Blog do Consultor e Professor de Graduação e Pós Graduação José Carlos Nunes Barreto
terça-feira, 17 de setembro de 2024
Contribuições para um projeto de Nação
Reflexóes e atualizações sobre meu artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 4 de janeiro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9.
“De tudo ficam três coisas: a certeza de que estamos sempre começando, a certeza de que precisamos continuar e a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar. Portanto, devemos fazer da interrupção um caminho novo, da queda, um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura um encontro” (Fernando Pessoa).
Certos anos nunca terminam: 1968 foi um deles, e este escriba era do adolescente de 17 anos à época daquela transformação social empreendida pelo babyboomers com o woodstock, e a tríade sexo, drogas e rock n’roll. 2001, com o ataque e destruição das Torres Gêmeas, foi outro ícone. E 2010, 10 anos depois, com a crise econômica do mundo desenvolvido, somado à Primavera Árabe, nos transmite a mesma sensação de que um novo tempo de mudanças está apenas começando.Todavia, veio 2020, e a pandemia novamente nos colocou em situação de temor frente ao futuro que poderia não chegar, e foi como se o tempo de novo parasse.
Cinco anos depois uma nova onda oportunidades e de transformações com a explosão da IA-Inteligência artificial, nos colocam desafios como nação, que enumero: primeiro, realizar uma revolução educacional; segundo, uma revolução sanitária, em paralelo com a revolução sociológica que a partir de reformas estruturais desaguarão na implantação da igualdade social (as reformas tributária, política e fiscal, pois não queremos repetir a Grécia de 2011- importante frisar que a reforma tributária que está sendo aprovada pelo governo Lula3 é um arremedo, e esconde aumentos inconfessáveis de impostos, sobre os mais pobres- um crime de lesa pátria. Num governo fraco, apoiado por uma ditadura do judiciário,que não consegue fazer também as reformas política e fiscal que tanto precisamos, e por isso o País anda de lado).
Terceiro:Será mandatário fazer a construção de um marco de gestão ambiental no país, como benchmarking para o mundo, aproveitando nossas vantagens comparativas inatas. Estamos em um momento crítico- porque o Páis queima de norte a sul- em que urgem medidas já consagradas na ECO 92 e no RIO +20, com temas caros para nós e para o mundo, como as contramedidas necessárias para evitar a repetição dos maiores desastres climáticos,ora vividos no Rio Grande do Sul, onde apesar das boas legislações, naufragamos por causa de governos ruins em gestão. OBS: estamos queimando nossas florestas por influEncia de deliquentes de vários espectros da política , e de máfias transnacionais comandadas de dentro do sistema penitenciário brasileiro, com inação criminosa do governo de plantão.
Quarto: Há que se lutar pela consolidação da reforma do Judiciário,pelo congresso Nacional, fazendo uma reengenharia na distribuição do poder entre o STF , Executivo e Legislativo, reformando o TSE. Voltar a aplicar a Lei da Ficha Limpa é crucial para salvarmos esta Nação, prender em segunda estância, cassar togados do STF, e das instâncias superiores que tenham cometido crimes de lesa pátria com abuso de autoridade, além de cassar também, integrantes do congresso Nacional que tenham prevaricado no seu dever de puni-los.
Se quisermos, poderemos fazer em cinco anos a principal revolução necessária ao país, a educacional, e para isso precisaremos de menos recursos e energia do que foram devotados pelo PT à a Fifa para a realização da Copa de 2014, será preciso quebrar os acordos espúrios então realizados no Congresso Nacional para a votação de leis específicas, muitas delas deletérias ao arcabouço institucional e jurídico da nação, como o favorecimento de acionistas de cervejarias através de venda de álcool em estádios-um crime que foi a antesala das ascensão das gangues políticas e do narcotráfico ao poder na era Lulo venezuelana.E fazermos acordos para transformarmos a Educação brasileira , aplicando a reforma no ensino médio e fazendo uma reengenharia nas universidades públicas brasileiras notadamente as federais-retirando a politização de esquerda ou de direita e proibindo a depredação de bem público- responsabilizando reitores pela ausência de resultados que não trenaformem conhecimento em tecnologias que aumentem nosso PIB.
Quinta e derradeira contribuição é a revolução sanitária que simples de fazer, com ela, deixaríamos de gastar vários bilhões de dólares por ano com o SUS. Basta sanearmos as cidades brasileiras, construindo estações de tratamento de água e esgoto, além de aterros sanitários. Essas metas estratégicas farão girar a economia e os resultados ficarão para sempre como marcos favoráveis às atuais e futuras gerações de brasileiros, em vez dos elefantes brancos em que se converteram os estádios de futebol construídos no governo do PT com Dilma Russef.
JOSÉ CARLOS NUNES BARRETO
Pós-Doutor e Engenheiro Mecânico e de Segurança
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