Em cerca de 5500 municípios brasileiros, as despesas beiram este absurdo. Em alguns como em SP , a estrutura montada se aproxima de uma grande empresa, com 2000 funcionários. Ao comparar com Londres, por exemplo , com 27 vereadores, que não possuem carros oficiais , nem tantos funcionários à disposição, lá os edis usam vale transportes anuais, para serem transportados em metrôs, ônibus e trens. O Estado brasileiro, inchado, faz reformas no executivo, mas não mexe no legislativo, e muito menos no judiciário- o STF que o diga.
Em Uberlândia, assinei um manifesto "somos todos Uberlândia" há 4 anos, que exigia a redução do número de vereadores, redução de salários dos mesmos, e corte de despesas com staffs. Até agora nada foi feito, e parece que assim ficará. Nossa proposta, sequer chegou aos pés da radical mudança para prestação de serviços voluntários, para os que quiserem realmente "servir" o município. O Brasil não aguenta mais tanto cabide de emprego. A hora de cortar despesas chegou, e não é razoável tirar dinheiro de hospitais ,escolas e segurança ,e presenciar estes senhores, viverem como se vivessem em outro país, chegando a retirar em algumas pequenas cidades, até 100% dos impostos arrecadados! Um absurdo nunca visto, e não resolvido, pelos supremos que só pensam no seu umbigo, e em desviar a atenção da sociedade, dos seus caríssimos e nababescos rapapés medievais. Até quando, indaga este velho professor...
José Carlos Nunes Barreto
Pós doutor e Sócio da DEBATEF Consultoria
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