"Mais vale uma onça de prevenção, do que uma libra de cura."Benjamin Franklin
Dia desses revi ,sempre chocado, um vídeo em que os nazistas usam os gazes de escapamento de um caminhão baú fechado , especialmente montado para matar mulheres judias no holocausto, todas nuas, após terem sido subtraídas, até de suas roupas íntimas, que segundo historiadores, teriam sido reutilizadas no "reich".
Uma indústria de roubo e morte do nazismo, que ao ser combatido, custou a vida de outras dezenas de milhões de pessoas na segunda guerra mundial ,e, prejuízos de alguns trilhões de dólares em patrimônio público ao redor do mundo. Só o plano Marshal, de reconstrução da Europa e Japão, custou cerca de 400 bilhões de dólares, ao financiar a fundo perdido, parte desses custos.
Comparando , com outro escândalo, me pergunto, porque o mundo não deu atenção até hoje, para os quase 3 milhões de trabalhadores que morrem por ano, por causa de acidentes mortais de trabalho, além das 374 milhões de lesões e doenças não fatais, relativas ao trabalho a cada ano: uma catástrofe social tolerada pelo capital ao redor do planeta, e, pelos governos nacionais, o que retardou por mais de 20 anos a publicação de uma norma ISO, para salvaguardar a saúde ,segurança ocupacional(S&SO) de centenas de milhões de trabalhadores, além de provavelmente salvar a vida de outras milhões de pessoas que geram riquezas ao redor do mundo.
Desde a década de 80 a ISO 9001, fornece o Sistema de Gestão da Qualidade(SGQ)- e deste a década de 90 a ISO 14001 estabelece o Sistema de Gestão Ambiental(SGA), que melhoraram o ambiente de produção de bens e serviços, logo uma norma para S&SO era sofregamente aguardada, apesar do mercado ter criado neste período ,como paliativo para este vácuo,a norma OHSAS 18001, que cumpriu valorosamente seu papel.
Todavia a maioria das organizações no mercado se certificam pela ISO ,e a ISO 45001 espera mudar o estado da arte acima descrito, pois ela fornece às agências governamentais , à indústria e à outras partes interessadas, uma orientação eficaz e útil para melhorar a segurança dos trabalhadores em todo mundo, segundo palavras da ABNT, e, por isso, devemos saudar este evento significativo, ocorrido no final do primeiro trimestre de 2018, que é o lançamento da ABNT ISO 45001.
Segundo testemunho de David Smith, presidente do comitê da ISO/PC283 que desenvolveu esta nova norma internacional, esta será uma verdadeira mudança para milhões de trabalhadores.
"Espera-se que a ISO 45001 leve a uma grande transformação de práticas no local de trabalho, e reduza o trágico número de acidentes e doenças, relacionadas ao trabalho em todo o mundo. A nova norma, ajudará as organizações a fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável para os trabalhadores e visitantes, melhorando continuamente a performance de S&SO"
Como engenheiro e consultor, no chão de fábrica por dezenas de anos , esperei por este momento, lutando pela pela própria sobrevivência física, e hoje , como professor de Engenharia de Segurança do Trabalho, divido esta alegria com meus alunos, pois afinal o futuro chegou ,e, vivi para vê-lo .
José Carlos Nunes Barreto
Professor Doutor e sócio diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
Blog do Consultor e Professor de Graduação e Pós Graduação José Carlos Nunes Barreto
segunda-feira, 30 de abril de 2018
domingo, 29 de abril de 2018
Qualidade pessoal x Desempenho
"Escolha a melhor forma de viver e o costume a tornará agradável" Sêneca
Interessante a visão de um “coach” após o sucesso de seu trabalho: aquela pessoa insegura quanto ao rumo a seguir, de tempos atrás, é hoje o principal executivo de uma multinacional.
Naquele momento ele soube que a estratégia traçada por seu cliente, com a sua ajuda, se fez vitoriosa. E qual seria esta estratégia? Elevar o seu desempenho até próximo do ideal exigido para sua qualidade pessoal (que é a satisfação das exigências e expectativas técnicas e humanas da própria pessoa e das outras), base da qualidade departamental, e da qual, por fim, dependeria a qualidade da empresa para manter os clientes satisfeitos- e é isso que ministro sempre, aos meus orientandos de especialização e mestrado: o ciclo virtuoso da melhoria contínua, a roda de DEMING: planejar primeiro, executar em seguida, checar, e agir por último, quer para melhorar, quer para manter a qualidade pessoal conquistada.
O nosso case, por exemplo, só chegou lá porque rodou o PDCA diversas vezes, o que elevou primeiro sua performance pessoal. Os peritos em qualidade só tem, infelizmente e tradicionalmente, focado a qualidade de produtos, quer seja bens ou serviços, e esquecem que, dificilmente o mercado ficará satisfeito com o desempenho global de um departamento, uma organização, a menos que cada um de seus componentes produza com alto nível de qualidade,sem agredir o Meio Ambiente e preservando a Saúde e segurança dos colaboradores.
Estive numa banca de especialização do pós em gestão de pessoas que coordenei na antiga UNIMINAS, há 10 anos avaliando com meus pares o orientando Ernane Oliveira, e me senti como o coach acima, ao perceber a altura que chegou meu aluno, quando discorria sobre seu trabalho ”Análise de Desempenho - Uma Visão Ética”, fundamental para a melhoria pessoal dos operadores, e início de um processo que leva qualquer empresa ao sucesso.
Dele: "Hoje a velocidade das mudanças é assustadora, e o dinamismo empresarial constante, a fim de se sustentar neste mercado hiper-competitivo. Portanto a avaliação de desempenho, torna-se indispensável porque as empresas têm necessidade de obter e manter a competitividade, o que requer uma metodologia que avalie a contribuição das pessoas para esse resultado. A razão dela ser cada vez mais utilizada no âmbito das empresas, mostra que sem uma avaliação adequada, não há sistema integrado e eficaz de gestão empresarial.”
O homem é um ser que possui necessidades, desejos e sentimentos que precisam ser considerados e analisados, pois influenciam o comportamento e o desempenho dos funcionários da organização. É preciso compreender que o funcionário para produzir o esperado, ter uma evolução profissional e conseqüentemente melhorar seu desempenho, precisa estar satisfeito com o trabalho realizado, e com sua organização.
Concluo como ele: ”Desenvolver pessoas é uma tarefa árdua e que toma tempo. Implica em diagnosticar as competências exigidas pelos cargos e confrontá-las com as de seus ocupantes, suprindo as lacunas existentes através do estabelecimento e acompanhamento de planos de desenvolvimento – concisos, específicos, mensuráveis, factíveis, voltados para resultados”.
E dou os parabéns pelo conceito A e nota 96.
* Professor doutor debatef@debatef.com
Gazeta do Triângulo http://www.gazetadotriangulo.com.br/site Produzido em Joomla! Criado em:
Interessante a visão de um “coach” após o sucesso de seu trabalho: aquela pessoa insegura quanto ao rumo a seguir, de tempos atrás, é hoje o principal executivo de uma multinacional.
Naquele momento ele soube que a estratégia traçada por seu cliente, com a sua ajuda, se fez vitoriosa. E qual seria esta estratégia? Elevar o seu desempenho até próximo do ideal exigido para sua qualidade pessoal (que é a satisfação das exigências e expectativas técnicas e humanas da própria pessoa e das outras), base da qualidade departamental, e da qual, por fim, dependeria a qualidade da empresa para manter os clientes satisfeitos- e é isso que ministro sempre, aos meus orientandos de especialização e mestrado: o ciclo virtuoso da melhoria contínua, a roda de DEMING: planejar primeiro, executar em seguida, checar, e agir por último, quer para melhorar, quer para manter a qualidade pessoal conquistada.
O nosso case, por exemplo, só chegou lá porque rodou o PDCA diversas vezes, o que elevou primeiro sua performance pessoal. Os peritos em qualidade só tem, infelizmente e tradicionalmente, focado a qualidade de produtos, quer seja bens ou serviços, e esquecem que, dificilmente o mercado ficará satisfeito com o desempenho global de um departamento, uma organização, a menos que cada um de seus componentes produza com alto nível de qualidade,sem agredir o Meio Ambiente e preservando a Saúde e segurança dos colaboradores.
Estive numa banca de especialização do pós em gestão de pessoas que coordenei na antiga UNIMINAS, há 10 anos avaliando com meus pares o orientando Ernane Oliveira, e me senti como o coach acima, ao perceber a altura que chegou meu aluno, quando discorria sobre seu trabalho ”Análise de Desempenho - Uma Visão Ética”, fundamental para a melhoria pessoal dos operadores, e início de um processo que leva qualquer empresa ao sucesso.
Dele: "Hoje a velocidade das mudanças é assustadora, e o dinamismo empresarial constante, a fim de se sustentar neste mercado hiper-competitivo. Portanto a avaliação de desempenho, torna-se indispensável porque as empresas têm necessidade de obter e manter a competitividade, o que requer uma metodologia que avalie a contribuição das pessoas para esse resultado. A razão dela ser cada vez mais utilizada no âmbito das empresas, mostra que sem uma avaliação adequada, não há sistema integrado e eficaz de gestão empresarial.”
O homem é um ser que possui necessidades, desejos e sentimentos que precisam ser considerados e analisados, pois influenciam o comportamento e o desempenho dos funcionários da organização. É preciso compreender que o funcionário para produzir o esperado, ter uma evolução profissional e conseqüentemente melhorar seu desempenho, precisa estar satisfeito com o trabalho realizado, e com sua organização.
Concluo como ele: ”Desenvolver pessoas é uma tarefa árdua e que toma tempo. Implica em diagnosticar as competências exigidas pelos cargos e confrontá-las com as de seus ocupantes, suprindo as lacunas existentes através do estabelecimento e acompanhamento de planos de desenvolvimento – concisos, específicos, mensuráveis, factíveis, voltados para resultados”.
E dou os parabéns pelo conceito A e nota 96.
* Professor doutor debatef@debatef.com
Gazeta do Triângulo http://www.gazetadotriangulo.com.br/site Produzido em Joomla! Criado em:
Crise versus Sustentabilidade2
Durante as minhas quase sete décadas de vida vivenciei várias crises nacionais, todas com duração de até dois anos...Desta vez lá se vão cinco anos, desde a revolta dos estudantes em Sp, cujo estopim foi um mísero arredondamento no preço da passagem de ônibus, e pasmem, não se vê solução no horizonte para esta , que é a big one, pois engloba, além da economia e da política, uma escancarada iniquidade social, agravada pela falta de fé da população em suas lideranças, que fizeram por merecer isto ao pilharem o País- onde hoje só temos a Lava Jato e as Forças armadas...leiam o artigo repaginado abaixo:
"Tratamento sem prevenção é insustentável" Bill Gates
Vários renomados pensadores colocaram sob um mesmo vetor, a crise ambiental pela qual o planeta passa, e a recessão que estamos pelejando para vencer, e vivida em maior ou menor intensidade,em algum momento, por todos países e negócios mundializados.
Também concordo com esta tese, mas gostaria de, ao definir sustentabilidade, colocar mais uma dimensão fundamental para entendermos o que está ocorrendo no Brasil: a falta de justiça social,pois sustentabilidade seria o crescimento econômico com equilíbrio ambiental e justiça social.
A eleição de Lula, votado até por quem odiava o petismo, se deu exatamente porque tínhamos crescimento, mas sem equilíbrio ambiental e sem justiça social. Quando o torneiro mecânico rasgou o contrato com quem o elegeu, se fez soar o gongo de Regina Duarte em 2001: “Tenho medo do Lula”(Mal sabíamos que ela tinha razão- ele roubou a Nação e tivemos de encarcerá-lo)
O pesadelo se realizou ao vê-lo financiar, através do BNDES , os regimes socialistas da América Latina ,além dos grandes desmatadores da Amazônia, demitir sua ministra do meio ambiente para aprofundar o dirigismo sobre o País, se aliar a Sarney, Renan e Color, e toda escória da política nacional, traindo por completo os ideais republicanos, enquanto legislava através de medidas provisórias, substituindo o Parlamento.
Ao mesmo tempo em que dirigia e aparelhava as cortes supremas de justiça, com salamaleques e acordos espúrios. Construiu assim a pax lulista, que impôs Dilma como sua sucessora, para que, como imperador reinasse por mais oito anos(na verdade ficou mais 5 em virtude do empeechment).
Eu tinha medo da Dilma. De seu olhar gélido de general da ditadura capaz de seviciar e enterrar militantes de esquerda que um dia ela foi. Da sua capacidade de sumir com as fitas que comprovam que a ex-secretária da receita- Dra. Lina, se encontrou sim com ela, ao ser intimada ao palácio para “agilizar” as coisas para as empresas do clã Sarney-da lista vip da receita-para que a lei não os alcançasse.
Karl Max ensinou que a história só se repete como farsa ou tragédia, e justiça social se faz com cobrança justa de impostos. Ao demitir funcionários de carreira do estado, porque se recusaram a fazer uso político de suas funções, o governo Lula se fez lesa pátria. Reflito então sobre Tiradentes que só existiu para nós como herói libertário, porque idealizou a revolta contra a taxação de vinte por cento do ouro nacional pelos portugueses.
Pergunto , quando se dará a nossa revolução e em que grau de intensidade, se como tragédia ou farsa. Um bom momento seria agora, quando nosso dinheiro foi auditado financiando estradas para Evo Morales enquanto o mesmo expulsa brasileiros na fronteira, ou após os acordos com o rico Vaticano, que não precisa mais pagar o que deve ao Brasil, ou os cerca de 100 bilhões de dólares do BNDES, via Odebrecht, para governos amigos do lulopetismo.
Tudo isto é injustiça social e mais está arraigado na sociedade de norte a sul do País. Em Minas, a alíquota real de ICMS sobre aviões é de 4%, enquanto a de automóveis populares é de 12%. Os pequenos produtores lutam contra a falta de financiamento, uma vez que dinheiro do BNDES é só para grandes conglomerados, como a Petrobras com 25 bilhões de reais/ano.
Se pelo menos parte deste dinheiro, por exemplo, 5 bilhões tivessem sido enviados para as milhares de incubadoras tecnológicas de nossas universidades, o País teria dado um salto de qualidade. O Facebook não existia há pouco mais de 10 anos, e 50% dos bens e serviços que vamos usar nos próximos cinco anos ainda serão criados, em várias partes do mundo. Principalmente em lugares onde haja um banco de fomento igual ao BNDES, porém voltado para justiça social de seu povo. Isto é sustentabilidade.
*José Carlos Nunes Barreto
Professor doutor e Sócio-diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
"Tratamento sem prevenção é insustentável" Bill Gates
Vários renomados pensadores colocaram sob um mesmo vetor, a crise ambiental pela qual o planeta passa, e a recessão que estamos pelejando para vencer, e vivida em maior ou menor intensidade,em algum momento, por todos países e negócios mundializados.
Também concordo com esta tese, mas gostaria de, ao definir sustentabilidade, colocar mais uma dimensão fundamental para entendermos o que está ocorrendo no Brasil: a falta de justiça social,pois sustentabilidade seria o crescimento econômico com equilíbrio ambiental e justiça social.
A eleição de Lula, votado até por quem odiava o petismo, se deu exatamente porque tínhamos crescimento, mas sem equilíbrio ambiental e sem justiça social. Quando o torneiro mecânico rasgou o contrato com quem o elegeu, se fez soar o gongo de Regina Duarte em 2001: “Tenho medo do Lula”(Mal sabíamos que ela tinha razão- ele roubou a Nação e tivemos de encarcerá-lo)
O pesadelo se realizou ao vê-lo financiar, através do BNDES , os regimes socialistas da América Latina ,além dos grandes desmatadores da Amazônia, demitir sua ministra do meio ambiente para aprofundar o dirigismo sobre o País, se aliar a Sarney, Renan e Color, e toda escória da política nacional, traindo por completo os ideais republicanos, enquanto legislava através de medidas provisórias, substituindo o Parlamento.
Ao mesmo tempo em que dirigia e aparelhava as cortes supremas de justiça, com salamaleques e acordos espúrios. Construiu assim a pax lulista, que impôs Dilma como sua sucessora, para que, como imperador reinasse por mais oito anos(na verdade ficou mais 5 em virtude do empeechment).
Eu tinha medo da Dilma. De seu olhar gélido de general da ditadura capaz de seviciar e enterrar militantes de esquerda que um dia ela foi. Da sua capacidade de sumir com as fitas que comprovam que a ex-secretária da receita- Dra. Lina, se encontrou sim com ela, ao ser intimada ao palácio para “agilizar” as coisas para as empresas do clã Sarney-da lista vip da receita-para que a lei não os alcançasse.
Karl Max ensinou que a história só se repete como farsa ou tragédia, e justiça social se faz com cobrança justa de impostos. Ao demitir funcionários de carreira do estado, porque se recusaram a fazer uso político de suas funções, o governo Lula se fez lesa pátria. Reflito então sobre Tiradentes que só existiu para nós como herói libertário, porque idealizou a revolta contra a taxação de vinte por cento do ouro nacional pelos portugueses.
Pergunto , quando se dará a nossa revolução e em que grau de intensidade, se como tragédia ou farsa. Um bom momento seria agora, quando nosso dinheiro foi auditado financiando estradas para Evo Morales enquanto o mesmo expulsa brasileiros na fronteira, ou após os acordos com o rico Vaticano, que não precisa mais pagar o que deve ao Brasil, ou os cerca de 100 bilhões de dólares do BNDES, via Odebrecht, para governos amigos do lulopetismo.
Tudo isto é injustiça social e mais está arraigado na sociedade de norte a sul do País. Em Minas, a alíquota real de ICMS sobre aviões é de 4%, enquanto a de automóveis populares é de 12%. Os pequenos produtores lutam contra a falta de financiamento, uma vez que dinheiro do BNDES é só para grandes conglomerados, como a Petrobras com 25 bilhões de reais/ano.
Se pelo menos parte deste dinheiro, por exemplo, 5 bilhões tivessem sido enviados para as milhares de incubadoras tecnológicas de nossas universidades, o País teria dado um salto de qualidade. O Facebook não existia há pouco mais de 10 anos, e 50% dos bens e serviços que vamos usar nos próximos cinco anos ainda serão criados, em várias partes do mundo. Principalmente em lugares onde haja um banco de fomento igual ao BNDES, porém voltado para justiça social de seu povo. Isto é sustentabilidade.
*José Carlos Nunes Barreto
Professor doutor e Sócio-diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
Stress e Qualidade de Vida do Trabalho
No ano em que é publicada a ISO 45001 dedicada à Saúde e à Segurança Ocupacional, relembro artigo originado da orientação do aluno Jean Tófoles Martins Bernardes no MBA de Gestão de Pessoas da antiga UNIMINAS hoje Pitágoras.10 anos depois, e após a pior recessão da história no País, a situação da saúde ocupacional de nossas lideranças, em organizações de todo tipo, piorou muito- e incluo aí os pesquisadores, de doutorado e pós doutorado, em que os níveis de suicídio cresceram de forma alarmante...Leia abaixo:
"Perder a vida não é a pior coisa que pode acontecer.A pior coisa é perder a razão de viver" Jo Nesbo
Seria o stress no trabalho uma epidemia global? Para responder a esta e outras questões sobre qualidade de vida no ambiente laboral, os professores Ana Maria Rossi, James Campbell Quick e Pamela L. Perrewé escreveram em conjunto com vários colaboradores, todos, como eles, doutores - o livro “Stress e Qualidade de Vida no Trabalho,” publicado pela Ed. Atlas em 2008.
Os autores narram a vivência do stress relacionado ao trabalho em diferentes ocupações. Utilizam para isso, uma ferramenta de breve avaliação do stress, que segundo descrições mede uma série de estressores relacionados ao trabalho, além de aferir também as conseqüências do stress, que são a falta de bem estar psicológico, a perda da saúde física e a insatisfação no emprego. O motivo para o meu interesse e de outros pesquisadores por este tema, se dá em virtude dos indícios de aumento de ocorrências do stress prolongado ou intenso no local de trabalho no Brasil, e via de conseqüência, de seus impactos negativos sobre a saúde mental e física dos indivíduos, principalmente como narrado pelo HEALTH AND SAFETY EXECUTIVE do Reino Unido, em que os resultados apontam para um nível de stress tal, que meio milhão de ingleses estarão completamente doentes em virtude disso.
Alertam também para o fato de que cerca de cinco milhões de pessoas disseram na pesquisa, sentir-se muito ou extremamente estressadas com seu trabalho,e conforme resultados publicados anteriormente no “Journal of Managerial Psychology” número 20 de 2005, o stress relacionado ao trabalho custa àquela sociedade cerca de 3,7 bilhões de libras esterlinas todos os anos.Quanto estaríamos gastando por aqui?
Uma sociedade avançada se preocupa em como reduzir o stress negativo do trabalho(sim, porque há o stress positivo,do qual não devemos abrir mão), enquanto nós ainda contamos nossos mortos aos milhares, em acidentes de trabalho , enquanto no cenário mundial este número chega a dois milhões de mortes por doenças ocupacionais e/ou acidentes, com um custo associado estimado em 1,5 trilhão de dólares /ano. Sensibilizado pela questão, trato do assunto em minhas aulas de “Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho” que ministro em vários cursos de Pós graduação, e tenho com isso conseguido alguns discípulos seguidores, que realizarão no futuro muito mais do que tenho feito, ao unir este tema, ao da qualidade dos processos e à qualidade ambiental.
Jean Tófoles Martins Bernardes é um deles e seu brilhante artigo “ A Incidência de Stress em Executivos de um Grupo Empresarial e suas particularidades”, me honra como seu orientador.Ele mostra em sua pesquisa que o andar de cima está doente com o stress (alguns já morreram), e as mulheres são as que mais sofrem principalmente com os sintomas psicológicos. Os dados mostrados em seu trabalho. corroboram com as pesquisas científicas do grupo acima citado, que destaca a vulnerabilidade de trabalhadores que exercem função de liderança, quanto à convivência com o stress organizacional. Propõe programas voltados para saúde mental nas organizações, voltados principalmente para essas lideranças, essenciais - segundo suas palavras - para suas empresas atingirem metas financeiras e corporativas.
Parabéns Jean!
José Carlos Nunes Barreto
Professor Doutor e Sócio diretor da DEBATEF Consultoria
debatef@debatef.com
"Perder a vida não é a pior coisa que pode acontecer.A pior coisa é perder a razão de viver" Jo Nesbo
Seria o stress no trabalho uma epidemia global? Para responder a esta e outras questões sobre qualidade de vida no ambiente laboral, os professores Ana Maria Rossi, James Campbell Quick e Pamela L. Perrewé escreveram em conjunto com vários colaboradores, todos, como eles, doutores - o livro “Stress e Qualidade de Vida no Trabalho,” publicado pela Ed. Atlas em 2008.
Os autores narram a vivência do stress relacionado ao trabalho em diferentes ocupações. Utilizam para isso, uma ferramenta de breve avaliação do stress, que segundo descrições mede uma série de estressores relacionados ao trabalho, além de aferir também as conseqüências do stress, que são a falta de bem estar psicológico, a perda da saúde física e a insatisfação no emprego. O motivo para o meu interesse e de outros pesquisadores por este tema, se dá em virtude dos indícios de aumento de ocorrências do stress prolongado ou intenso no local de trabalho no Brasil, e via de conseqüência, de seus impactos negativos sobre a saúde mental e física dos indivíduos, principalmente como narrado pelo HEALTH AND SAFETY EXECUTIVE do Reino Unido, em que os resultados apontam para um nível de stress tal, que meio milhão de ingleses estarão completamente doentes em virtude disso.
Alertam também para o fato de que cerca de cinco milhões de pessoas disseram na pesquisa, sentir-se muito ou extremamente estressadas com seu trabalho,e conforme resultados publicados anteriormente no “Journal of Managerial Psychology” número 20 de 2005, o stress relacionado ao trabalho custa àquela sociedade cerca de 3,7 bilhões de libras esterlinas todos os anos.Quanto estaríamos gastando por aqui?
Uma sociedade avançada se preocupa em como reduzir o stress negativo do trabalho(sim, porque há o stress positivo,do qual não devemos abrir mão), enquanto nós ainda contamos nossos mortos aos milhares, em acidentes de trabalho , enquanto no cenário mundial este número chega a dois milhões de mortes por doenças ocupacionais e/ou acidentes, com um custo associado estimado em 1,5 trilhão de dólares /ano. Sensibilizado pela questão, trato do assunto em minhas aulas de “Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho” que ministro em vários cursos de Pós graduação, e tenho com isso conseguido alguns discípulos seguidores, que realizarão no futuro muito mais do que tenho feito, ao unir este tema, ao da qualidade dos processos e à qualidade ambiental.
Jean Tófoles Martins Bernardes é um deles e seu brilhante artigo “ A Incidência de Stress em Executivos de um Grupo Empresarial e suas particularidades”, me honra como seu orientador.Ele mostra em sua pesquisa que o andar de cima está doente com o stress (alguns já morreram), e as mulheres são as que mais sofrem principalmente com os sintomas psicológicos. Os dados mostrados em seu trabalho. corroboram com as pesquisas científicas do grupo acima citado, que destaca a vulnerabilidade de trabalhadores que exercem função de liderança, quanto à convivência com o stress organizacional. Propõe programas voltados para saúde mental nas organizações, voltados principalmente para essas lideranças, essenciais - segundo suas palavras - para suas empresas atingirem metas financeiras e corporativas.
Parabéns Jean!
José Carlos Nunes Barreto
Professor Doutor e Sócio diretor da DEBATEF Consultoria
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