"Embora muitas coisas mudem, a maioria delas permanece perene"(modelo mental by John Nasbitt)
Ia começar escrevendo este artigo relembrando os assassinatos bíblicos tipo caim e Abel, mas desisti...pois a matéria prima do dia a dia supera todas informações bíblicas sobre essa banalização da vida, sinal dos tempos...
Sob nossos olhares descuidados, às vezes apenas observamos, outras vezes colaboramos e até somos autores de ações que gerarão dores e indiretamente até mortes.Falo de omissões. Da cobiça desenfreada por bens materiais.De vícios pequenos e grandes- interessante aquele organograma , numa propaganda contra o uso de drogas, em que aparece o usuário como financiador das barbáries do PCC, CV e demais organizações criminosas.
Da inveja nas relações do cotidiano, ao desejar se apoderar do prazer de outra pessoa está sentindo ao curtir um ser ou objeto, querer tomá-lo, na marra ou usando de subterfúgios...Sequências que gerarão discussões, roubos, corrupção e morte. Amigos contra amigos.Pais contra filhos.Irmãos contra irmãos.
O sociólogo Helmuth Schoeck, apud Tomei (1994), conceituou a inveja como:
“uma força que se situa no coração do homem como ser social , e que se manifesta
assim que dois indivíduos estão em condições de estabelecer uma comparação
recíproca.” Vários autores , por isso,preconizam que não se deve ficar exposto dentro de uma organização, inclusive família. Principalmente nos itens relações amorosas, comerciais, e de amizades bem sucedidas, porque alguém quererá tirar de você o prazer de vivê-las.
No limite essa pessoa poderá te matar para conseguir seu intento...Às vezes a gente escapa com vida,mas leva para sempre essas marcas...
Enfim, podemos afirmar que a inveja no coração do homem e da mulher, é um dos motores da banalização da vida,tornando-a perene desde os tempos da iniciação bíblica no gênesis.
Tal como magistralmente ensina John Nasbitt.
José Carlos Nunes Barreto
Professor Doutor e membro da Academia de Letras de Uberlândia( ALU)
debatef@debatef.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário