Blog do Consultor e Professor de Graduação e Pós Graduação José Carlos Nunes Barreto
domingo, 10 de novembro de 2024
Produção de Hidrogênio
Produção de hidrogênio a partir de fontes renováveis pode consolidar protagonismo do Brasil na nova economia Redação Exame- Publicado em 14 de junho de 2024 às 10h08. Pelo Deputado Arnaldo Jardim(créditos)*
A produção de Hidrogênio a partir de fontes renováveis pode consolidar o protagonismo do Brasil na nova economia: A Economia de Baixo Carbono. No último dia 03, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anunciou, como prioridade, no segundo semestre, a pauta de Desenvolvimento Verde, que inclui a regulação das Eólicas Offshore, o Mercado de Carbono e o marco regulatório do Hidrogênio de baixo carbono, considerado o vetor energético do futuro e a principal estratégia de descarbonização da economia mundial. Veja também • Reforma Tributária: veja os próximos passos do novo sistema de impostos • Deputados pedem para acelerar votação de projeto que amplia fiscalização sobre combustíveis • Comissão do Senado pode votar projeto que regulamenta IA A regulamentação do Hidrogênio vem sendo objeto de análise nas duas Casas do Congresso Nacional, após a apresentação dos Projetos de Lei nº 725/22 e nº 1878/22, no Senado Federal, e dos Projetos de Lei nº 2308/23 e nº 3452/23, na Câmara dos Deputados, onde, inclusive, foi criada a Comissão Especial de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde – CEENERGIA, da qual sou presidente e cuja principal tarefa é a elaboração uma legislação para o setor. O Plano de Trabalho da CEENERGIA prevê a realização de 13 Audiências Públicas com a participação de representantes de governo, de universidades, de centro de pesquisa e entidades do setor produtivo, bem como de 6 Mesas Redondas nos estados, para que os membros da Comissão possam visitar projetos de produção de H2 em desenvolvimento. Já realizamos 3 Audiência Públicas e as contribuições recebidas reforçam a importância de ouvir todos os segmentos que possam ser impactados por essa legislação. Destaco, por exemplo, a virtuosidade das fontes renováveis, eólica e solar, na produção do hidrogênio por meio da eletrólise, especialmente no nordeste brasileiro – o Brasil tem vantagens competitivas e comparativas competitivas para competir no mercado internacional. Mas não podemos nos esquecer do potencial de produção de H2 a partir da biomassa, principalmente com a utilização dos resíduos da indústria sucroenergética, cujo custo de produção tem se mostrado mais competitivo quando comparado a outras rotas tecnológicas. É importante ressaltar que, nesse processo de transição, o uso de infraestrutura existente será muito relevante para o desenvolvimento desse mercado. As centenas de “biorrefinarias” existentes no país serão fundamentais para fomentar a nova economia do hidrogênio e sua cadeia de suprimentos. Certamente, podemos produzir hidrogênio para exportar – a União Europeia será um grande consumidor-, mas o H2 precisa ser utilizado na descarbonização dos nossos processos produtivos, a chamada neoindustrialização!
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