O agronegócio que envolve a agricultura, seus fornecedores, tais como as industrias de tratores, a de fertilizantes , os bancos, as seguradores, e as transportadoras, representam 40 % do PIB, nos informa em recente artigo, Stephen Kanitz ,e, foi este percentual do PIB que elegeu majoritariamente o governo Bolsonaro, que nomeou uma engenheira agrônoma, deputada Tereza Cristina , como ministra da agricultura.
Nas cidades agronômicas do País ele ganhou com margens muito superiores a 60 por cento do eleitorado. Em Sorriso teve 74% dos votos, em Rio Fortuna 68%, no estado do Mato Grosso do Sul teve 61% dos votos. Ao cruzar os votos da ultima eleição na fronteira agrícola, a agricultura, com Bolsonaro, venceu em 15 estados, nos informa a Associação Brasileira de produtores de Soja, levando o campo à protagonista do poder, e pelas projeções de sucesso em 2020 e anos seguintes , isso veio para ficar, se não for Bolsonaro, será sempre alguém que escuta e cura suas dores como salvadora da pátria .
O poder mudou de dono sorrateiramente no ocaso da indústria, e suas federações que sempre financiaram a política de esquerda no Brasil, e a torre da FIESP na avenida paulista representa claramente esta perda.A espiral negativa levou a indústria e seus agregados, nos últimos 40 anos, de 45% do PIB para 14,5%, gerando também uma crise política, pois este poder foi erigido com impostos que compraram artistas e jornalistas subsidiados, além de políticos de esquerda, da chamada velha política.
Durante o auge da indústria, o campo foi solenemente esquecido, pelos ministros da fazenda indicados pela FIESP. Neste período o êxodo rural estabelecido empobreceu o campo , e criou milhões de favelados, que foram usados como massa de manobra pelos políticos de esquerda.Todavia agora tudo mudou,e em 4 ou 5 anos, daqui pra frente, a agricultura elegerá quem ela quiser. Será o crescimento do interior comunitário e solidário, na esteira do lema mais Brasil menos Brasília, em uma batalha já ganha pela agricultura, e que poucos, principalmente a esquerda e a indústria falida, perceberam.
José Carlos Nunes Barreto
Pós Doutor e sócio da DEBATEF Consultoria
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