pós Grad.em Gestão de Pessoas UNIMINAS/PITÁGORAS-Uberlândia MG,e orientador
**Artigo apresentado à Banca de Pós Graduação da Faculdade Pitágoras como condição para que GOMES, ANA  CARLA QUEIROZ obtivesse o título de especialista em Gestão de Pessoas
Dezembro 2012
 
 

                                                        

Com o processo de competitividade entre as empresas, o volume e a intensidade das exigências tem abordado diariamente o colaborador. Então vários  fatores passam a  interferir na saúde, segurança e na qualidade de vida dos bancários, como: estresse, sobrecarga na realização de tarefas, doenças de trabalho por esforços repetitivos, falta de um horário fixo para alimentação, dentre outros. Serão apresentados neste artigo instrumentos necessários para o alcance da qualidade de vida e segurança no trabalho dentro das agências bancárias, propondo uma estrutura que seja flexível às mudanças exigidas pelos órgãos controladores .Em relação à técnica para a realização deste trabalho, foi utilizada a documentação indireta, que abrange a pesquisa documental e bibliográfica. Em função do estado da arte explicitado, as agências bancárias precisam urgentemente melhorar a qualidade de vida no local de trabalho englobando  as questões ergonômicas como oportunidade de melhoria dos postos de trabalho.,com base nos fundamentos apresentados.

 

As transformações que vêm acontecendo no sistema bancário brasileiro estão interligadas ao processo de globalização, introdução de automação, de modernas tecnologias, e privatizações no sistema financeiro; estas modificações acabam por produzir repercussões na saúde geral dos trabalhadores dos bancos.

Sendo assim, as agências bancárias precisam urgentemente melhorar a qualidade de vida no local de trabalho. Precisam englobar igualmente as questões ergonômicas, saúde, higiene, segurança, estresse, fadiga física, mental, comunicação, iluminação, ventilação, ruídos do ambiente de trabalho, dentre outros.

Os bancos precisam realizar uma análise ergonômica de seus postos de trabalho a fim de conhecer sobre o comportamento do ser humano em sua atividade dentro da agência. Será através desta análise que poderá haver uma melhoria dos postos de trabalho,, ou seja, mesas, cadeiras, balcões, caixas, dentre outros, precisam ser adaptados a fim de não gerarem lesões nos bancários. Mais ainda é necessário que, para aqueles que trabalham sentados, haja apoio regulável para os pés, cadeira com encosto lombar e com ajuste de altura e inclinação, além de apoio para os braços com altura também ajustável. Para os bancários na função caixa, é importante que seu local de trabalho seja projetado para que haja a possibilidade de alternância de postura (em pé/sentado), porque é imprescindível que o funcionário não fique em uma só posição, mas que exista alteração de movimentos durante o seu dia de trabalho.

O banco ainda precisa realizar com seus funcionários a ginástica laboral com o intuito de reeducar a postura corporal dos trabalhadores, prevenir doenças, como por exemplo, DORT/LER (Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho/Lesões por Esforços Repetitivos), acidentes do trabalho, fadiga muscular, reduzir estresse, tensão, absenteísmo, além de aumentar a produtividade e a desenvoltura do colaborador bancário.

Todo este investimento em qualidade de vida no setor bancário são ações importantíssimas para o sucesso de qualquer empreendimento voltado a defender um marketshare[1] na acirrada disputa pela preferência do consumidor.

  Portanto, o investimento na saúde do capital humano gera retornos de qualidade e de produtividade para a empresa, ou seja, é o vetor de  mudanças que a torna mais produtiva e lucrativa; logo, a tríade: ergonomia,  segurança e meio ambiente interno nas agências bancárias, acaba por ser essencial para uma melhor qualidade de vida dos bancários, e para o sucesso deste  setor  como um negócio sustentável a médio e longo prazo.

 



[1] A expressão pode ser traduzida como participação no mercado e designa a fatia de mercado detida por uma organização.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

O Tsunami Daqui

Muitos editores me honram com republicações de artigos.  Este é um deles, em que infelizmente, fiz uma profecia que agora, 5 anos depois , se cumpre...

O Tsunami daqui

Filed under: Atualidades — vitoralbertoklein @ 15:04 
Por  José Carlos Nunes Barreto – Professor doutor – debatef@debatef.com
24/03/2012 8:19
 
Leio nas mídias sobre a recuperação do Japão após um ano de terremoto seguido de tsunami. É impossível não comparar com o que aconteceu em Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis. A magnitude do terremoto de 9 pontos – o maior da história no Japão – e os valores envolvidos na reconstrução, em torno de US$ 1 trilhão, mostram o quanto temos de aprender sobre gestão de calamidades com esta nação, que já se ergueu várias vezes neste século após seguidos eventos e semidestruição. Por que, até agora, nenhuma das 75 pontes comprometidas na região serrana foram entregues? Por que do total de US$ 1,1 bilhão anunciado pelo governo federal, menos de 25% foram efetivamente usados? Por que essa Síndrome de Macunaíma que nos faz menor, quando muito podemos?
Algo estrutural e ruim está sendo construído neste país na era pós-Lula e nem os economistas sabem explicar bem o que é. A face visível é a mudança da política econômica vigente há 12 anos, e o “pibinho” comparado a toda América Latina, tipo “a montanha pariu um rato”, em que os “drivers” desta política dilmista erraram a mão feio, com medo da inflação de sete por cento em 2010 – fruto da gastança irresponsável do governo anterior, que, “a qualquer custo” elegeu a primeira mulher presidente do Brasil. Claro que a conta chegou. Naquele momento se exigia perícia no volante – e barberaram. Voltamos ao nível anterior à era JK, 15% em termos de participação da indústria no PIB – década de 50, quando a geração babyboomer nascia e, em seguida, enriquecia com o fordismo e os métodos de produção seriada da indústria e suas cadeias de suprimento.
Estamos em plena desindustrialização. Chegamos à era dos serviços sem completar o ciclo da industrialização. Não sabemos mais fazer navios -fizemos alguns que afundam – o mais notório foi batizado por dona Dilma na campanha presidencial, financiado pela Petrobras se mantém sem navegar por erros de projeto e manufatura. Compramos quase tudo feito lá fora: de carros a Ipads, de fraldas a calças jeans. E a um preço menor, pois nosso custo Brasil é exorbitante, já que parte dele se deve a propinas e desvios, obras dos nossos líderes e políticos atrasados. Com isso não desenvolvemos tecnologia, não ensinamos e treinamos, enfim, caso não revertamos este paradigma, não conseguiremos promover oportunidades de empregos no futuro para quem hoje se prepara, lançando dúvidas quanto a permanência de todas cadeias de valor que fazem do projeto ao parafuso.
Lamento informar, mas, se não agirmos a tempo, estaremos contratando uma crise de empregos e previdenciária idêntica à vivida pelos países da eurozona, um sério problema de segurança nacional para o futuro, um verdadeiro tsunami construído nestes governos petistas, e que deveria preocupar nossa líder, pois isso depende de ela e sua equipe resolverem e não choramingarem o outro – a enxurrada de dólares – lá fora, coisa que nem eles têm condições de controlar, já que fazem o que podem para livrar a pele, num salve-se quem puder global. Vale lembrar que as irresponsabilidades fiscais, nossas e destes países, no passado, foram o ovo da serpente draconiana de hoje, tal como nos ensinou o taumaturgo Henry Bataille: “O passado é um segundo coração que bate dentro de nós”. E o cancioneiro popular há de completar: – Haaa! Coração/se apronta pra recomeçar/Haaa! Coração esquece esse medo…”
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