quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

A Banalização da Vida

"Embora muitas coisas mudem, a maioria delas permanece perene"(modelo mental by John Nasbitt)



Ia começar escrevendo este artigo relembrando os assassinatos bíblicos tipo caim e Abel, mas desisti...pois a matéria prima do dia a dia supera todas informações bíblicas sobre essa banalização da vida, sinal  dos tempos...


Sob nossos olhares descuidados, às vezes apenas observamos, outras vezes colaboramos e até somos autores de ações que gerarão dores e indiretamente até mortes.Falo de omissões. Da cobiça desenfreada por bens materiais.De vícios pequenos e grandes- interessante aquele organograma , numa propaganda contra o uso de drogas, em que aparece o usuário como financiador das barbáries do PCC, CV e demais organizações criminosas.


Da inveja nas relações do cotidiano, ao desejar se apoderar do prazer de outra pessoa está sentindo ao curtir um ser ou objeto, querer tomá-lo, na marra ou usando de subterfúgios...Sequências que gerarão discussões, roubos, corrupção e morte. Amigos contra amigos.Pais contra filhos.Irmãos contra irmãos.

O sociólogo Helmuth Schoeck, apud Tomei (1994), conceituou a inveja como: “uma força que se situa no coração do homem como ser social , e que se manifesta assim que dois indivíduos estão em condições de estabelecer uma comparação recíproca.” Vários autores , por isso,preconizam que não se deve ficar exposto dentro de uma organização, inclusive família. Principalmente nos itens  relações amorosas, comerciais, e de amizades bem sucedidas, porque alguém quererá tirar de você o prazer de vivê-las.


No limite essa pessoa poderá te matar para conseguir seu intento...Às vezes a gente escapa com vida,mas leva para sempre essas marcas...


Enfim, podemos afirmar que  a inveja no coração do homem e da mulher, é um dos motores da banalização da vida,tornando-a perene desde os tempos da iniciação bíblica no gênesis.


Tal como  magistralmente ensina John Nasbitt.


José Carlos Nunes Barreto
Professor Doutor e membro da Academia de Letras de Uberlândia( ALU)
debatef@debatef.com








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