sexta-feira, 31 de março de 2017

Estamos em Guerra

Com a crise econômica retirando recursos das polícias, voltamos aos indicadores de segurança pública dos anos 90, os piores da série histórica. As milícias e os traficantes percebendo a fragilidade dos opositores - que são os policiais e nós , a sociedade, voltaram o ocupar espaços do estado, e potencializar a luta armada para dizer que agora  mandam ali- Isto sem declarar guerra ao estado brasileiro, porque não precisa, já que  nossas autoridades foram corrompidas, e abduzidas(socorro o piloto sumiu!) e os aparelhos públicos foram requisitados à força.
Com a morte hoje, de mais uma aluna dentro de uma escola pública no RJ, no pátio da escola durante uma aula de educação física, vítima de bala perdida, nesta eterna rinha entre polícia e traficantes, logo após organismos internacionais declararem o Rio como zona de guerra, estamos portanto em guerra, e não só no Rio, temos no Brasil 25 das 50 cidades mais violentas do mundo! Até o GPS na "cidade maravilhosa",ajudou a matar muita gente próximo ao Cristo redentor, e outros locais hiper frequentados por turistas(linha vermelha outro exemplo), mortos nessa armadilha ao serem levados para espaços hoje ocupados por meliantes, donos do poder de vida e morte, tal qual um" Estado Islâmico" tupiniquim.
Nasci no RJ e cresci na comunidade do morro do caramujo em Niterói ,hoje reduto do Comando Vermelho, morava na rua quintino Bocaiuva .Foi para lá que o GPS de um casal da alta sociedade foi levado pelo instrumento, pois o endereço homônimo da pizzaria que procuravam era avenida Quintino Bocaiuva. Foram baleados e a mulher, uma juíza, faleceu  - mais uma vítima dentre tantas que não foram avisadas por um protocolo internacional, que já existe, e que dá salvo-conduto para populações civis  em meio à guerra. Tudo por não respeitarmos protocolos internacionais vigentes.  Inaceitável policiais não aderirem, por exemplo, ao protocolo de Genebra, e seus dirigentes ,coronéis da PM, e generais de Exército, conviverem com uma tropa que não respeita a vida.
Em tempo, cresci numa época do morro, em que se estudava na escola pública, do prézinho ao doutorado, e virei gente, sou  doutor pela USP e  realizado na vida, mas  meus filhos e netos estão imigrando para o hemisfério norte em busca de saúde, educação e segurança.
Algo de muito ruim aconteceu neste País neste intervalo, e a resposta passa sempre  pelos caminhos trilhados por nossas lideranças apodrecidas e locupletadas pelo roubo e pilhagem da Nação.
Tenho dito.

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