Blog do Consultor e Professor de Graduação e Pós Graduação José Carlos Nunes Barreto
domingo, 23 de janeiro de 2022
O LEGADO DE 2021
“O legado do ano 2021”
“De tudo ficam três coisas: a certeza de que estamos sempre começando, a certeza de que precisamos continuar, e a certeza de que seremos interrompidos, antes de terminar. Portanto, devemos fazer da interrupção, um caminho novo; da queda, um passo de dança; do medo uma escada; do sonho uma ponte; da procura um encontro” (Fernando Pessoa).
Certos anos nunca terminam: 1968 foi um deles, e este escriba, era adolescente de 17 anos, à época daquela transformação social, empreendida pelos babyboomers com o woodstock, e a tríade sexo, drogas e rock n’roll. 2001, com o ataque e destruição das Torres Gêmeas, foi outro ícone. E, agora 2021, 20 anos depois, com a pandemia do SARCOV2 no mundo, e o alívio da vacinação em massa, nos transmite a mesma sensação de que, um novo tempo de mudanças , nem sempre para pior, está apenas começando.
Uma era de oportunidades e de transformações, que nos colocam desafios como nação , nesta eleição em 2022, para a próxima legislatura e Presidência. Que enumero: primeiro, realizar uma revolução educacional paralisada nos últimos governos; segundo, uma revolução sanitária, em paralelo com a revolução sociológica, que serão a base de reformas estruturais ,e desaguarão na implantação da igualdade social (as reformas tributária, política e fiscal), pois não queremos repetir a Grécia de 2011-não podemos quebrar! Em terceiro, seria desejável a construção de um marco de gestão ambiental no país, como benchmarking para o mundo, aproveitando nossas vantagens comparativas inatas. Sobre esse tema, a sigla ESG, (MA, Segurança e Governança) em alta no mundo, oferece políticas que nos forçarão a tomar medidas necessárias , para evitar maiores desastres climáticos, por exemplo, plantando um cinturão verde ao redor da Amazônia, igual ao que a África fez, e que também foi realizado em SP na serra do mar, em volta de Cubatão entre as décadas de 80/90...A fim de diminuir a temperatura da Terra, contudo incluindo também na agenda nacional, a inclusão social,com a exclusão da fome, como chaga social e econômica , ao fazermos um pacto nacional de sustentabilidade, na produção de bens e serviços.Se o atual mandatário quiser se reelegar, precisará negociar planos de ação nesta linha...De nada!
Vale lembrar que o aumento das queimadas na Amazônia, vai em sentido contrário a esse paradigma, haja vista a ação deletéria dos eventos oriundos do clima, no País. E não será agora, com esses impactos sociais e ambientais agudos, que sequer conhecidos são, em sua totalidade, que devemos tolerar grupos econômicos ligados à velha mídia impressa e eletrônica, monopolizarem o debate, para infelizmente, favorecer a oposição, que tenta voltar ao poder , para fazer mais do mesmo, ou seja: o alinhamento com o Foro de SP, de triste memória (fome , miséria e venezualização) em países que o acolheram na AL. Há que se lutar pela consolidação da reforma do Judiciário, impedindo o aparelhamento do mesmo pela esquerda, não permitindo retrocessos no controle externo desse poder, pela Procuradoria do CNJ. É preciso voltar a aplicar a Lei da Ficha Limpa, cassar congressistas e togados envolvidos em crimes. Trazendo à memória que, a justiça representada pelo STF, hoje , é outra chaga social, com prisões arbitrárias por delito de opinião, algo que nem as piores ditaduras já vividas anteriormente no País conseguiram fazer. Triste momento, mas de luta!
Se quisermos, poderemos fazer em cinco anos a principal revolução necessária ao país, a educacional, e para isso, precisaremos de menos recursos e energia, do que devotamos para a realização das emendas do Centrão - com o orçamento secreto, e para partidos políticos comprarem vozes e consciências- neste ano eleitoral -vide os acordos , ora realizados no Congresso Nacional, para a votação dessas leis específicas, muitas delas deletérias ao arcabouço institucional e jurídico da nação. Tudo isso, nas barbas de uma das piores legislaturas já eleitas no Brasil.
Continuando, a revolução sanitária é simples de ser feita e, com ela, deixaríamos de gastar vários bilhões de dólares por ano com o SUS. Basta sanearmos as cidades brasileiras, construindo estações de tratamento de água e esgoto, além de aterros sanitários. Essas metas estratégicas, farão girar a economia, e os resultados ficarão, para sempre , como marcos favoráveis às atuais e futuras gerações de brasileiros, que se desesperam hoje, com a atual crise sanitária do SARCOV2, todavia,como legado se conscientizaram da importância da gestão da saúde, em suas vidas. Vamos portanto, ajudá-los!
Que assim seja!
JOSÉ CARLOS NUNES BARRETO, Pós Doutor e Professor universitário
( Adaptado e atualizado de artigo publicado pelo autor no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 4 de janeiro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9).
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