"Nada a temer;Se não o correr da luta;Nada a fazer; Se não esquecer o medo;Abrir o peito;À força de uma procura;Fugir das armadilhas; da mata escura"(Milton Nascimento)
Vivi 40 dos meus 67 anos entre o Rio de Janeiro, Niterói e Santos, onde permaneci por 22 anos.Uberlândia foi a cidade do coração, e a escolhida para viver após a aposentadoria ,que apesar da idade ainda não se fez chegar. Quanto ao Rio , Niterói e Santos, três cidades conhecidas pelo prazer de viver à beira mar. Faz sentido observar as culturas das mesmas onde vivemos, e compará-las , para descobrir o que herdamos como maneira de ser e viver. Também para quem tem tempo e dinheiro, ir atrás da árvore genealógica, ajuda muito.Por isso o tema...Tenho pensado muito sobre isso, e tendo como metas para minhas próximas viagens de turismo, ir à África atrás de minhas raízes por parte de mãe, já que já estive na Holanda entendendo um pouco as do pai.
Todavia, muito há para se desvendar, das influências de um passado recente destas cidades litorâneas , notadamente o Rio e Santos,que possuem um povo aberto, afetuoso e com história- orgulhosos de seu passado- infelizmente, a partir do término das olimpíadas de 2016, uma queda vertiginosa nas arrecadações fiscais, tem levado o caos a estas cidades, notadamente ao Rio,e a operação Lava Jato, num ineditismo que merece nobre destaque, prendeu seus 3 ex- governadores por crimes dos mais variados contra a população...
Santos, com a queda na exploração do pré sal, o fechamento da siderúrgica em Cubatão-sua região metropolitana, além de sua cadeia de "suply chain", tem levado tristeza e penúria a este povo agora menos feliz. Todavia sua história é linda, com a hospedaria dos imigrantes,com o caminho do mar a instalar o solar da marquesa de Santos, a vida e o túmulo do patriarca da independência.Também o Rio , por ter sido capital da república por tanto tempo,berço da república, mesmo tão maltratada pelos governos federais-assim que se mudou a capital para o planalto central do País, se transformou no "tambor" do Brasil,com tudo que acontece por lá repercutindo, para o bem ou para o mal, em todo território nacional.
Em Uberlândia onde vivo há 22 anos(cinco como estudante de Engenharia e 17 após escolha como opção para envelhecer), acho interessante observar a seguir, algumas de suas características marcantes . Do portal do cerrado, vêem-se fazendas, indústrias, o polo logístico, e o posicionamento privilegiado e equidistante aos principais centros de produção e poder do País. Não se fica impunemente nesta posição.Há que se pagar o preço em termos de aculturamento, de descobertas, de influências.Um povo audacioso,que pensa grande.E a audácia distingue você do rebanho.
Sempre digo aos meus alunos: sejam ousados.Evitem a hesitação que coloca obstáculos no caminho, enquanto a audácia, bem colocada, os elimina.
Milton Nascimento, em sua música ensina" Doce ou atroz;Manso ou feroz;A vida me fez assim". Entendo que isso é conhecer a si mesmo,por exemplo,saber que da cultura do mar ,você ganha a contemplação, a poesia,e a cabeça aberta à pessoas e às situações.E, da cultura das montanhas e do cerrado, adquire um certo desconfiar, que lhe dá poder.Uma confiança de que tudo dará certo.Um saber das horas que correm, e ,que nos cobram ações e coerência. É lá que as pessoas descobrem, com seus sextos sentidos, O Espírito do Criador, a lhes imprimir firmeza de propósitos, e visões de dias melhores, com sonhos de repartir o pão, e as oportunidades.
Concluo com o verso forte da canção de Milton, que tem cara de Ouro Preto, Aleijadinho e Zumbi dos Palmares:
"Longe se vai sonhando demais;
Mas onde se chega assim;
Vou descobrir;
O que me faz sentir;
Eu caçador de mim"
Jose Carlos Nunes Barreto
Professor Doutor e Presidente da Academia de Letras de Uberlândia(ALU)
debatef@debatef.com
Blog do Consultor e Professor de Graduação e Pós Graduação José Carlos Nunes Barreto
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Boal e a Lei de Imprensa 2
" Temos a obrigação de inventar outro mundo; porque sabemos que outro mundo é possível.Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos, entrando em cena no palco da vida" Augusto Boal
Dia 3 de maio é o Dia Mundial de Liberdade de Imprensa, e em 2009, a efeméride foi presenteada com este digno destaque: O STF, cumprindo seu papel constitucional, ao remover por 7x4 dos ministros, o entulho autoritário representado pela Lei de Imprensa de 1967.Quando é para criticá-lo ,devemos fazê-lo, porém, quando é para agradecer, e parabenizar, o meio é o mesmo, até porque aquele diploma sepultado,dava muito trabalho à corte, com inúmeros destes processos bloqueando espaço de outros prioritários à vida da Nação, como acontece hoje, com o instituto do foro privilegiado de mais de 50000 autoridades no País.
No caso da lei de imprensa, terminados os 21 anos de autoritarismo, a cacicagem política, bem como grupos econômicos, usavam a famigerada lei,com a mesma voracidade e truculência, e com o mesmo objetivo:calar adversários e críticos, esterilizar opiniões e louvar o pensamento único.
Este escriba, por exemplo- me permita o caro leitor, chegou ao STF por meio de sua defesa, durante um julgamento de ação, em que aparece como réu por delito de opinião( o oponente se baseou na lei) , porque em um dos seus artigos semanais, criticava um senador da República desta região.Me defendi com um único e bom advogado, enquanto o outro lado, é claro,tinha um batalhão.O Processo já transitou em julgado, e a partir deste marco jurídico, podemos comemorar com uma forma "boaliana" de construir a cena,através deste grandioso palco - nação:
" Temos a obrigação de inventar outro mundo; porque sabemos que outro mundo é possível.Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos, entrando em cena no palco da vida"
Este era Augusto Boal ,com seu legado de luta com a cabeça, ao criar o "Teatro do Oprimido".E entre outras coisas, ele ensinava que cidadão , não é aquele que vive em sociedade, mas sim aquele que a transforma ,e, lenda viva que era,criou na dramaturgia , uma forma de encenar o político e o social, que encantou ,e formou, uma geração de dramaturgos da estirpe de Oduvaldo Viana Filho, Jorge Andrade, Gianfrancesco Guarnieri ,entre outros- além de seus discípulos ,que passaram a integrar academias em Universidades ,criando um mercado cultural, que culminou na exportação de produtos da teledramaturgia nacional , reconhecida hoje, como excelente em todo mundo.
Naquela vitória do STF, vejo a esfinge do Boal que por ela lutou- justamente pela liberdade de expressão e pela transparência de propósitos .Já o senador que me processou, representa exatamente o contrário ,e é, infelizmente a atual cara do Congresso Nacional.
Dia 3 de maio é o Dia Mundial de Liberdade de Imprensa, e em 2009, a efeméride foi presenteada com este digno destaque: O STF, cumprindo seu papel constitucional, ao remover por 7x4 dos ministros, o entulho autoritário representado pela Lei de Imprensa de 1967.Quando é para criticá-lo ,devemos fazê-lo, porém, quando é para agradecer, e parabenizar, o meio é o mesmo, até porque aquele diploma sepultado,dava muito trabalho à corte, com inúmeros destes processos bloqueando espaço de outros prioritários à vida da Nação, como acontece hoje, com o instituto do foro privilegiado de mais de 50000 autoridades no País.
No caso da lei de imprensa, terminados os 21 anos de autoritarismo, a cacicagem política, bem como grupos econômicos, usavam a famigerada lei,com a mesma voracidade e truculência, e com o mesmo objetivo:calar adversários e críticos, esterilizar opiniões e louvar o pensamento único.
Este escriba, por exemplo- me permita o caro leitor, chegou ao STF por meio de sua defesa, durante um julgamento de ação, em que aparece como réu por delito de opinião( o oponente se baseou na lei) , porque em um dos seus artigos semanais, criticava um senador da República desta região.Me defendi com um único e bom advogado, enquanto o outro lado, é claro,tinha um batalhão.O Processo já transitou em julgado, e a partir deste marco jurídico, podemos comemorar com uma forma "boaliana" de construir a cena,através deste grandioso palco - nação:
" Temos a obrigação de inventar outro mundo; porque sabemos que outro mundo é possível.Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos, entrando em cena no palco da vida"
Este era Augusto Boal ,com seu legado de luta com a cabeça, ao criar o "Teatro do Oprimido".E entre outras coisas, ele ensinava que cidadão , não é aquele que vive em sociedade, mas sim aquele que a transforma ,e, lenda viva que era,criou na dramaturgia , uma forma de encenar o político e o social, que encantou ,e formou, uma geração de dramaturgos da estirpe de Oduvaldo Viana Filho, Jorge Andrade, Gianfrancesco Guarnieri ,entre outros- além de seus discípulos ,que passaram a integrar academias em Universidades ,criando um mercado cultural, que culminou na exportação de produtos da teledramaturgia nacional , reconhecida hoje, como excelente em todo mundo.
Naquela vitória do STF, vejo a esfinge do Boal que por ela lutou- justamente pela liberdade de expressão e pela transparência de propósitos .Já o senador que me processou, representa exatamente o contrário ,e é, infelizmente a atual cara do Congresso Nacional.
O Resgate de Mim 2
"Tantas vezes me mataram;
Tantas vezes eu morri;
Mas agora estou aqui;
Ressuscitando;
Agradeço ao meu destino;
E a essa mão;
Com um punhal;
Que me matou tão mal;
E eu segui cantando..."(Renato Teixeira)
Durante minha jornada de escritor de artigos em jornais, fui perseguido em locais de trabalho e até processado com base em leis de imprensa da ditadura, que ajudei a derrubar no STF, quando, como professor e com um único e bom advogado ,enfrentei um poderoso senador com seu batalhão de togados. E que motivo é esse que motivou o processo, indaga o leitor e eu respondo: o delito de opinião. Um punhal em nossas gargantas para nos fazer calar.
Durante mais de 15 anos critiquei o palácio do Planalto de FHC à Dilma e Temer, e nenhum deles mandou a Polícia Federal me prender, todavia um senador biônico ( pagou a campanha e substituiu quem tinha voto) poderosíssimo, tentou me intimidar como é comum nas elites cruéis e surdas, que porventura representa aqui em Uberlândia. Confesso que pensei em parar...mas me lembrei de outras mãos , com outros punhais, que já passaram por minha vida, e o Grande Arquiteto do Universo de todas me livrou e me fez seguir:
"Cantando ao sol;
Como uma cigarra;
Depois de um ano embaixo da terra;
Igual a um sobrevivente;
Regressando da guerra"
Os versos da canção de Renato Teixeira, falam por mim e me inspiram.
Acreditei na justiça do meu País , e, apesar dela ainda nos dever muito, me valeu, e , acredito que tem melhorado a olhos vistos, bastando observar as prisões e julgamentos da Lava Jato.
Graças ao artigo, conseguimos ser um instrumento de justiça social , de mudança e persuasão. Chorar com tantos quando for preciso. Cantar com lágrimas nos olhos e um coração contente, por estar dentro da sua missão ...do seu chamado:
"Tantas vezes me afastaram;
Tantas reapareci;
E por tudo que vivi;
Vivi chorando;
E depois de tanto pranto;
Eu aos poucos percebi;
Que o meu sonho não tem dono...e segui cantando"
"Cantando ao sol; Como uma cigarra; Depois de um ano embaixo da Terra; Igual a um sobrevivente; Regressando da guerra..."
Jose Carlos Nunes Barreto
Professor Doutor e Presidente da Academia de Letras de Uberlândia(ALU)
debatef@debatef.com
Tantas vezes eu morri;
Mas agora estou aqui;
Ressuscitando;
Agradeço ao meu destino;
E a essa mão;
Com um punhal;
Que me matou tão mal;
E eu segui cantando..."(Renato Teixeira)
Durante minha jornada de escritor de artigos em jornais, fui perseguido em locais de trabalho e até processado com base em leis de imprensa da ditadura, que ajudei a derrubar no STF, quando, como professor e com um único e bom advogado ,enfrentei um poderoso senador com seu batalhão de togados. E que motivo é esse que motivou o processo, indaga o leitor e eu respondo: o delito de opinião. Um punhal em nossas gargantas para nos fazer calar.
Durante mais de 15 anos critiquei o palácio do Planalto de FHC à Dilma e Temer, e nenhum deles mandou a Polícia Federal me prender, todavia um senador biônico ( pagou a campanha e substituiu quem tinha voto) poderosíssimo, tentou me intimidar como é comum nas elites cruéis e surdas, que porventura representa aqui em Uberlândia. Confesso que pensei em parar...mas me lembrei de outras mãos , com outros punhais, que já passaram por minha vida, e o Grande Arquiteto do Universo de todas me livrou e me fez seguir:
"Cantando ao sol;
Como uma cigarra;
Depois de um ano embaixo da terra;
Igual a um sobrevivente;
Regressando da guerra"
Os versos da canção de Renato Teixeira, falam por mim e me inspiram.
Acreditei na justiça do meu País , e, apesar dela ainda nos dever muito, me valeu, e , acredito que tem melhorado a olhos vistos, bastando observar as prisões e julgamentos da Lava Jato.
Graças ao artigo, conseguimos ser um instrumento de justiça social , de mudança e persuasão. Chorar com tantos quando for preciso. Cantar com lágrimas nos olhos e um coração contente, por estar dentro da sua missão ...do seu chamado:
"Tantas vezes me afastaram;
Tantas reapareci;
E por tudo que vivi;
Vivi chorando;
E depois de tanto pranto;
Eu aos poucos percebi;
Que o meu sonho não tem dono...e segui cantando"
"Cantando ao sol; Como uma cigarra; Depois de um ano embaixo da Terra; Igual a um sobrevivente; Regressando da guerra..."
Jose Carlos Nunes Barreto
Professor Doutor e Presidente da Academia de Letras de Uberlândia(ALU)
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SOS Segurança2
Anos atrás um avião bandeirante, com 30 anos de idade e superlotação, caiu na amazônia, matando 24 pessoas de uma mesma família. O piloto tentou repetir o pouso heróico do rio Hudson, mas aqui, encontrou enormes toras de madeira submersas , precipitando o desastre. Nas mídias, apareceu o drama familiar, agravado pelo fato de que normas de segurança, mais uma vez foram desrespeitadas, ao não se contabilizar sete crianças viajando em colos de parentes. O órgão que deveria fiscalizar não fez seu papel, numa região carente de transporte, em que uma viagem fluvial, também insegura, com gaiolas superlotadas, levaria dias. E gostaria de lembrar, em homenagem aos o dia do Engenheiro e do técnico de segurança, o quanto a Nação perde, por não respeitar essas normas.
Faz um ano que o avião com o time da chapecoense, caiu nos arredores do aeroporto de Medelin na Colômbia, ceifando dezenas de vidas, por causa de uma trivial pane seca, além uma série de outras irregularidades no voo.
Já a tragédia da boite Kiss, em Santa Maria faz 4 anos, e os responsáveis até hoje não foram punidos, além do que, centenas de espaços públicos em uso no Brasil, e sem fiscalização adequada,padecem dos mesmos erros estruturais daquele ambiente de lazer noturno. Infelizmente ,muitos pais brasileiros, ainda chorarão a mesma dor daqueles progenitores gaúchos.
Continuando, não dá para esquecer também , do maior desastre de mineração do mundo , ocorrido em Mariana MG, com a subsidiária da Vale, a Samarco, que matou dezenas de pessoas além do rio Doce, deixando milhões sem água para beber, sem trabalho, matando também fauna e flora em MG e Espirito Santo, afetando paraísos até então preservados na costa marítima deste estado.
No momento em que escrevo este artigo, centenas de indivíduos estão se acidentando, ou morrendo, por não respeitarem normas de segurança,quiçá sendo atingidos por quem não as respeita. E, o enredo se repetirá sempre : comigo não acontece. Ou vai ser só desta vez. Como resultado, temos números de mortos de uma verdadeira guerra no País, só de vitimados por acidente, já que vivemos outra de verdade , com mutilados e mortos por fuzis, que entram e saem pelas nossas fronteiras- elas como se peneiras fossem- e pior ,vão parar nas mãos de bandidos .
Finalizando, a segurança deve portanto, ser aprendida e seguida como norma de vida , pois caso contrário, será ela a testemunha da história a lacrar o caixão dos recalcitrantes, imprudentes, e irresponsáveis.
Jose Carlos Nunes Barreto
Professor Doutor e Presidente da Academia de Letras de Uberlândia(ALU)
debatef@debatef,com
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Por um Novo Pacto : Projeto de Nação
Em 2008 fiz publicar no site do IPEA , e no jornal "O Estado de Minas", este artigo, que adapto aos dias atuais, e submeto ao escrutínio dos meus leitores , para os debates rumo à 2018.
Por um Novo Pacto : Projeto de
Nação
Sempre
acreditei na eficácia dos pactos e acordos de guerra. O Pacto de Moncloa, por
exemplo, selou o destino de desenvolvimento econômico e social da Espanha,
depois das trevas do franquismo- apesar das lutas separatistas da Catalunha
ainda persistirem e turvarem o horizonte daquele País. As estratégias de não
agressão fazem a diferença entre a vitória ou não em batalhas. E, a sociedade
brasileira tem construído pactos em momentos críticos ao longo da sua história.
Todavia, após o "empeachment" da ex- presidente Dilma , a divisão
odiosa entre esquerda e direita, separou irmãos, e se agravou, com a descoberta
de crimes perpetrados pelos governantes e partidos políticos, a partir dos
desdobramentos da Lava Jato. O STF, na posse da ministra Carmen Lúcia,
parecia uma corte que ajudaria a destravar esta luta, ao homologar delações
premiadas cruciais para punir políticos com foro privilegiado. Mas para
surpresa geral, em voto minerva, uma juíza titubeante, quase gaguejando,
colocou nas mãos do congresso e casas legislativas, o destino das punições de
seus próprios pares, ao soltar o senador Aécio Neves, de sua merecida prisão
domiciliar. Estava configurado aí um grande acordão de criminosos contra a
população, que clama contra a corrupção: Ministros do STF,Temer, Lula, FHC,
Collor, Sarney, e casas legislativas em todos os níveis. O reinado do novo
patrimonialismo, a usurpação de dinheiro e poder do povo, com a gestação de um
ovo de serpente, que pode custar o futuro do Brasil, ao coloca-lo nas mãos de futuros salvadores
da Pátria, fardados ou não.
Tudo isso
coincidindo com o final de um ciclo, que infelizmente não nos foi favorável,
com estagnação de lideranças em torno de pessoas que transferiram recursos do
Tesouro Nacional em cifras trilionárias, para fora do País, e para suas próprias arcas, a fim de sustentar um projeto de
poder socialista e maluco, com alta da inflação, 13 milhões de desempregados, e a
desesperança da populaçao que grita ladrão! ladrão! , enquanto os juízes da
lavajato arrestam milhões encontrados nas contas destes que , agora condenados,
esperam a sentença de prisão pelos crimes de lesa pátria contra a Nação. Milhões
de trabalhadores voltam ao nível de pobreza anterior à década passada, e somos
obrigados a ouvir “a narrativa” do ancién regime, à la Goebels,de que um golpe
tirou do poder um governo excelente e impoluto. A Petrobrás que o diga.O povo
também.
O termo
brasilinização,cunhado por Michael Lind no livro “The Next American Nation”,
significa desde seu lançamento ao redor do mundo, o aumento da lacuna entre ricos
e pobres, que os Think Thanks, demonstram ter aumentado criticamente nesta
ultima década, e cá entre nós , derivam no auto isolamento dos mais ricos, em
bairros fechados, escolas privadas, custeados por caríssimos sistemas de
seguranças, face ao vertiginoso aumento da criminalidade.Pergunto se há coisa
pior.Precisamos por isso de um projeto de nação, que emergirá depois deste caos
estabelecido pelos socialistas e seus ladrões.E o mesmo terá suas colunas
fundadas na real valorização do homem e da mulher, como capital social e político
deste imenso País. Uma liderança nova ou pelo menos renovada, que apresente
propostas estruturantes para estes milhões de seres humanos roubados e humilhados,
estará captando mentes e corações para construção de um novo tempo , este é o
pacto.
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