O governo mais auto elogiado da história do Pais saia, após tentar humilhar seus antecessores com pretensas lições de governar. Daí veio a catástrofe de Teresópolis e de Nova Friburgo, então, seu secretário de tecnologia foi obrigado a confessar, no Congresso Nacional: ”Falamos muito e fizemos pouco” - No caso do mapeamento de área de riscos, e fortalecimento da defesa civil nas áreas atingidas, e em todo o País, esse pouco foi quase nada. O ex - governador Garotinho , de muitos outros pecados( e prisões) , além de coautor do atual estado da arte, divulgou em seu blog, que o governo federal disponibilizou 24 milhões de reais para serem utilizados na remoção de moradores destas áreas, e o dinheiro foi desviado pelo atual governador do Rio(Cabral, depois preso pela Lava Jato), para uma importante rede de televisão(Rede Goebels), na época da campanha para reeleição.
Onde o ministério público ?Porque ainda não foi usada polícia federal? Um crime como esse, se comprovado, não poderia ficar sem punição, a fim de servir de exemplo para todos gestores da coisa pública que desviam recursos do erário. São políticos vigaristas, como ensinava Berttold Brech: por gastarem mal os escassos recursos da sociedade, geram como consequência mortes , carestia, fome , prostitutas, menores abandonados, e futuros assaltantes.
Goebels ,no nazismo de Hitler, comprovou que uma mentira falada muitas vezes, se transforma em verdade, e maquiavelicamente ,o governo que terminou foi um às no assunto: Mensalão virou “golpe das elites”, empeachment também, mesmo com vasta documentação e condenação em andamento, e uma mãozinha do STF, rasgando a constituição federal de 1988, ao manter os diretos políticos de Dilma Roussef. Outra lorota : abriu-se a porta da prosperidade, vendeu-se ilusões para o povão e até ,pasmem, para a elite que o elegeu como guia.
Desgraçadamente para os jovens, reforçando a “lei de Gerson” do menor esforço, a megalomania, ao se julgar excepcionalmente melhor que os outros, sem ralar em cima de projetos, de estudos e da penosa preparação contra o que pode vir de pior. Pobre Brasil. Não somos melhores que ninguém, temos uma argentina de desvalidos, e precisamos investir muito em nossa gente para sairmos do septuagésimo terceiro lugar em IDH, para algo próximo ao que somos como economia , oitavo ou nono lugar.
Isso só se faz com livros , professores, horas de estudo e meritocracia, ou seja , ganha quem tem conhecimento , habilidades e atitudes aprendidas. Nos últimos 5 anos ,crescemos menos que a média da América Latina, e os países pobres da Europa como Romênia, Sérvia, Bulgária. Apesar disso, ao crescermos 7,5% em 2010, nos deparamos com o apagão de talentos e de infraestrutura. E a perspectiva? Sem um grande projeto nacional de educação que englobe , da escola primária à pós graduação, não teremos chance de brilhar nesta janela de oportunidade que se abre para os próximos vinte anos.
Finalizando, cada centavo do orçamento é sagrado e deveria ser utilizado para a redenção desta escravidão moderna que nos oprime: Teremos de importar ,já, milhares de engenheiros, carpinteiros, pedreiros , pilotos de avião e arquitetos, se quisermos continuar a crescer, enquanto milhões de brasileiros que poderiam ocupar estes postos de trabalho, sem educação e oportunidades, permanecem no limbo. Não é triste?
José Carlos Nunes Barreto
Pós-doutor e Sócio da Debatef Consultoria
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