sábado, 4 de março de 2017

BNDES e projetos sócio-ambientais

por Ponto de Vista-Jornal Correio de Uberlândia- 14 de julho 2016
 Republico artigo que causou revolta nas hostes intelectuais  petistas durante o processo de empeachment de Dilma Roussef. Abro exceção e republico a seguir artigo do Pós doutor Roberto Bueno em que só não me chamou de santo- cegado pela ideologia vermelha do Foro de SP- acha normal o gasto de meio trilhão de dólares( e embolsar-embora tenha omitido- milhões de dólares em propinas pela ODEBRECH na AL) - em investimentos em países bolivarianos, enquanto estamos aqui na Pátria a mendigar investimentos em infraestrutura,hospitais, escolas, segurança, pagar em dia salários de funcionários públicos etc,..em nome de um projeto de poder maluco. Como foram os de Stalin, Hitler,Maduro e outros.
                            
                           BNDES e PROJETOS SÓCIO AMBIENTAIS

 

O PT criou déficits nas contas públicas para ajudar empreiteiras delinquentes com objetivo de cobrar comissão e fazer bonito nos países bolivarianos. Pagaram obras de infraestrutura nos países comandados pelo alienígena “Foro de SP” enquanto faltam por aqui hospitais, escolas, laboratórios, portos e fábricas… O que dizer de tal maluquice? Na certa, pensaram que nunca seriam pegos – como afirmou certa vez um graúdo ministro do STF – eles não querem privatização, porque pensam que toda empresa estatal é deles. Resultado: aparelharam todas – roubaram em benefício próprio e para o partido. Como patriota que sou, voltarei às ruas dia 31/7, para apoiar a Lava Jato e impedir qualquer retrocesso no impeachment de Dilma Rousseff.

Jogando luz sobre parte da caixa preta do BNDES – único banco que tem o social em seu nome – vê-se notória falta de transparência e ausência de uso social de recursos – haja vista a falta de financiamento para micro e pequenas empresas responsáveis por mais de 80% dos empregos do País bem como escasso financiamento para pesquisas e laboratórios que criam inovações a fundo perdido. Há alguns anos atrás, tive acesso a uma pesquisa entre os 30 principais bancos do mundo, num dos últimos Fóruns Econômicos Mundiais em Davos, em que além do BNDES, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco estavam entre os pesquisados. Todos receberam a pior nota (zero) em projetos socioambientais, à exceção do Banco do Brasil.

Faço questão de enumerar a seguir algumas obras de infraestrutura pagas mundo afora com recursos do BNDES, sem que tenham sido autorizados pelo Congresso Nacional à quem a era lulopetista queria impor um sigilo de mais de 20 anos sobre os 414 bilhões de reais dilapidados: 1- Barragem Moamba Major Moçambique valor 350 milhões de dólares; 2- BRT-Corredor de ônibus de Maputo-Moçambique – valor 180 milhões de dólares; 3-Hidrelétrica de Tamarim – Nicarágua – valor 343 milhões de dólares; 4- Projeto Hacia el Norte – estrada da cocaína na Bolívia – (onde 90% da droga é destinada ao Brasil. Absurdo! Custo: 199 milhões de dólares; 5- Abastecimento de água em Lima – Peru – valor não informado; 6- Renovação da rede de gasodutos de Montevidéu – no Uruguai – Valor não informado; 7- Via Expressa de Luanda – valor não informado; 8-Segunda ponte sobre o Rio Orinoco – Venezuela – valor: 300 milhões de dólares; 9- Linhas 3 e 4 do metrô de Caracas – valor: 732 milhões de dólares; 10- Soterramento da Ferrocarril Sarmianto – valor 1,5 bilhões de dólares – Argentina; 11- Aqueduto de Chaco – valor 180 milhões de dólares; 12- Autopista Madden- Colen, Panamá – valor 152,8 milhões de dólares; 13 – Metrô cidade do Panamá – valor 1 bilhão de dólares; 14- Hidrelétrica de Chagllia, no Peru – valor 320 milhões de dólares; 15- Hidrelétrica de Mandariacu, no Equador. Valor 682 milhões de dólares; 16- Aeroporto de Nagala, Moçambique: Valor 125 milhões de dólares.

Finalizo, ainda “mexido”, pela desfaçatez do lulopetismo em desviar tantos recursos que nos faltam hoje e o fez para enriquecimento ilícito próprio, e para presentear outras nações por puro viés ideológico com crassa irresponsabilidade social que gerou a irresponsabilidade fiscal pela qual foram impulsionados para fora do poder.

Aos jovens escrevo, hoje, para que não permitam a volta desta gente. Tenho dito.

José Carlos Nunes Barreto
Professor e presidente da Academia de Letras de Uberlândia (ALU)
debatef@debatef.com

 

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