Blog do Consultor e Professor de Graduação e Pós Graduação José Carlos Nunes Barreto
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
A Gestão de Si Mesmo
"Grandes realizadores da história- Napoleão, Leonardo da Vinci, Mozart- sempre foram gestores de si mesmos. Em boa medida, foi essa a razão de seu sucesso," Peter F. Drucker
O mestre que erigiu vários pilares da administração moderna de empresas, escreveu artigo com este título em 1999 na Havard Business Review, e que hoje está entre as 10 leituras essenciais , segundo uma republicação de 2018. Na volta de uma viagem cansativa de negócios, a gente precisa encontrar uma leitura inspiradora para enfrentar aeroportos, e eu achei essa, que peço licença ao leitor amigo, para compartilhar como experiência revigoradora.
É claro que grandes luminares ,como os citados acima, são pontos fora da curva, em excepcionalidade e genialidade, e, seriam grandes porque já estava escrito nas estrelas. Todavia, nós, simples mortais, precisamos ter mais atenção no nosso desenvolvimento, e usar tecnologias de administração para gerenciar a própria vida.
O foco do artigo, é fazer com que possamos dar nossa melhor contribuição durante uma vida profissional que atinge hoje cinco décadas, e estar mentalmente aptos, e com saúde , para depois disso mudar, se for o caso, ou para uma nova profissão, cujo sonho agora se faz realizar, ou para um "hobby matador", que nos faça virar menino ou menina travessos e felizes. Somos hoje trabalhadores do conhecimento, e como tal precisamos nos manter competitivos e produtivos, e ninguém vai ser CEO de nossas carreiras, a não ser nós mesmos.
As empresas, nesta era de oportunidades, esperam contratar um profissional pronto, com suas competências , habilidades e atitudes, para poder ajustá-lo com mais facilidade à sua cultura , valores e processos. Muitos de nossos alunos, aprenderam mal algumas disciplinas ( e nós mesmos), porque não procuraram se conhecer, e ao mercado, tal qual se faz em um planejamento estratégico, como idealizado por M. Porter.
Quais são nossos pontos fracos mais perigosos, e quais são nossos pontos fortes mais valiosos, indago...Para responder estas questões é preciso autoconhecimento, ou seja ,saber como aprendemos e trabalhamos com os outros; que valores pessoais prezamos; em que tipo de ambiente de trabalho podemos dar nossa melhor contribuição, nas palavras de Drucker.
Alinhar os recursos disponíveis à nossas potencialidades, e usar o autoconhecimento para gerenciar nossas emoções , ou seja usar a Inteligência emocional ( Goleman) , estas são as bases para se atingir a excelência duradoura. Aprender a aprender, significa saber se somos melhores ouvintes , leitores,ou redatores quando trabalhamos. Kennedy era leitor, como Churchill, já alguns , como este escriba , (me permitam estar em tão boa companhia)são redatores, aprendem ao escrever.
Saber disso o mais cedo possível, conhecer quais valores prezamos, e buscar empresas que tem esses mesmos valores, pode significar contribuições magníficas e sucessos meteóricos, além de construir uma existência feliz e longe do suicídio, como ocorre com milhares jovens "bem sucedidos" no mundo.
Ao contrário de décadas atrás, no século passado, quando as empresas permaneciam e os trabalhadores-que só cumpriam ordens- morriam, ou se aposentavam em seus postos de trabalho, hoje os profissionais do conhecimento sobrevivem às organizações e tem mobilidade, e esta é uma revolução na estrutura social, que sinaliza prosperidade e bênçãos para quem aprendeu a gerenciar sua carreira, como nos ensina, magnificamente, o mestre Peter Drucker.
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Competindo no Mercado Utilizando Ferramentas Estatísticas
"Todos conhecemos o poder de uma "Killer app"- uma aplicação inovadora, bem sucedida e altamente desejada, para um produto ou serviço. Ao longo dos anos, sistemas inovadores de empresas como a American Airlines(reservas eletrônicas), a Otis Elevator (manutenção preventiva), e a American Hospital Supply(encomendas on line), impulsionaram de forma drástica as receitas e a reputação de seus criadores" Thomas H. Davenport
Estou na UFU- Universidade Federal de Uberlândia, como discente no meu segundo pos-doc, fazendo parte de um grupo de pesquisa em produção sustentável, na companhia de mais 3 pós doutores, e uma dezena de orientandos de iniciação científica ,realizando um projeto, cujo objetivo é trazer soluções matadoras para a sociedade, como as narradas acima por Davenport :"um desafio de gestão", como outros narrados no livro, com este título, editado pela Harvard Business Review Press e pela editora Sextante-Rio, RJ-2018, ao lado pelo menos outras 10 leituras essenciais.
A Academia brasileira tem muito a aprender com a americana, no quesito aplicação da "Analítica"- tecnologia estatística com ferramentas da qualidade, para garantir vitórias fenomenais em um ambiente altamente competitivo.Muito se fala sobre nossas universidades estarem perdendo, dia a dia, posições quanto à sua influência internacional , e sua geração de inovação e conhecimento. Quando terminei meu doutorado na USP, há cerca de 16 anos atrás, esta era a universidade mais influente da américa latina, só para citar um exemplo...hoje a Universidade Católica do Chile está nesta posição, deslocando a maior universidade brasileira, para a segunda posição. A internacionalização de nossas universidades, está muito aquém da maioria das grandes universidades do mundo, principalmente das americanas, que estão entre 8 das 10 melhores universidades do mundo, e mantêm convênios e trocas com pesquisadores em todo planeta, dentro e fora das escolas, mas sempre em campo, trazendo benefícios para os empreendimentos, e melhorando os PIBs dos países onde operam.
Em plena era da produção analítica, nossas fábricas e universidades ainda usam uma pirâmide de gestão que não apoia start ups, e não investe recursos em inovações, pois gastam mais de 80 por cento do orçamento pagando salários e custeio, em sistemas onde o desperdício, e a falta de objetivos, metas e auditorias adequadas, drenam recursos e estímulos para formação de pessoal e gerentes comprometidos com resultados, a partir da analítica. Segundo estes especialistas,os competidores que aplicam ferramentas da qualidade e estatística, constroem constantemente modelagens para aperfeiçoar os sistemas de produção e a Academia, e esse é o nosso norte.
Davenport , em seu artigo"Competindo em Analítica",dá exemplos de áreas que foram revolucionadas por esta visão:1-Cadeia de suprimentos(Dell,Walmart, Amazon): ao simular e otimizar fluxos da cadeia de suprimento;2-Cliente (Harrah´s, Capital One,Barclays):escolha, fidelidade e atendimento-identifica clientes que oferecem o maior potencial de lucro;3- Preço(Progressive,Marriot):identifica o preço que maximiza o lucro;4-Qualidade do produto e serviços( Honda, Intel):detecta e minimiza rapidamente problemas de qualidade;5-Pesquisa e desenvolvimento(Novartis,Amazon,Yahoo):melhoria da qualidade, da eficácia, e onde aplicável, a segurança de produtos e serviços.
O segredo do sucesso destas organizações, é o mesmo do agronegócio brasileiro, através da EMBRAPA- muita pesquisa, com aplicação de analítica, no chão de fábrica, chão de loja e chão do campo, associada à universidades, com publicação de artigos, depósito de patentes, impulsionando inovações , "killers apps", e via de consequência, os respectivos PIBs dos países envolvidos.
Auguramos por um novo tempo, num novo governo, sem corrupção, que favoreça a pesquisa e inovação, que gere "killers apps" e competidores másters em analítica . Seria sonhar demais...indago eu...
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
Estou na UFU- Universidade Federal de Uberlândia, como discente no meu segundo pos-doc, fazendo parte de um grupo de pesquisa em produção sustentável, na companhia de mais 3 pós doutores, e uma dezena de orientandos de iniciação científica ,realizando um projeto, cujo objetivo é trazer soluções matadoras para a sociedade, como as narradas acima por Davenport :"um desafio de gestão", como outros narrados no livro, com este título, editado pela Harvard Business Review Press e pela editora Sextante-Rio, RJ-2018, ao lado pelo menos outras 10 leituras essenciais.
A Academia brasileira tem muito a aprender com a americana, no quesito aplicação da "Analítica"- tecnologia estatística com ferramentas da qualidade, para garantir vitórias fenomenais em um ambiente altamente competitivo.Muito se fala sobre nossas universidades estarem perdendo, dia a dia, posições quanto à sua influência internacional , e sua geração de inovação e conhecimento. Quando terminei meu doutorado na USP, há cerca de 16 anos atrás, esta era a universidade mais influente da américa latina, só para citar um exemplo...hoje a Universidade Católica do Chile está nesta posição, deslocando a maior universidade brasileira, para a segunda posição. A internacionalização de nossas universidades, está muito aquém da maioria das grandes universidades do mundo, principalmente das americanas, que estão entre 8 das 10 melhores universidades do mundo, e mantêm convênios e trocas com pesquisadores em todo planeta, dentro e fora das escolas, mas sempre em campo, trazendo benefícios para os empreendimentos, e melhorando os PIBs dos países onde operam.
Em plena era da produção analítica, nossas fábricas e universidades ainda usam uma pirâmide de gestão que não apoia start ups, e não investe recursos em inovações, pois gastam mais de 80 por cento do orçamento pagando salários e custeio, em sistemas onde o desperdício, e a falta de objetivos, metas e auditorias adequadas, drenam recursos e estímulos para formação de pessoal e gerentes comprometidos com resultados, a partir da analítica. Segundo estes especialistas,os competidores que aplicam ferramentas da qualidade e estatística, constroem constantemente modelagens para aperfeiçoar os sistemas de produção e a Academia, e esse é o nosso norte.
Davenport , em seu artigo"Competindo em Analítica",dá exemplos de áreas que foram revolucionadas por esta visão:1-Cadeia de suprimentos(Dell,Walmart, Amazon): ao simular e otimizar fluxos da cadeia de suprimento;2-Cliente (Harrah´s, Capital One,Barclays):escolha, fidelidade e atendimento-identifica clientes que oferecem o maior potencial de lucro;3- Preço(Progressive,Marriot):identifica o preço que maximiza o lucro;4-Qualidade do produto e serviços( Honda, Intel):detecta e minimiza rapidamente problemas de qualidade;5-Pesquisa e desenvolvimento(Novartis,Amazon,Yahoo):melhoria da qualidade, da eficácia, e onde aplicável, a segurança de produtos e serviços.
O segredo do sucesso destas organizações, é o mesmo do agronegócio brasileiro, através da EMBRAPA- muita pesquisa, com aplicação de analítica, no chão de fábrica, chão de loja e chão do campo, associada à universidades, com publicação de artigos, depósito de patentes, impulsionando inovações , "killers apps", e via de consequência, os respectivos PIBs dos países envolvidos.
Auguramos por um novo tempo, num novo governo, sem corrupção, que favoreça a pesquisa e inovação, que gere "killers apps" e competidores másters em analítica . Seria sonhar demais...indago eu...
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
SOS SERVIÇOS
ESTADO DE MINAS (MG)
SOS SERVIÇOS
- POR: ADMIN
- OUTUBRO 30, 2007
- CLIPPING
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José Carlos Nunes Barreto, Doutor, professor universitário
Quando terminei meu doutorado na maior na universidade de São Paulo, fui obrigado a dar 40 aulas por semana em um centro universitário particular. Economia foi uma delas. Resolvi estudar Samuelson, e essa foi uma das melhores coisas que já ocorreram comigo. Hoje, entendo alguma coisa de estruturas de mercado. As mais conhecidas: o monopólio-situação, em que só um fornecedor atende o mercado e nada precisa fazer para atender o range do cliente, que, aliás, desconhece. Também há o oligopólio – poucas empresas que disputam o mercado; se elas combinam preço, eis um cartel; no caso de haver um só comprador para centenas de fornecedores, está caracterizado um oligopsônio.
Em todas estruturas apontadas, sofre quem precisa desses serviços e produtos, porque, sem concorrência, todo produto/serviço, normalmente, é nota zero, porque não precisa melhorar. Lembro-me do monopólio da informática, obra da ditadura que quase nos jogou no limbo do atraso. Dos carros “tramban” da então Alemanha Oriental, horríveis e iguais; do colapso socioambiental e econômico do comunismo; e de outras “preciosidades” germinadas por essas perversas estruturas de mercado, como fraudar leite em cooperativas oligopsônicas.
Fui atendido, dias desses, em uma companhia de telefonia celular – um oligopólio, que gasta fortunas em propaganda, mas não se importa em deixar o cliente esperando duas horas, para depois dizer que não pode resolver o problema. Tudo porque quem devia atender a fila de clientes estava “desviado para outra função”. Você já enfrentou algo parecido? Já voou pelo país afora? Pois é, temos um duopólio. E elas mandavam na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ao ponto de impor rotas e fazer de Congonhas o aeroporto mais perigoso do mundo. Deu no que deu.
A propósito, voei mais de seis horas, semana passada, quando fui, representando o Ministério da Educação, reconhecer um curso, em Belém do Pará. Surpreendi-me com a sua excelência, mas não com a sempre predatória estrutura de mercado de ensino no país. Está em curso um ajuste que, sem dúvida, estabelecerá oligopólios privados no ensino superior. Infelizmente, a educação neste nível deixou de ser avaliada, como deveria, durante anos, e assusta vermos pessoas estudarem anos a fio e, ao final do curso, verem seus diplomas inúteis. Este absurdo é culpa do Estado, que deveria regular e auditar, uma tarefa impossível de ser delegada. Ocorreu no setor aéreo. Poderá ocorrer na educação um apagão, que nos trará tantos ou mais dissabores que aqueles de triste memória. Dá para aceitar que só 15% dos estudantes de direito sejam aprovados numa prova da ordem? Ou ouvir do Conselho Federal de Medicina (CFM) que, sim, os erros médicos estão aumentando em função da má-formação dos médicos brasileiros, ou que o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea) e os regionais correspondentes estão dispostos a fazer um exame, a fim de evitar chamar de engenheiros jovens que mal sabem fazer contas, enquanto o mercado estima um déficit de milhares desses profissionais, a ponto de o país precisar importar indianos e chineses? Precisamos de estadistas que pensem na próxima geração e não na próxima eleição. E cuidar da próxima geração significa planejar a segurança, a saúde e, principalmente, a educação, regulando o mercado e eliminando os predadores e aventureiros.
Alguém tem dúvida?
domingo, 4 de novembro de 2018
"Embora
tenham caixa, as grandes empresas não investem. Em 22 de janeiro de2014, o
Financial Times informou que, as empresas não financeiras dos EUA detinham $US
2.8 trilhões, sendo $US150 bilhões apenas nos cofres da Apple."
Kostas
Vergopoulos -professor de Ciências Econômicas da Universidade Paris 8
Thomas
Piketty é um dos autores do livro "Piketty e o segredo dos ricos", da
editora veneta, SP-2014, que aborda de maneira clara, o sinal amarelo já
anunciado em Davos, há 3 anos atrás, sobre o aumento exponencial da
desigualdade no mundo. Este fenômeno tem a possibilidade de matar a galinha de
ovos de ouro, dos ricos e super ricos do mundo, gente que tem um patrimônio
(riqueza acumulada sob a forma de casas, contas bancárias - menos dívidas -ações
e outras formas de riquezas-pedras preciosas por exemplo), igual ou superior à
1 milhão de dólares. Apenas cerca de 8% da população mundial de 4,5
bilhões de habitantes - 400 milhões de pessoas, se apoderam de 83,3% da riqueza
planetária, enquanto os 68,7% mais pobres (3,2 bilhões de seres humanos, que
tem patrimônio de até US$10.000 ) ficam com 3% da mesma, em um escárnio global
e insustentável.
O fato é
que, os estudos têm apontado para o acúmulo de riquezas, sem investir na
produção/inovação/qualidade de vida, a fim de fazer prosperar a sociedade, o
que tem colaborado para destruir o meio ambiente, matar
populações, aumentar ativos sem conformidade às normas anti - roubos e
negócios escusos ao redor do mundo. Via de consequência, instala-se o embrião
de crises semelhantes às de 1914 e 1997, no século passado, com o incremento
dos riscos sociais, e possíveis instabilidades institucionais em governos
democráticos. Isto se dá à medida que, os rendimentos anuais auferidos
pelos investimentos financeiros, de pelo menos 5% ao ano, para
grandes players, contrastam com o aumento do PIB de até 2.5 % ao ano, na
maioria dos países, o que só faz aumentar o fosso entre os super ricos (o topo
da pirâmide de patrimônios- entre 0,1e 0,01% do total) e o restante da
população mundial.
Há poucos
meses, a ISO lançou a norma ISO37001, anti- roubo alinhada às normas ISO
9001,14001 e 45001 (respectivamente, de conformidade para Qualidade ; proteção
ao MA; Saúde ,e Segurança Ocupacional) ante o clamor de empresas, governos
e terceiro setor em todo planeta, que presenciaram vultosos desvios de recursos dos Tesouros Nacionais de países, para a conta
de pessoas já ricas – vindos à tona por processos judiciais e julgamentos
, a exemplo da Lava- jato no Brasil.
Apesar de
muito divulgados, nunca é demais lembrar a lista dos mais super ricos do
Brasil, segundo listagem da FORBES 2014, a maioria enriquecidos com
bilhões de dólares do Banco social brasileiro, o BNDES.
Concluo
como os autores: "Percebe-se que se trata essencialmente de bancos, com
carta patente para trabalhar com dinheiro público. De meios de comunicação (concessão
de publicidade com banda de espectro eletromagnético, para prestar serviço de
comunicação à população);de construtoras( as grandes, que trabalham com
contratos públicos, nas condições que já conhecemos); e de exploração de
recursos naturais (solo, água, minérios)que são do país, e que não precisam
produzir: É o divórcio crescente entre quem enriquece, e quem contribui para o
país."
Por conta
deste diagnóstico, e buscando mudanças, a maioria dos brasileiros elegeu
Bolsonaro, que traz o Sérgio Moro para seu governo em 2019.
Que Deus
nos ajude!
Jose
Carlos Nunes Barreto
Pós
doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
Piketty,e o segredo dos super ricos
Pikety, os super ricos
e o dinheiro público
"Embora
tenham caixa, as grandes empresas não investem. Em 22 de janeiro de2014, o
Financial Times informou que, as empresas não financeiras dos EUA detinham $US
2.8 trilhões, sendo $US150 bilhões apenas nos cofres da Apple."
Kostas
Vergopoulos -professor de Ciências Econômicas da Universidade Paris 8
Thomas
Piketty é um dos autores do livro "Piketty e o segredo dos ricos", da
editora veneta, SP-2014, que aborda claramente o sinal amarelo, já anunciado em
Davos, há 3 anos atrás, sobre o aumento exponencial da desigualdade no mundo,
com a possibilidade de matar a galinha de ovos de ouro, dos ricos e super ricos
do mundo- pessoas que tem um patrimônio (riqueza acumulada sob a forma de
casas, contas bancárias - menos dívidas -ações e outras formas de
riquezas-pedras preciosas por exemplo), igual ou superior à 1 milhão de
dólares. Apenas cerca de 8% da população mundial - 400 milhões de pessoas
entre 4,5 bilhões.
O
fato é que, os estudos tem apontado para o acúmulo de riquezas, sem
investir na produção/inovação/qualidade de vida, a fim de fazer prosperar a
sociedade, o que tem colaborado para destruir o meio ambiente, matar
populações, aumentar ativos sem conformidade às normas anti - roubos e
negócios escusos ao redor do mundo, via de consequência, com o incremento dos
riscos sociais. Na medida que os rendimentos anuais, auferidos pelos
investimentos financeiros, de pelo menos 5% ao ano, para
grandes players, contrastam com o aumento do PIB de até 2.5 % ao ano, na
maioria dos países, isso só faz aumentar o fosso entre os super ricos ( no topo
da pirâmide de patrimônios- entre 0,1e 0,01% do total) e o restante da
população.
Há poucos
meses, a ISO lançou a norma ISO37001, anti- roubo alinhada às normas ISO
9001,14001 e 45001,( respectivamente, de conformidade para Qualidade ;proteção
ao MA; Saúde ,e Segurança Ocupacional) ante o clamor de empresas, governos
e terceiro setor em todo planeta, que presenciaram vultosos desvios de recursos dos Tesouros Nacionais de países, para a conta
de pessoas já ricas – vindos à tona por processos judiciais e julgamentos
, a exemplo da Lava- jato no Brasil.
Apesar de
muito divulgados, nunca é demais lembrar que existe uma dos lista dos10 mais super ricos do Brasil, segundo listagem
da FORBES 2014, a maioria enriquecidos com bilhões de dólares do Banco
social brasileiro , o BNDES.
.
Concluo
como os autores: "Percebe-se que se trata essencialmente de bancos, com
carta patente para trabalhar com dinheiro público. De meios de comunicação (
concessão publicidade banda de espectro eletromagnético, para prestar serviço
de comunicação à população);de construtoras( as grandes, que trabalham com
contratos públicos, nas condições que já conhecemos); e de exploração de
recursos naturais (solo, água, minérios)que são do país, e que não precisam
produzir: É o divórcio crescente entre quem enriquece, e quem contribui para o
país."
Por isso
elegemos a dupla Bolsonaro-Moro em 2018.
Que Deus
nos ajude!
Jose
Carlos Nunes Barreto
Pós
doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
sábado, 3 de novembro de 2018
Pikety e o segredo dos ricos
"Embora
tenham caixa, as grandes empresas não investem. Em 22 de janeiro de2014, o
Financial Times informou que, as empresas não financeiras dos EUA detinham $US
2.8 trilhões, sendo $US150 bilhões apenas nos cofres da Apple."
Kostas
Vergopoulos -professor de Ciências Econômicas da Universidade Paris 8
Thomas
Piketty é um dos autores do livro "Piketty e o segredo dos ricos", da
editora veneta, SP-2014, que aborda de maneira clara, o sinal amarelo já
anunciado em Davos, há 3 anos atrás, sobre o aumento exponencial da
desigualdade no mundo. Este fenômeno tem a possibilidade de matar a galinha de
ovos de ouro, dos ricos e super ricos do mundo, gente que tem um patrimônio
(riqueza acumulada sob a forma de casas, contas bancárias - menos dívidas -ações
e outras formas de riquezas-pedras preciosas por exemplo), igual ou superior à
1 milhão de dólares. Apenas cerca de 8% da população mundial de 4,5
bilhões de habitantes - 400 milhões de pessoas, se apoderam de 83,3% da riqueza
planetária, enquanto os 68,7% mais pobres (3,2 bilhões de seres humanos, que
tem patrimônio de até US$10.000 ) ficam com 3% da mesma, em um escárnio global
e insustentável.
O fato é
que, os estudos têm apontado para o acúmulo de riquezas, sem investir na
produção/inovação/qualidade de vida, a fim de fazer prosperar a sociedade, o
que tem colaborado para destruir o meio ambiente, matar
populações, aumentar ativos sem conformidade às normas anti - roubos e
negócios escusos ao redor do mundo. Via de consequência, instala-se o embrião
de crises semelhantes às de 1914 e 1997, no século passado, com o incremento
dos riscos sociais, e possíveis instabilidades institucionais em governos
democráticos. Isto se dá à medida que, os rendimentos anuais auferidos
pelos investimentos financeiros, de pelo menos 5% ao ano, para
grandes players, contrastam com o aumento do PIB de até 2.5 % ao ano, na
maioria dos países, o que só faz aumentar o fosso entre os super ricos (o topo
da pirâmide de patrimônios- entre 0,1e 0,01% do total) e o restante da
população mundial.
Há poucos
meses, a ISO lançou a norma ISO37001, anti- roubo alinhada às normas ISO
9001,14001 e 45001 (respectivamente, de conformidade para Qualidade ; proteção
ao MA; Saúde ,e Segurança Ocupacional) ante o clamor de empresas, governos
e terceiro setor em todo planeta, que presenciaram vultosos desvios de recursos dos Tesouros Nacionais de países, para a conta
de pessoas já ricas – vindos à tona por processos judiciais e julgamentos
, a exemplo da Lava- jato no Brasil.
Apesar de
muito divulgados, nunca é demais lembrar a lista dos mais super ricos do
Brasil, segundo listagem da FORBES 2014, a maioria enriquecidos com
bilhões de dólares do Banco social brasileiro, o BNDES.
Concluo
como os autores: "Percebe-se que se trata essencialmente de bancos, com
carta patente para trabalhar com dinheiro público. De meios de comunicação (concessão
de publicidade com banda de espectro eletromagnético, para prestar serviço de
comunicação à população);de construtoras( as grandes, que trabalham com
contratos públicos, nas condições que já conhecemos); e de exploração de
recursos naturais (solo, água, minérios)que são do país, e que não precisam
produzir: É o divórcio crescente entre quem enriquece, e quem contribui para o
país."
Por conta
deste diagnóstico, e buscando mudanças, a maioria dos brasileiros elegeu
Bolsonaro, que traz o Sérgio Moro para seu governo em 2019.
Que Deus
nos ajude!
Jose
Carlos Nunes Barreto
Pós
doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Pikety, os super ricos e o dinheiro público no Brasil
Pikety, os super ricos
e o dinheiro público no Brasil
"Embora
tenham caixa, as grandes empresas não investem. Em 22 de janeiro de2014, o
Financial Times informou que, as empresas não financeiras dos EUA detinham $US
2.8 trilhões, sendo $US150 bilhões apenas nos cofres da Apple."
Kostas
Vergopoulos -professor de Ciências Econômicas da Universidade Paris 8
Thomas
Piketty é um dos autores do livro "Piketty e o segredo dos ricos", da
editora veneta, SP-2014, que aborda de maneira clara, o sinal amarelo já
anunciado em Davos, há 3 anos atrás, sobre o aumento exponencial da
desigualdade no mundo. Este fenômeno tem a possibilidade de matar a galinha de
ovos de ouro, dos ricos e super ricos do mundo, gente que tem um patrimônio
(riqueza acumulada sob a forma de casas, contas bancárias - menos dívidas -ações
e outras formas de riquezas-pedras preciosas por exemplo), igual ou superior à
1 milhão de dólares. Apenas cerca de 8% da população mundial de 4,5
bilhões de habitantes - 400 milhões de pessoas, se apoderam de 83,3% da riqueza
planetária, enquanto os 68,7% mais pobres (3,2 bilhões de seres humanos, que
tem patrimônio de até US$10.000 ) ficam com 3% da mesma, em um escárnio global
e insustentável.
O fato é
que, os estudos têm apontado para o acúmulo de riquezas, sem investir na
produção/inovação/qualidade de vida, a fim de fazer prosperar a sociedade, o
que tem colaborado para destruir o meio ambiente, matar
populações, aumentar ativos sem conformidade às normas anti - roubos e
negócios escusos ao redor do mundo. Via de consequência, instala-se o embrião
de crises semelhantes às de 1914 e 1997, no século passado, com o incremento
dos riscos sociais, e possíveis instabilidades institucionais em governos
democráticos. Isto se dá à medida que, os rendimentos anuais auferidos
pelos investimentos financeiros, de pelo menos 5% ao ano, para
grandes players, contrastam com o aumento do PIB de até 2.5 % ao ano, na
maioria dos países, o que só faz aumentar o fosso entre os super ricos (o topo
da pirâmide de patrimônios- entre 0,1e 0,01% do total) e o restante da
população mundial.
Há poucos
meses, a ISO lançou a norma ISO37001, anti- roubo alinhada às normas ISO
9001,14001 e 45001 (respectivamente, de conformidade para Qualidade ; proteção
ao MA; Saúde ,e Segurança Ocupacional) ante o clamor de empresas, governos
e terceiro setor em todo planeta, que presenciaram vultosos desvios de recursos dos Tesouros Nacionais de países, para a conta
de pessoas já ricas – vindos à tona por processos judiciais e julgamentos
, a exemplo da Lava- jato no Brasil.
Apesar de
muito divulgados, nunca é demais lembrar a lista dos mais super ricos do
Brasil, segundo listagem da FORBES 2014, a maioria enriquecidos com
bilhões de dólares do Banco social brasileiro, o BNDES.
Concluo
como os autores: "Percebe-se que se trata essencialmente de bancos, com
carta patente para trabalhar com dinheiro público. De meios de comunicação (concessão
de publicidade com banda de espectro eletromagnético, para prestar serviço de
comunicação à população);de construtoras( as grandes, que trabalham com
contratos públicos, nas condições que já conhecemos); e de exploração de
recursos naturais (solo, água, minérios)que são do país, e que não precisam
produzir: É o divórcio crescente entre quem enriquece, e quem contribui para o
país."
Por conta
deste diagnóstico, e buscando mudanças, a maioria dos brasileiros elegeu
Bolsonaro, que traz o Sérgio Moro para seu governo em 2019.
Que Deus
nos ajude!
Jose
Carlos Nunes Barreto
Pós
doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
A vitória esmagadora de Bolsonaro
" De sua formosura deixai-me que diga
é tão belo como sim numa sala negativa
é tão belo como a soca que o canavial multiplica
belo porque é uma porta abrindo-se em mais saídas
belo como a última onda que o fim do mar sempre adia."
João Cabral de Melo Neto,Morte e Vida Severina
Escrevo logo após a apuração de votos pelo TSE, que dá ao capitão reformado cerca de 6o milhões de votos, e, o sucesso esmagador nesta eleição para, ser presidente do Brasil nos próximos 4 anos.
Fiz parte deste processo, um dos milhões de brasileiros , nesta tarefa patriótica com o principal objetivo de tirar o PT do poder, utilizando minhas redes sociais, e este blog , para fazer campanha de graça para Jair Messias Bolsonaro - pelo que ele representa, uma mudança de paradigmas.
Ante o estabelecido pela social democracia , aliada ao comunismo e socialismo, nos últimos 30 anos, que, todavia , ruiu face ao sucesso e apoio da população, à proposta liberal democrática apresentada pela centro direita ,aliada à extrema direita brasileira nesta campanha.
Dois dias depois da apuração, as bolsas subiram e bateram inéditos 80.000 pontos, e o dólar despencou, ao ouvirem o recém eleito anunciar, como superministro da justiça, o agora ex- juiz Sérgio Moro.
Que atuará numa estrutura de "hiper -compliance" contra o crime organizado, instalado no planalto central do Brasil.
Nunca antes se viu tamanha euforia entre os homens e mulheres de bem do País, e nunca tanto temor e ranger de dentes, entre bandidos de colarinho branco , e políticos que até agora zombaram da justiça, e dos pagadores de impostos no Brasil.
Rumo ao País que eu quero.
Bora lá!
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