quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Análise de Risco em Máquinas e Equipamentos Industriais

José Carlos Nunes Barreto A autora oferece nesta apostila e curso, uma visão da evolução histórica da manutenção, partindo das gerações iniciais e chegando à Manutenção Produtiva Total- TPM, assim como, detalha um hígido estudo sobre arranjo físico, com os diferentes tipos de leiautes, que atendem às características dos processos projetados. Todavia, adverte que alguns processos podem exigir um mix de layouts para suas execuções e, são mostrados nela bons exemplos disso. Neste trabalho, também são apresentados conceitos fundamentais, derivados das Normas regulamentadoras-NRs, para Segurança no Trabalho em instalações e serviços de eletricidade (NR10), bem como a segurança no canteiro de obras (NR18) (Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, in apostila de Engenharia de Segurança do Trabalho. Editora Faculdade Única, Ipatinga,2021). Ainda segundo a autora, esta lavra é baseada em uma pesquisa qualitativa, desenvolvida a partir das referências bibliográficas, cujo principal objetivo, é apresentar a importância de observar todos aspectos constantes das NRs, integradas e complementares, como forma de prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e instalações, e os resultados revelam que, as manutenções corretiva,e preventiva, são importantes para a boa segurança do ambiente, e segurança dos trabalhadores. Um especial destaque para as condições inseguras, em um ambiente laboral: Os acidentes de trabalho, podem ocorrer de diversas formas, e podem ser causados por uma miríade de situações, dentre elas, cabe lembrar as condições inseguras, que estão relacionadas aos perigos, aos quais os trabalhadores estão submetidos, e, devem ser controlados e/ ou eliminados, de modo a contribuir para o sucesso das atividades de produção, com segurança e qualidade. Exemplos dessas condições, podem ser facilmente observadas no ambiente organizacional, e. se caracterizam pela falta de manutenção em máquinas, equipamentos e ferramentas necessárias ao trabalho; dispositivos de segurança com defeito; instalações projetadas de modo precário, entre muitas outras causas. Nesse sentido, prossegue a autora, para alcançar este objetivo, o profissional habilitado, deve elaborar um projeto de instalação. Esse projeto, deve ser único e exclusivamente pensado para aquela destinação. Com o intuito de manter a segurança, e a qualidade da produção em dia, um programa de manutenção periódico, específico, deve ser elaborado e implementado, devendo conter ferramentas, que promovam o monitoramento dos desempenhos de máquinas, equipamentos e instalações. (Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, in apostila de Engenharia de Segurança do Trabalho. Editora Faculdade Única, Ipatinga,2021). Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas ( ABNT) de 1994,manutenção é entendida como, uma combinação de ações técnicas e administrativas(inclusive as de supervisão) que objetivam manter, ou recolocar, um item em condições favoráveis para desempenhar uma função requerida(ABNT,1994). A definição do termo “Manutenção”, passou por diferentes processos de evolução. Primariamente, para o minidicionário da língua portuguesa (BUENO, 2001, p.11). Manutenção é, “o ato ou efeito de manter, gerenciar, administrar e conservar”. Entretanto, esse conceito, não preenche as necessidades do setor, tendo sido necessário que os autores, propusessem uma nova ideia, que objetivasse atender a um processo de produção, ou de serviço, com confiabilidade, segurança, custo adequado, e com a preservação do MA. Nesse sentido Kardec e Nascif (2013, p.13) declaram que: “Para exercer papel estratégico, a manutenção precisa estar voltada para os resultados empresariais da organização. É preciso, sobretudo, deixar de ser apenas eficiente para se tornar eficaz, ou seja, não basta apenas reparar o equipamento ou instalação tão rápido quanto possível, mas é preciso principalmente manter a função do equipamento para a operação, reduzindo a probabilidade de uma parada de produção não planejada”. Na mesma linha, Soeiro, Oliveira e Lucato (2017), dizem que a manutenção nas últimas décadas, deixa de ser um instrumento de mero reparo, e se torna um meio primordial para o alcance dos objetivos de uma organização. As maiores complexidades dos equipamentos, fizeram da manutenção, uma função complexa, que se encontra dotada de novas técnicas, de modernas ferramentas de gestão e de inovadoras abordagens. Dessa forma, Soeiro, Olívio e Lucato (2017), dizem que, para gerenciar corretamente os modernos meios de produção, é necessário pensar em métodos e sistemas de planejamento, controle e execução, eficazes e viáveis economicamente. Os autores acima citados, continuam , afirmando que a confiabilidade e a disponibilidade dos produtos, se tornaram imprescindíveis, com o crescimento da automação e da mecanização, maior compartilhamento entre diferentes setores, como o de saúde; telecomunicações; processamento de dados e gerenciamento. Entretanto, maior automação, pode significar maiores falhas, como por exemplo, falhas em maquinários, que podem afetar a pontualidade da rede de transporte, e o controle climático, o que pode acarretar menor capacidade de produção, e queda nos padrões de qualidade estabelecidos. Sendo assim, apresentamos a terceira geração, o conceito de manutenção preditiva, como muito bem expressado por Soeiro, Olívio e Lucato (2017): “É um conjunto de programas especiais (análise e medição de vibrações, termografia, análise de óleo, etc...), orientados para o monitoramento de máquinas e equipamentos em serviço. Sua finalidade é prever falhas e detectar mudanças no estado físico que exigiriam serviços de manutenção, com a antecedência necessária para evitar prejuízos maiores”. Segundo a ABNT, manutenção preditiva é a que permite garantir uma qualidade de serviço desejado, com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando meios de supervisão centralizados, ou de amostragens, para reduzir ao mínimo a manutenção preventiva, e por conseguinte, a manutenção corretiva (Associação BRASILEIRA DE Normas Técnicas- ABNT,1994) A Manutenção centrada em Confiabilidade-MCC, mantém a segurança e a qualidade dos equipamentos, ou seja, é um programa de gestão que garante as funções, as condições à economia, e o desempenho operacional, para que não afete o MA. Dessa maneira, os autores Soeiro, Olívio e Lucato (2017) ratificam que a MCC, preza pela diminuição da atuação das manutenções corretiva e preventiva, por meio do desenvolvimento de atividades mais eficientes, e por técnicas aprimoradas de análise de falhas. O pilar da manutenção de qualidade, segundo os autores (LAMPKOWSKI, MASSOV, CARRIJO,2006), garante a qualidade no processo, elimina além das reclamações de clientes, o número de homens/hora, utilizados para inspeção dos produtos. Ainda segundo os mesmos, a Qualidade Intrínseca Adquirida, pode ser entendida como a segurança que está garantida, mesmo na presença de falhas. A ideia de um projeto, que seja intrinsicamente seguro, converge, com o conceito de prevenção, e podemos considerar como uma chave de ouro, para finalizarmos a jornada deste relatório, com esta técnica, que é muito utilizada para garantir a segurança de instrumentos, em atmosferas potencialmente explosivas (MORAES,2010). REFERÊNCIA Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, in apostila de Engenharia de Segurança do Trabalho. Editora Faculdade Única, Ipatinga,2021)

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